De acordo com cientistas, o apetite sexual masculino é a causa as guerras; ao menos a maioria dos conflitos humanos, dos “hooligans” do futebol até as disputas religiosas.
O instinto “guerreiro” masculino significa que os homens estão programados para serem agressivos contra qualquer um que pareça ser estranho.
Em termos evolucionários, a violência ajudou alguns de nossos antepassados a aumentar seus status e ganhos materiais, mas em termos modernos, esse tipo de comportamento pode levar a conflitos de grande escala.
Em contraste, os pesquisadores afirmam que as mulheres têm uma tendência natural a “compreender e apoiar”, o que implica em tentativas de resolver conflitos de maneira pacífica, para proteger as crianças.
O novo estudo é uma revisão para a hipótese do “homem guerreiro”. Ele tenta mostrar que em todas as culturas, ao longo da história, os homens tiveram mais tendência a usar a violência do que as mulheres.
A atitude “tribal” dos homens teria como finalidade última o aumento das chances de se reproduzir, similar ao comportamento territorial dos chimpanzés.
O novo estudo também examinou evidências que sugerem que o sexo masculino tem um senso maior de identidade de grupo do que o feminino, desenvolvendo laços mais fortes quando confrontados.
Os especialistas dizem que esse tipo de comportamento, contra pessoas de fora, foi importante no passado, “mas pode não ser funcional nos tempos modernos, e até contraprodutivo”.
Algumas vezes, isso resultou em guerras gigantes entre países e impérios, chegando até as lutas constantes entre gangues urbanas e torcedores de futebol.
Mark van Vugt, que liderou o estudo, comenta: “A solução para os conflitos, que são um problema comum em todas as sociedades modernas, continua indefinida. Uma das razões para isso talvez seja a dificuldade em mudar a nossa maneira de pensar, que vem se desenvolvendo por milênios”.
A revisão sugere que a mente humana é formatada de um modo que tende perpetuamente para o conflito contra os ‘diferentes’. “Nós vemos um comportamento similar nos chimpanzés. Por exemplo, os machos ficam monitorando continuamente as fronteiras de seus territórios”, explica. “Se uma fêmea de outro grupo chega perto, ela pode ser persuadida para migrar.
Mas se um macho passa muito os limites, ele pode ser brutalmente machucado e até morto”, adiciona.
Uma pesquisa de 2008 mostrou que a evolução da agressividade nos homens é derivada da luta por parceiras e territórios. O estudo mostrou que nossos genes podem ter um impacto significativo em traços como a agressividade, o que significa que no curso de nossa história, os grupos mais agressivos acabaram “selecionados naturalmente”.
Por conquistarem mais mulheres e deixarem mais descendentes como sinal de vitória, seus traços genéticos foram passados para frente.
Hypescience!!!
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