Dieta unânime
A chamada dieta Mediterrânea, que é mais um jeito de se alimentar do que uma dieta no sentido tradicional do termo, garante uma vida mais longa e mais saúde.
Este é o resultado unânime de quatro estudos realizados pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
Mais quatro estudos, na verdade, porque a dieta Mediterrânea vem sendo estudada há mais de meio século, devido aos efeitos benéficos sobre a longevidade do jeito de se alimentar das populações ao redor do Mar Mediterrâneo.
Dieta Mediterrânea
A chamada dieta Mediterrânea é marcada por um elevado consumo de peixes e vegetais, castanhas e frutas, e um baixo consumo de produtos de base animal, como carnes e leite.
Cientista destaca ingredientes sagrados da alimentação mediterrânea
E não apenas a longevidade é influenciada: as populações que adotam este estilo de alimentação têm melhor saúde em geral.
A dieta Mediterrânea é reconhecida como patrimônio cultural intangível da humanidade pela UNESCO.
Anos extras
E por que eram necessários mais quatro estudos sobre a dieta Mediterrânea?
Porque os pesquisadores suecos queriam avaliar seus efeitos sobre pessoas de todas as idades.
Eles usaram o chamado "estudo H70", que acompanha pessoas por mais de 40 anos - agora elas estão na casa dos 70 anos de idade.
Os resultados mostram que as pessoas que adotaram um estilo de alimentação mais próximo da dieta Mediterrânea têm até 20% mais chances de viverem mais.
"Na prática, isto significa que as pessoas idosas que adotaram uma dieta Mediterrânea vivem de 2 a 3 anos mais do que as pessoas com dieta tipicamente ocidental," afirmou Gianluca Tognon, que liderou os estudos.
Qualquer idade
O segundo estudo fez o mesmo na Dinamarca, concluindo que a dieta Mediterrânea aumenta a longevidade.
O terceiro estudo acompanhou pessoas jovens, também na Suécia.
Finalmente, um estudo analisou os efeitos da dieta Mediterrânea sobre a saúde geral de crianças.
"A conclusão que podemos tirar desses estudos é que não há dúvida de que a dieta Mediterrânea está associada a uma melhor saúde, não só para os idosos, mas também para os jovens," afirmou Tognon.
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