Insatisfação
Cerca de 500 pacientes com disfunções sexuais procuram
todos os meses o Centro de Referência da Saúde do Homem, em São Paulo.
Entre eles, 25% procura tratamento para a ejaculação
precoce.
A ejaculação precoce ocorre quando o homem chega ao auge
da relação em um curto espaço de tempo e com poucos estímulos sexuais.
Este "descontrole" pode acontecer antes mesmo
da penetração, durante as preliminares, e causa constrangimento e insatisfação
ao casal.
Ejaculação precoce
A ejaculação precoce é mais comum em jovens e no encontro
com novos parceiros - quando não há intimidade entre as duas pessoas.
A ansiedade intensa que acomete o homem antes do sexo,
principalmente pelo medo de não corresponder às expectativas da parceira, é um
dos principais vilões do bom desempenho sexual.
Outra característica em comum entre os pacientes que mais
se queixam do problema é a timidez excessiva.
"A insegurança em relação à própria aparência, e
muitas vezes a inexperiência, geram grande pressão psicológica no homem. A
consequência deste 'transtorno ansioso' é o aceleramento da ejaculação",
explica o médico coordenador do serviço de urologia Cláudio Murta.
Tempo de uma relação sexual
Quando não ligada a causas emocionais, a ejaculação
precoce pode ser decorrente de fatores orgânicos como distúrbios neurológicos.
O diagnóstico do distúrbio e a indicação de tratamento
devem ser realizados por um especialista, que vai avaliar a frequência com que
estes episódios se repetem e o quanto eles influenciam na satisfação do casal.
O Dr. Murta acrescenta que o uso de medicamentos ou de
cremes que prometem retardar a ejaculação, indicados por amigos ou disponíveis
na internet, não são aconselhados e oferecem riscos a saúde.
Cientistas norte-americanos estão testando uma nova
abordagem de tratamento contra a ejaculação precoce, baseada em calor.
Sobre o tempo "normal" de uma relação sexual, o
estudo mais recente sobre o tema, feito por cientistas dos EUA e do Canadá,
mostra que uma relação sexual satisfatória para o casal dura entre 3 e 13
minutos.
Boas relações sexuais duram minutos, e não horas, dizem
terapeutas.
Diário da Saúde.
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