sejam bem vindos!!!

Mentes em Ação,significa pensar,conhecer,entender,significa também medir,ponderar as ideias.( Fazer Reciclaaação )

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Porque as datas festivas nos deixam nostálgicos!!!


Dias especiais, como o Natal e o Ano Novo, nos trazem memórias de tempos antigos, e talvez até de pessoas que amamos. A doce nostalgia nos ajuda a ter uma sensação de conexão, tanto nos dias de festa quanto nos comuns. E, para a psicóloga Krystine Batcho, a nostalgia pode trazer uma ideia de alívio para quem está vivendo tempos difíceis na vida.

A nostalgia já foi definida por vários teóricos. O termo foi originalmente cunhado em 1688, por um médico que queria categorizar a saudade que os soldados tinham de casa. Ele via o sentimento como uma doença física experimentada pelos jovens na guerra, longe de casa pela primeira vez. Naquela época, sem telefone ou internet, estar longe podia ser muito traumático. E daí vários sintomas surgiam, até anorexia, decorrente da falta de apetite.

Hoje, os teóricos fazem importantes distinções entre dois tipos diferentes de nostalgia, a histórica e a pessoal. Ambas são psicológicas e classificadas como estados emocionais.
O primeiro tipo tem relação com ter bons sentimentos ou se sentir atraído por tempos em que o individuo às vezes nem era nascido. Um exemplo é um de nós sentir nostalgia pelo período Vitoriano.

O segundo é o uso mais comum do termo nostalgia, e também o tipo mais estudado. Você já deve imaginar que são os momentos em que sentimos emoções por algo que já vivemos. É o tipo autobiográfico da nostalgia.

O que confunde os estudos é que algumas pessoas falam da nostalgia como um traço de personalidade (alguém mais ou menos nostálgico), e outros como um humor passageiro, por exemplo, “me sinto mais nostálgico no Natal”. E você pode definir o sentimento como achar melhor.

A nostalgia como um humor, quase todos concordam que é universal. Até crianças podem ser nostálgicas. Por exemplo, ela pode ficar nesse “estado de espírito” quando falar de brinquedos antigos.

Batcho, que estuda a nostalgia, afirma que a sensação é importante para manter um senso constante de quem você é. “Você pode se referir a isso como um senso ou consciência de identidade”.

Nesse sentido, em situações traumáticas, que mudem muito o estilo de vida ou a situação de uma pessoa, a nostalgia ajuda a lhe lembrar de quem você é.

Para a psicóloga, a idade que apresenta os picos de nostalgia é a jovem adulta. “Essa fase é muito importante psicologicamente e no desenvolvimento próprio, onde os indivíduos descobrem o que querem ser”.

E, para as datas especiais, como o Natal ou o aniversário, a coisa fica ainda mais emocionante. A publicidade coloca em nossas cabeças que essas datas comemorativas estão centradas nos relacionamentos.

Mas pense em quem não pode estar junto de quem quer, por motivo de morte ou distância, por exemplo. “A solidão é um catalisador de nostalgia. É interessante, porque o sentimento faz você se sentir conectado novamente. Ajuda a diminuir a sensação de estar sozinho. E as datas especiais são notórias para fazer as pessoas se sentirem sozinhas, mesmo que não estejam fisicamente sozinhas”.

Mas calma, no seu Natal e Ano Novo a nostalgia pode até ser boa. “Pode ser psicologicamente útil, porque lembra que seu valor não depende de dinheiro, emprego, saúde, ou outras coisas materiais, mas as pessoas que te amam, ou amaram”, afirma Batcho.

“Datas assim trazem aspectos culturais e até mitos, como o Papai Noel. E isso faz as pessoas se sentirem mais conectadas com o passado e com os outros, além de barreiras do tempo, culturais. É um fenômeno único, um fenômeno de união”, finaliza.
Hypescience!!!

Quando comprar vira vício!!!


A bolsa era do designer Baby Phat, e custava apenas 10 reais. Mas quando Elizabeth Deiter a comprou, na loja em que trabalha, teve que correr imediatamente para o banco depositar dinheiro, ou ficaria no negativo.

Ela e seu marido só conseguiram quitar o aluguel há pouco tempo, após quatro ou cinco meses de dívida, mas o número de bolsas dela já chega perto das 100. Agora, parando para pensar em tudo o que comprou sem precisar, Deiter começa a se considerar uma compradora compulsiva.

“Estou envergonhada”, comenta a jovem de 22 anos. “Eu fiz muita besteira. Sei que deveria ter parado”.

Com os descontos de fim de ano gritando para ela, acaba sendo muito fácil cair na armadilha de gastar o dinheiro que não tem. Mas além do mau cuidado com as finanças, os compradores compulsivos têm uma doença mental reconhecida por psicólogos, mas ainda pouco estudada.

De acordo com a psicóloga americana Bonny Forest, para os que sofrem desse distúrbio, comprar algo cria uma sensação perto da euforia induzida pelo álcool. E assim como os alcoólatras, é muito difícil fugir do prazer.

Ao contrário do senso comum, muitos homens também sofrem desse problema. Cerca de 6% das mulheres e 5,5% dos homens são compradores compulsivos.

A psicóloga April Lane Benson, autora do livro “Comprar ou não comprar: porque compramos demais e como parar”, estima que entre um terço e metade dos compradores compulsivos acabam se tornando colecionadores de algo, mas outra parte apenas compra e se livra do que é antigo.

Mas de onde a vontade incontrolável de comprar vem? Algumas vezes, pessoas adquirem objetos para lidar com o caos e a sensação de falta de controle. “Você compra algo e passa a ter controle sobre ela”, comenta Benson.

E como muitas outros distúrbios, pode ter relação com a infância. Os pais podem ter dado presentes ao invés de tempo e atenção, levando a criança a crescer esperando mais posses materiais. Outros podem ter crescido com muita privação financeira, e quando passam por cima disso, querem comprar acima do necessário para provar que os tempos mudaram. Outra teoria, de acordo com Benson, é que “compramos como forma de tentar lidar com nosso medo da certeza da morte”.

Compras compulsivas também podem caminhar junto com alcoolismo e distúrbios alimentares. Os psicólogos enxergam isso mais como um problema de controle de impulsos do que um distúrbio compulsivo-obsessivo.

Não há uma divisão clara entre se dar um par de sapatos em um dia ruim e ser um comprador compulsivo. Quando o ato de comprar se torna um modo de lidar com as sensações ruins, pode ser que esteja se tornando um problema.

Forrest comenta que os que sofrem do distúrbio talvez consigam sempre dar desculpas para o comportamento. E Deiter confirma isso: “Quando estou estressada, acontece mais. Se eu brigo com meu marido ou meu dia está indo mal, eu definitivamente gasto mais”, diz.

Quando seu marido pergunta o que aconteceu com os mais 800 reais que deveriam estar no banco, ela honestamente não sabe – não consegue se lembrar onde gastou tudo. E ela revela que ele já ameaçou terminar o relacionamento caso as contas voltem a atrasar.
Nas épocas de troca de estação ou festividades, os compradores ficam ainda mais vulneráveis, devido às promoções. “Pense nos freios de um carro. Se você não os tem, não pode parar. Como o impulso de jogar, beber, comprar, você não tem freio”, afirma Forrest.

Deiter lembra que seus hábitos de compras começaram pequenos, com lanches. Então passou para outras fontes. Há dois meses, ela comprou cerca de 150 reais em missangas para fazer joias; elas ainda estão em uma caixa, intactas.

“Eu sempre encontro um modo de pagar as contas”, afirma. “Então caio de novo nos antigos padrões”. Alguns meses atrás, Deiter entrou em um grupo de ajuda online, mas os encontros acontecem enquanto ela trabalha, e ela não tem dinheiro para pagar um terapeuta.

Uma estratégia que ajuda alguns compradores compulsivos é ver o quanto estão gastando. Para Forrest, eles também podem tentar ir às compras acompanhados de alguém que sirva como “fiscalizador”, garantindo que não vão gastar demais. Quando estão online, devem ficar longe de suas informações de cartão de crédito, para que tenham mais tempo de pensar sobre a compra. A psicóloga recomenda 24 horas antes de comprar algo que você não tenha urgência, para dar tempo de reconsiderar.
Benson tem um programa de terapia voltado para compradores compulsivos. Começa com um exame do porque de tal comportamento – quais as causas e consequências. Ela ajuda o cliente a entender os custos e benefícios dessa prática.

“Eu realmente os faço pensar no futuro, na visão de vida deles, para que possam projetar-se e entender se esse modo de vida está ajudando nesse projeto de vida”, comenta a psicóloga.

A motivação para mudar geralmente vem ao reconhecer a diferença entre o que querem e o que são no momento.

Após esse primeiro momento, vem o básico das finanças: quanto gastaram e quanto queriam gastar? Quanto poderiam economizar não gastando tanto? Esse é um processo de nove semanas.

Os pacientes também costumam criar um “autorretrato no shopping”, no qual visualizam uma situação de compra e o arrependimento posterior. Quais necessidades são satisfeitas no shopping? Amor, afeto, estima e autonomia são aspectos que eles deveriam satisfazer de outros modos, não comprando.
Hypescience!!!

A importância dos açúcares no seu corpo!!!


Os açúcares são conhecidos como a fonte de energia do corpo. Mas por acaso você sabe que as cadeias de açúcar, chamadas de oligossacarídeos (as menores) ou polissacarídeos (as muito grandes), têm um importante papel em praticamente todos os aspectos do trabalho das células?

Essas cadeias garantem que as proteínas estejam no formato certo para entrar nas células, além de funcionarem como códigos para direcionar as proteínas para a localização certa. Algumas ficam na superfície celular, protegendo de ataques virais, enquanto outras levam células brancas do sangue para os locais infectados.

Níveis de complexidade
Os polissacarídeos consistem em cadeias de moléculas de glicose (polímeros) ligados quimicamente. Elas podem ser lineares ou intrincadas, e formadas por poucos até centenas de monossacarídeos.

Os químicos vêm tentando examinar essas cadeias para entender como o açúcar age na célula. Isso pode ajudar no tratamento de doenças – como bloquear infecções usando cadeias de açúcar que se ligam às bactérias e vírus.

Polissacarídeos: bom e ruim
Mas essas estruturas nem sempre agem sozinhas. Geralmente elas estão ligadas a proteínas ou lipídios (gorduras). Nesse caso, os polissacarídeos se tornam as maiores e mais diversas estruturas moleculares da natureza.

Elas se ligam com quase metade das proteínas conhecidas, formando glicoproteínas. Elas têm funções importantes, como ajudar na fertilização dos óvulos. Aquelas ligadas às gorduras ajudam, por exemplo, a determinar o tipo sanguíneo de alguém.

Por serem tão diversas e importantes, quando a sintetização desses açúcares dá errado, os resultados são terríveis. Na maior parte das vezes, embriões não sobrevivem se ocorrem erros genéticos na parte de formação de açúcares. Nos raros casos de nascimento com esse problema, a criança nasce com defeito em quase todas as partes do corpo.

Como os açúcares estão envolvidos no câncer, na malária, na distrofia muscular e outros problemas de saúde, cientistas de todo o mundo estão focando neles. Quem sabe os açúcares não serão as respostas para muitas coisas.
Hypescience!!!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Planos de saúde serão obrigados a divulgar lista de hospitais e médicos!!!


Lista de credenciados na internet

As operadoras de planos de saúde serão obrigadas a divulgar na internet a lista de prestadores credenciados, como hospitais e médicos.

A norma definida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi publicada hoje (26) no Diário Oficial da União.

Para as operadoras com 100 mil clientes ou mais, a obrigatoriedade vale a partir de junho de 2012.

As empresas com número de usuários inferior a 100 mil têm até dezembro do próximo ano para se adequar.

Mapas

Os planos de saúde deverão informar o nome do estabelecimento e profissionais credenciados, serviços contratados, endereço e telefones de contatos.

As operadoras com mais de 100 mil clientes devem, inclusive, apresentar a localização geográfica dos prestadores por meio de mapas e imagens.

O uso de mapas é obrigatório também para os planos com 20 mil a 100 mil usuários. A exigência não vale para as operadoras com até 20 mil clientes.

Médico não encontrado

A resolução proíbe que as informações na internet sejam restritas apenas aos clientes do plano, ou seja, deverão estão disponíveis para qualquer cidadão. Os dados devem ser atualizados em tempo real.

Com essa medida, a ANS espera que o usuário de plano de saúde tenha mais facilidade em encontrar um serviço ou profissional próximo a sua casa, trabalho ou durante uma viagem.

As operadoras que descumprirem a norma estão sujeitas a penalidades, como pagamento de multas.
Diário da Saúde!!!

Pacientes com próteses de silicone devem passar por exames!!!


Só exames

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que as pacientes com próteses de silicone de mama da empresa francesa Poly Implants Protheses (PIP) procurem seus médicos para passarem por exames e uma avaliação clínica.

Cerca de 25 mil brasileiras implantaram próteses mamárias da marca.

Autoridades francesas aconselharam 30 mil mulheres a retirar os implantes. As cirurgias serão custeadas pelo governo francês.

Inexplicável

Na França, as autoridades suspeitam que o gel usado na fabricação da prótese era de má qualidade, aumentando a possibilidade de rompimento.

Há suspeitas também que os implantes de silicone poderiam elevar a ocorrência de câncer - uma relação ainda não confirmada.

Injeções de silicone podem ser mortais, alertam especialistas
Mas isto não foi suficiente para que a Anvisa seguisse as recomendações da agência francesa.

A agência brasileira achou melhor lavar as mãos e passar o ônus da decisão para os médicos.

Proibição tardia

O implante mamário preenchido de gel de alta coesividade (nome comercial), deixou de ser vendido no Brasil em abril de 2010 por determinação da Anvisa, com base em informações da agência francesa de segurança sanitária que identificou taxa elevada de ruptura dos implantes mamários da PIP.

França proíbe próteses de silicone usadas no Brasil
Até o momento, a Anvisa não registrou problemas com os implantes nas brasileiras.
Diário da Saúde!!!

Bioinseticida contra mosquito da dengue chega em 2012!!!



Bioinseticida

O Brasil contará com um importante aliado para combater a dengue no próximo ano: um bioinseticida desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Há poucos dias, a instituição emitiu um alerta contra o uso de inseticidas comuns no combate à dengue.

O novo bioinseticida é resultado de quase dez anos de pesquisas coordenadas pela cientista Elizabeth Sanches, que trabalha na Farmanguinhos, unidade da Fiocruz responsável pela produção de medicamentos.

Comprimido contra mosquito da dengue

Criado a partir do Bacillus thuringiensis e do Bacillus sphaericus, ele será produzido na forma de comprimidos, para dissolução em caixas d'água, ou em apresentações maiores, para utilização em açudes e reservatórios.

"No caso da dengue domiciliar, é recomendável a utilização do comprimido hidrossolúvel. O produto tem duas ações concomitantes: paralisa os músculos da boca e do intestino da larva e causa infecção generalizada nela", explicou Elizabeth.

A pesquisadora garantiu que o bioinseticida não apresenta qualquer risco para o meio ambiente.

"Nós fizemos todos os testes referentes a impacto ambiental e toxicologia da formulação em animais de sangue quente, inclusive. Temos a segurança dos produtos que desenvolvemos, justamente por serem aplicados em ambientes domiciliares," afirmou.

Malária e elefantíase

A Farmanguinhos concluiu o treinamento dos funcionários da empresa BR3, vencedora da licitação e que poderá iniciar a produção dentro de alguns meses, segundo Elizabeth.

"A empresa acabou de ser treinada e está bem adiantada na implantação do projeto. Eu penso que no meio do ano que vem nós já tenhamos produtos dessa parceria tecnológica".

Além do produto contra a dengue, a Farmanguinhos licenciou mais dois bioinseticidas: contra a malária e contra a elefantíase.

A pesquisadora disse que produtos com ações semelhantes já são utilizados em outros países, como a China, mas não podem ser simplesmente importados para aplicação no Brasil:

"O produto tem que ser desenvolvido com especificidade para o local de aplicação. Justamente para podermos ajustar a formulação para aquele ambiente," explicou.
Diário da saúde!!!

Brasileiros ficam menos generosos em 2011!!!


Generosidade

O Brasil caiu nove posições e aparece em 85º lugar - empatado com a Argentina - em um ranking que classifica os países pelo nível de generosidade de seus cidadãos.

O índice, elaborado pela entidade Charities Aid Foundation (CAF), com sede no Reino Unido, é elaborado por meio de uma pesquisa que faz três questões: se a pessoa, no último mês, doou dinheiro a uma instituição de caridade, se ela realizou trabalho voluntário ou se ajudou algum estranho ou alguém que ela não sabia se precisava de ajuda.

A média simples do percentual das respostas positivas a essas três perguntas resulta no índice de cada país.

Assim, em 2011, o Brasil apresentou um índice de generosidade de 29%, com 48% dos entrevistados afirmando que ajudaram um estranho, 26% dizendo que doaram dinheiro a instituições de caridade e apenas 14% relatando participação em trabalho voluntário.

Em 2010, o país apresentou um índice de 30%, ficando na 76ª posição.

Voluntariado

Em termos de voluntariado, o Brasil caiu um ponto percentual em relação a 2010, ficando em 101º lugar, empatado com África do Sul, Bangladesh, Camarões, Itália, Mali, Marrocos, Moçambique e República Democrática do Congo.

O ranking é liderado pelos Estados Unidos, país que estava em quinto lugar em 2010.

Em segundo lugar, aparece a Irlanda, que subiu uma posição em relação ao ano passado, seguida por Austrália (3º) e Nova Zelândia (4º), que, na pesquisa anterior, estavam empatados em primeiro lugar. O Reino Unido subiu três posições e é quinto.

As últimas posições do ranking são ocupadas por Croácia, Albânia, Grécia, Burundi e Madagascar, que tem o pior resultado geral.

A CAF calculou os índices com base em uma pesquisa realizada pelo instituto Gallup, que entrevistou mais de 150 mil pessoas em 153 países.

Generosidade global

De acordo com a CAF, o estudo de 2011 indica um aumento na generosidade dos cidadãos dos países pesquisados, com um aumento do índice global de 31,6% em 2010 para 32,4% neste ano.

A entidade afirma que foi verificado um aumento na ajuda a estranhos e no tempo dedicado a trabalhos voluntários. Por sua vez, as doações em dinheiro tiveram queda.

Segundo a pesquisa, o maior aumento de generosidade em 2011 foi verificado na Ásia, com quatro das cinco regiões do continente apresentando melhora no índice.

A CAF recomenda aos governos que garantam a existência de ministérios responsáveis por promover ações de caridade mais efetivas, enquanto as empresas devem incentivar seus funcionários a participar de trabalhos voluntários e facilitar o apoio às comunidades locais.

Aos cidadãos comuns, a entidade pede que pelo menos 1,5% da renda individual seja destinado a caridade, com os mais ricos dando proporções maiores. Ela pede também que os doadores assegurem doações regulares às entidades e busquem maneiras eficientes de dar dinheiro, podendo fazer uso de mecanismos oferecidos pelo Estado como abatimento de impostos.
Diário da saúde!!!

Anticoagulante via oral já pode ser usado para tratar derrame!!!


Anticoagulante

O único anticoagulante de uso oral que pode ser tomado com outras medicações, a rivaroxabana, já pode ser usado para prevenção de doenças vasculares.

A liberação foi feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em estudos feitos com o medicamento, o risco de recorrência de trombose profunda caiu pela metade.

O medicamento poderá ser usado em intercorrências como acidentes vasculares cerebrais (AVC, ou derrames), embolia sistêmica em pacientes com arritmia cardíaca, como a fibrilação atrial, e no tratamento de tromboembolismo venoso (TEV), conhecido como trombose.

Fibrilação atrial

O Brasil é o país com maior número de mortes por derrame cerebral no continente.

São quase 130 mil casos todos os anos, segundo dados da Ispor (Sociedade Internacional de Farmacoeconomia, na sigla em inglês).

A fibrilação atrial é um tipo de arritmia cardíaca que atinge cerca de 1,5 milhão de brasileiros e é uma das principais causas de derrame cerebral, responsável por 20% de todos os casos registrados no país.

Tromboembolismo

O tromboembolismo venoso (TEV), que atinge entre uma e duas pessoas por grupo de mil habitantes no Brasil, compreende os casos de trombose venosa profunda (TVP) e de embolia pulmonar (EP).

É caracterizado pela obstrução total ou parcial da veia por um coágulo, que impede o retorno do sangue ao coração da forma correta.
Diário da Saúde!!!

Médicos alertam para riscos de viagens a altitudes elevadas!!!


Turistas que se acreditam alpinistas estão se aventurando cada vez mais por regiões acima dos 5.000 metros de altitude. [Imagem: Wikimedia/Julius Silver]


Passagem só de subida

Um número cada vez maior de turistas está se aventurando em montanhas cada vez mais altas.

A consequência mais imediata é um número igualmente maior da chamada "doença da montanha", que pode levar à morte em poucas horas.

O problema é que esses turistas acreditam ser alpinistas, mesmo sem qualquer preparo adequado, aventurando-se por regiões acima dos 5.000 metros de altitude.

Preocupados com o grande número de ocorrências recentes, dois médicos alemães criaram uma cartilha de orientação para os candidatos a montanhistas.

Eles recomendam que, em muitos casos, é melhor optar por um passeio em altitudes menores do que arriscar a própria vida em regiões tipicamente sem socorro imediato.

Doença da montanha

O chamado mal da montanha ocorre por falta de aclimatação ou por uma subida rápida demais.

O baixo nível de oxigênio nas regiões de alta montanha - acima dos 3.000 metros de altitude - pode causar sintomas dos mais diversos tipos.

Por exemplo, vômitos repentinos e dores de cabeça intratáveis com analgésicos comuns podem ser os primeiros sinais de edema cerebral.

Pessoas que passam 48 horas ou mais acima dos 4.000 metros podem sofrer debilitamento ou falhas de consciência que podem progredir para coma em poucas horas.

Por outro lado, a perda rápida de desempenho físico durante a subida, assim como uma tosse seca, são as primeiras manifestações do edema pulmonar de alta altitude.

Se a pessoa continua a subir, seu quadro avança igualmente para edema cerebral.

A doença é fatal se não for tratada rapidamente - o problema é que os locais onde o mal da montanha se manifesta nunca estão próximos de um hospital.

Sensibilidade à altitude

Os médicos Kai Schommer e Peter Bärtsch alertam que não existem testes de avaliação para a suscetibilidade de uma pessoa às altas altitudes.

Eles recomendam uma auto-avaliação que consiste basicamente em aferir a própria capacidade indo passo a passo montanha acima - mas não em uma única caminhada.

Assim, quem pretende fazer uma longa caminhada por altitudes na faixa dos 3.000 metros, deve ter testado antes sua capacidade para uma permanência similar, ainda que a um ritmo menor, um nível de altitude acima, ou seja, a 4.000 metros.

Em poucas palavras, recomendam eles, não se fabrica um montanhista ou um alpinista em um mês de férias, mas em um longo processo de treinamento, em que o candidato ascende nível por nível.

As recomendações completas, em inglês, podem ser vistas no endereço www.aerzteblatt.de/v4/archiv/pdf.asp?id=116424.
Diário da Saúde!!!

Hemobrás inaugura primeira etapa da fábrica de hemoderivados!!!


A câmara fria da fábrica, que tem capacidade para armazenar 1 milhão de bolsas de plasma, será a primeira das Américas para esta finalidade, totalmente automatizada.[Imagem: Hemobras]
Fábrica brasileira de hemoderivados

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal vinculada ao Ministério da Saúde, inaugurou a primeira etapa de sua fábrica de medicamentos derivados do sangue.

A fábrica está sendo implantada no Pólo Farmacoquímico de Pernambuco, em Goiana, a 63 quilômetros do Recife.

Em 2014, quando a fábrica estiver totalmente pronta, o Brasil será uma das 15 nações no mundo a possuir uma fábrica para a produção de diversos hemoderivados.

Lá serão fabricados albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de von Willebrand, medicamentos essenciais a milhares de portadores de doenças como hemofilia, câncer, AIDS, imunodeficiências primárias, entre outras.

Câmera super fria

O prédio principal, uma construção de 2,7 mil metros quadrados, abriga uma câmara fria a -35° C destinada à recepção, triagem e armazenamento do plasma, matéria-prima dos hemoderivados.

O bloco possui 19 metros de altura, equivalente a um prédio de seis andares.

Sua câmara fria, que tem capacidade para armazenar 1 milhão de bolsas de plasma, será a primeira das Américas para esta finalidade, totalmente automatizada.

Sua operação será feita por dois trans-elevadores, equipamentos que funcionarão com um programa específico para armazenamento, considerado um dos mais modernos do mundo.

Auto-suficiência em hemoderivados

"Esta não é uma fábrica qualquer, não queremos apenas estocar plasma e fabricar hemoderivados. Queremos ser auto-suficientes neste setor. E para mim é um orgulho saber que muito em breve iremos poder fabricar hemoderivados para atender aos pacientes do SUS," afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

"O Brasil ainda se orgulhará muito deste complexo fabril que produzirá, com qualidade internacional, os seis tipos de hemoderivados de maior consumo no mundo", afirmou Romulo Maciel Filho, presidente da Hemobrás.

A previsão é que o plasma coletado nos hemocentros do País comece a ser estocado na câmara fria da Hemobrás a partir de julho de 2012.

Até lá, será necessário que a área passe por um procedimento técnico de refrigeração, para chegar a -35° (no momento da inauguração, estará a 10°).

Fabricação de hemoderivados

Uma vez em operação, a câmara fria recepcionará o plasma, que será transportado dos hemocentros para a fábrica em caminhões refrigerados.

Na medida que as caixas forem colocadas nas esteiras da câmara fria, os códigos de barra serão lidos e os trans-elevadores automaticamente conduzirão o material para o local exato nos porta-paletes (estruturas metálicas semelhantes a estantes), garantindo total segurança no processo de armazenamento e rastreamento de cada bolsa de plasma durante todo o ciclo do processo.

Até 2014, esse plasma será remetido ao Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, onde serão transformados em hemoderivados, e retornarão ao Brasil para serem distribuídos no Sistema Único de Saúde (SUS). O LFB é parceiro da Hemobrás na transferência de tecnologia para produção de hemoderivados.

Depois de 2014, a Hemobrás assumirá todo o processo produtivo.

Desde junho de 2011, está em andamento a segunda etapa das obras da fábrica, ao valor de R$ 269 milhões e englobando 12 blocos, que, juntos, somam 45 mil dos 48 mil metros quadrados do que será a área construída da unidade, situada em um terreno de 25 hectares.
Diário da saúde!!!

Plantas transgênicas continuam proibidas na Suíça!!!


Aqui não porque sera alguém pode comentar ai?

As plantas geneticamente modificadas não podem ser consideradas seguras. Portanto, é preciso tomar cuidado com elas.

Esta foi a conclusão de uma comissão oficial da Suíça, que recomenda avaliar com atenção os riscos antes de autorizar culturas de organismos geneticamente modificados (OGMs) para fins comerciais.

A Suíça, pioneira da agricultura biológica, continua muito prudente em matéria de cultura transgênica.

A legislação do país proíbe a disseminação de organismos geneticamente modificados (OGMs) para fins comerciais.

Sem garantia de segurança

Apesar disso, frutos e legumes nativos geneticamente modificados podem chegar às sacolas de compras dos consumidores nos próximos dois anos. Em novembro de 2013 termina a moratória sobre culturas transgênicas, como determinou o eleitor suíço através de plebiscito em 2005.

Em 12 de dezembro, a Comissão Federal de Ética para a biotecnologia no domínio não humano (CENH) apresentou uma série de recomendações, afirmando, em parte, que os "conhecimentos ainda são insuficientes para avaliar de forma conveniente os riscos ligados a uma disseminação comercial".

Afirmar que uma planta OGM é absolutamente segura é impossível, ressalta o comunicado.

"Tudo o que é possível estabelecer são cenários prováveis sobre os eventuais danos causados pelos OGM", afirma Martine Jotterand, membro do CENH e professor de genética na Universidade de Lausanne.

Riscos aceitáveis

A priori, a introdução de plantas transgênicas na agricultura suíça não é algo totalmente excluído. A maioria dos membros do CENH compartilha a opinião que essas culturas seriam possíveis se os riscos para o meio ambiente e o consumidor forem definidos como "aceitáveis."

"Aceitável significa que nós dispomos de motivos válidos para apoiar essa prática. É uma questão de conceito central: o que conta não é ser favorável ou se opor, mas muito mais os motivos de uma tomada de posição", explica Klaus Peter Rippe, presidente da comissão.

Trata-se de proceder com prudência e por etapas. Antes de passar a uma cultura com fins comerciais, a CENH estima que é imperativo realizar avaliações em laboratório e, como segundo passo, ter culturas de teste sob controle.

Para o CENH, os testes ao ar livre não devem servir para validar os resultados obtidos em laboratório, mas resultar na análise de novos modelos como, por exemplo, a interação entre as plantas e o meio que as cerca.

Desse ponto de vista, a comissão recomenda um monitoramento permanente de todas as fases de cultivo dos OGMs. E será apenas quando os riscos das fases sucessivas serão definidos como aceitáveis, é que a decisão poderá ser tomada.

Além disso, o monitoramento deve continuar mesmo após a concessão da autorização. "É a única maneira de observar os efeitos de longo prazo", justifica no relatório da comissão.

Pesquisa independente

Para tornar ainda mais segura uma tecnologia ainda incerta, a comissão propõe abrir uma brecha no monopólio da indústria genética, em particular na área da propriedade intelectual.

O material genético das empresas produtoras de sementes e plantas transgênicas deve ser acessível também para os pesquisadores independentes, estima Georg Pfleiderer, membro do CENH e professor de teologia e de ética na Universidade da Basileia.

No setor da biotecnologia, "os resultados mais desfavoráveis devem poder ser publicados", acrescente ele. "Será necessário, em caso de necessidade, criar bases jurídicas para garantir esse acesso."

Coabitação possível?

As obrigações da indústria não se limitariam aos setores de pesquisa e desenvolvimento. Segundo a comissão, aqueles que solicitarem uma autorização para uma cultura experimental ou comercial deverão garantir também, às suas próprias expensas, a integridade da produção convencional e biológica.

Por exemplo, ao manter uma distância mínima entre as culturas para evitar qualquer forma de contaminação durante o transporte das mercadorias. Essas condições são indispensáveis para garantir a liberdade de escolha dos consumidores, observa Klaus Peter Rippe.

Outro aspecto a não ser subestimado: a topografia e a dimensão reduzida das áreas agrícolas. As pesquisas realizadas atualmente dirão se é possível de fazer coabitar produtos convencionais e de OGMs em um pequeno país montanhoso como a Suíça.

Enquanto isso, no Brasil, a comissão responsável por fiscalizar os transgênicos acaba de flexibilizar as regras de monitoramento, que agora não precisam mais estabelecer prazos fixos para avaliações seguras.
Diário da Saúde!!!

Microagulhas de teia de aranha dão injeção sem dor!!!


Sendo muito pequenas, as microagulhas de seda de aranha não atingem a terminações nervosas da pele, o que elimina a dor das injeções tradicionais. [Imagem: Tsioris et al./Advance Functional Materials]
Agulha de seda

Pesquisadores usaram a seda que as aranhas usam para fazer suas teias para criar um novo sistema de microagulhas que injeta medicamentos sem dor.

Além do maior conforto, as microagulhas de seda podem liberar quantidades precisas de medicamento de forma controlada ao longo do tempo, e sem exigir refrigeração.

Como o processo de fabricação sem dá a temperatura ambiente e em água, os compostos bioquímicos mais sensíveis podem ser incorporados em seu interior.

As agulhas de seda são biocompatíveis e biodegradáveis.

Aplicação controlada de medicamentos

Os pesquisadores da Universidade de Tufts (EUA) demonstraram com sucesso a capacidade das microagulhas de seda para aplicar uma molécula grande, modelo das drogas enzimáticas, chamada HRP (do inglês horseradish peroxidase), a taxas controladas, mantendo a bioatividade da molécula.

Além disso, as microagulhas de seda carregadas com tetraciclina inibiram o crescimento da bactéria Staphylococcus aureus, demonstrando o potencial das microagulhas para prevenir infecções locais.

"Ajustando as condições de pós-processamento da proteína de seda, e variando o tempo de secagem da proteína, fomos capazes de controlar com precisão a liberação da droga em experimentos de laboratório," disse Fiorenzo Omenetto, um dos inventores das microagulhas.

"O novo sistema resolve desafios de longa data para a aplicação de medicamentos, e acreditamos que a tecnologia poderá também ser usada em outras aplicações de armazenamento biológico," afirmou.

Injeção sem dor

Embora alguns medicamentos possam ser engolidos, muitos não sobrevivem à passagem pelo trato gastrointestinal, precisando ser aplicados por meio de injeções.

Sendo muito pequenas, as microagulhas não atingem a terminações nervosas da pele, o que elimina a dor das injeções tradicionais.

Finalmente vem aí a injeção sem agulhas
Diário da Saúde!!!

Mitos e verdades sobre gravidez e obesidade juntas!!!


Obesidade e gravidez juntas apresentam um conjunto único de desafios que as mulheres devem enfrentar para alcançar o melhor resultado possível para si mesmas e para seus bebês.[Imagem: University of Rochester]
Gravidez com obesidade

Ironicamente, apesar da ingestão calórica excessiva, muitas mulheres obesas são deficientes em vitaminas vitais para uma gravidez saudável.

Mas há muitas outras estatísticas alarmantes que surgem quando obesidade e gravidez coincidem.

Juntas, elas apresentam um conjunto único de desafios que as mulheres e seus médicos devem enfrentar para alcançar o melhor resultado possível para a mãe e para o bebê.

Na edição de dezembro da revista Seminários em Perinatologia, a especialista em medicina materna, Loralei Thornburg (Universidade de Rochester - EUA) revisa as principais mudanças e obstáculos relacionados à gravidez que as mulheres obesas podem ter de enfrentar antes do parto.

Mito ou Verdade?

"Embora você possa ter uma gravidez bem-sucedida com qualquer peso, as mulheres precisam entender os desafios que o seu peso irá criar e se tornar uma parceira no seu próprio tratamento, pois elas precisam conversar com seus médicos sobre a melhor forma de otimizar a sua saúde e a saúde de seu bebê," recomenda ela.

"Eu trato pacientes obesas o tempo todo, e embora nem tudo saia sempre exatamente como planejado, elas podem ter uma gravidez saudável," afirma a médica.

Os seguintes mitos e verdades destacam alguns dos obstáculos para se ter em conta antes, durante e após a gravidez com obesidade.

Alguns são bem comuns, mas alguns chegam a ser surpreendentes.

Muitas mulheres obesas apresentam deficiência de vitaminas

Verdadeiro.

Quarenta por cento são deficientes em ferro, 24% em ácido fólico e 4% em vitamina B12.

Esta é uma preocupação porque certas vitaminas, como o ácido fólico, são muito importantes antes da concepção, diminuindo o risco de problemas cardíacos e defeitos da coluna vertebral em recém-nascidos.

Minerais, como cálcio e ferro, são necessários durante a gravidez para ajudar os bebês crescerem.

A especialista afirma que a deficiência de vitamina tem a ver com a qualidade da dieta, e não com a quantidade.

Mulheres obesas tendem a fugir dos cereais fortificados, frutas e legumes, e comer mais alimentos processados, que são ricos em calorias, mas pobres em valor nutritivo.

"Assim como todo mundo, as mulheres que estão pensando em engravidar, ou estão grávidas, devem adotar uma mistura saudável de frutas e legumes, proteínas magras e carboidratos de boa qualidade," afirma.

Pacientes obesas precisam de ganhar pelo menos 7 quilos durante a gravidez

Meia verdade.

Em 2009, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos revisou suas recomendações para ganho de peso gestacional de mulheres obesas de "pelo menos 7 quilos" para "de 5 a 9 quilos".

O detalhe é que, além de um menor limite inferior, agora há um limite máximo.

De acordo com pesquisas anteriores, as mulheres obesas com ganho de peso excessivo durante a gravidez têm um risco muito elevado de complicações, incluindo o nascimento prematuro, cesariana, falha na indução do parto, bebês grandes demais para a idade gestacional e recém-nascidos com baixo teor de açúcar no sangue.

Se uma mulher começa a gravidez com sobrepeso ou obesa, não ganhar muito peso pode de fato melhorar a probabilidade de uma gravidez saudável, ressalta a médica. Falar com seu médico sobre o ganho de peso adequado para a sua gravidez é fundamental, diz ela.

O risco de parto prematuro espontâneo é maior em obesas do que em não-obesas.

Mito.

Mulheres obesas têm maior probabilidade de parto prematuro recomendado - um parto antecipado por razões médicas, como diabetes materno ou pressão arterial elevada.

Mas, paradoxalmente, o risco de parto prematuro espontâneo - quando uma mulher entra em trabalho de parto por uma razão desconhecida - é, na verdade, 20% menor em obesas do que em não-obesas.

Não há explicação para o porquê disso, mas Thornburg diz que a hipótese corrente sugere que isto está provavelmente relacionado a alterações hormonais nas mulheres obesas que podem diminuir o risco de parto prematuro espontâneo.

Doenças respiratórias na obesidade aumentam risco de complicações não pulmonares na gravidez

Verdadeiro.

As doenças respiratórias na obesidade incluem a asma e apneia obstrutiva do sono, enquanto as complicações não-pulmonares na gravidez incluem o parto cesáreo e a pré-eclâmpsia (pressão alta).

Mulheres obesas têm taxas de complicações respiratórias mais elevadas, e até 30% têm uma exacerbação da asma durante a gravidez, um risco quase uma vez e meia maior do que as mulheres não-obesas.

De acordo com Thornburg, as complicações respiratórias representam apenas uma peça do quebra-cabeça dos problemas de saúde na obesidade, que aumenta a probabilidade de problemas na gravidez.

Ela salienta a importância de manter a asma e outras condições respiratórias sob controle antes de engravidar.

As taxas de amamentação são elevadas entre mulheres obesas

Mito.

As taxas de amamentação são baixas entre as mulheres obesas, com apenas 80% amamentando nos primeiros dias, e menos de 50% indo além de seis meses, ainda que a amamentação esteja associada com menor retenção de peso pós-parto.

Thornburg reconhece que pode ser um desafio para as mulheres obesas amamentarem.

Muitas vezes leva mais tempo para seu leite descer e elas podem ter menor produção, já que o tamanho do peito não tem nada a ver com a quantidade de leite produzido.

"Devido a estes desafios, as mães precisam ser educadas, motivadas e trabalharem com seus médicos, enfermeiros e profissionais de lactação para caprichar na amamentação. Mesmo que só seja possível fazer o aleitamento parcial, ainda é melhor do que amamentação nenhuma," conclui a médica.
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Neurocientistas demonstram avanço revolucionário na leitura da mente!!!


Com um acerto de mais de 90%, os pesquisadores afirmam não se poder negar que, agora, eles estão realmente "lendo a mente" das pessoas. [Imagem: Ariana Anderson/UCLA]
Leitura da mente

Usar equipamentos de ressonância magnética para observar os sinais cerebrais das pessoas não é nenhuma novidade.

É aprendendo como esses sinais se alteram quando a pessoa está fazendo alguma atividade que está permitindo o desenvolvimento de interfaces neurais e de equipamentos controlados pelo pensamento.

A novidade é que cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) usaram técnicas de inteligência artificial, chamadas de técnicas de aprendizado de máquina, para estudar esses padrões de atividade cerebral e identificar os processos de pensamento - ou o estado cognitivo - das pessoas.

Devido ao alto grau de precisão obtida, os cientistas afirmam que o nome natural de sua técnica é "leitura da mente", ou "decodificação cerebral".

Bola de cristal

Os cientistas usaram sua nova técnica para ler a mente de fumantes que estavam sentindo falta de nicotina.

O objetivo imediato é ajudar essas pessoas a lidarem com a abstinência, embora a técnica tenha inúmeras outras aplicações.

Os cientistas queriam descobrir quais regiões do cérebro, e quais redes neurais específicas, são responsáveis pela resistência ao vício da nicotina.

Os dados coletados pelas máquinas de ressonância magnética funcional (fMRI) foram analisados por técnicas de aprendizado de máquina que incorporam análises conhecidas como cadeias de Markov, que usam a história passada para prever estados futuros.

Ao medir as redes neurais ativas ao longo do tempo, durante os exames de fMRI, os algoritmos de aprendizagem de máquina foram capazes de antecipar mudanças na estrutura cognitiva dos voluntários.

Prevendo o estado mental

A capacidade de previsão alcançou um alto grau de precisão (90 por cento para alguns dos modelos testados) não apenas daquilo que as pessoas estavam vendo - vídeos relacionados ao seu vício - como também da reação que eles estavam tendo - resistência ou não ao vício.

"Nós detectamos se as pessoas estavam assistindo vídeos relativos ao cigarro e resistindo ao vício, entregando-se a ele, ou assistindo a vídeos que não estavam relacionados ao fumo," conta a Dra. Ariana Anderson, membro da equipe de leitura da mente.

Em essência, o algoritmo foi capaz de "prever" o estado mental dos participantes e seus processos de pensamento, de forma muito parecida com o que os mecanismos de busca ou os sistemas de digitação de mensagens dos celulares se antecipam e completam uma frase antes que o usuário termine de digitar.

Controlar o cérebro

Com um acerto de mais de 90%, os pesquisadores afirmam não se poder negar que, agora, eles estão realmente "lendo a mente" das pessoas.

A seguir, os neurocientistas vão usar essa aprendizagem de máquina em um contexto de biofeedback, mostrando leituras em tempo real do cérebro às pessoas, para fazer com que elas saibam quando estão experimentando os desejos e quão intensos são esses desejos, na esperança de treiná-los para controlar e reprimir sua dependência.
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Dieta Mediterrânea melhora saúde e faz viver mais!!!


Dieta unânime

A chamada dieta Mediterrânea, que é mais um jeito de se alimentar do que uma dieta no sentido tradicional do termo, garante uma vida mais longa e mais saúde.

Este é o resultado unânime de quatro estudos realizados pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia.

Mais quatro estudos, na verdade, porque a dieta Mediterrânea vem sendo estudada há mais de meio século, devido aos efeitos benéficos sobre a longevidade do jeito de se alimentar das populações ao redor do Mar Mediterrâneo.

Dieta Mediterrânea

A chamada dieta Mediterrânea é marcada por um elevado consumo de peixes e vegetais, castanhas e frutas, e um baixo consumo de produtos de base animal, como carnes e leite.

Cientista destaca ingredientes sagrados da alimentação mediterrânea
E não apenas a longevidade é influenciada: as populações que adotam este estilo de alimentação têm melhor saúde em geral.

A dieta Mediterrânea é reconhecida como patrimônio cultural intangível da humanidade pela UNESCO.

Anos extras

E por que eram necessários mais quatro estudos sobre a dieta Mediterrânea?

Porque os pesquisadores suecos queriam avaliar seus efeitos sobre pessoas de todas as idades.

Eles usaram o chamado "estudo H70", que acompanha pessoas por mais de 40 anos - agora elas estão na casa dos 70 anos de idade.

Os resultados mostram que as pessoas que adotaram um estilo de alimentação mais próximo da dieta Mediterrânea têm até 20% mais chances de viverem mais.

"Na prática, isto significa que as pessoas idosas que adotaram uma dieta Mediterrânea vivem de 2 a 3 anos mais do que as pessoas com dieta tipicamente ocidental," afirmou Gianluca Tognon, que liderou os estudos.

Qualquer idade

O segundo estudo fez o mesmo na Dinamarca, concluindo que a dieta Mediterrânea aumenta a longevidade.

O terceiro estudo acompanhou pessoas jovens, também na Suécia.

Finalmente, um estudo analisou os efeitos da dieta Mediterrânea sobre a saúde geral de crianças.

"A conclusão que podemos tirar desses estudos é que não há dúvida de que a dieta Mediterrânea está associada a uma melhor saúde, não só para os idosos, mas também para os jovens," afirmou Tognon.
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Fibromialgia afeta sistema mastigatório!!!


Disfunção temporomandibular

A fibromialgia pode desencadear um quadro de disfunção temporomandibular.

A fibromialgia é uma síndrome reumática crônica, caracterizada por dores intensas em determinados pontos do corpo.

Já a disfunção temporomandibular é uma disfunção do sistema mastigatório que afeta as articulações e músculos da face.

Essa associação inesperada foi descoberta por Marcele Pimentel, pesquisadora Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Unicamp.

Dores na face

No estudo, realizado com mulheres diagnosticadas com fibromialgia, a prevalência da disfunção temporomandibular também foi alta: em torno de 78%, sendo que 85% do grupo teve queixas de dores na face.

"Outros trabalhos já apontavam uma relação de ocorrência das duas condições e, como também encontramos uma frequência alta das dores na face, concluímos que a fibromialgia atua como fator de predisposição.

"Com isso, é importante despertar a classe odontológica para o tratamento da dor facial especificamente nesse grupo de pacientes", destaca Marcele.

Qualidade do sono

Segundo a cirurgiã-dentista, os resultados apontados na pesquisa abrem o leque para o tratamento da fibromialgia, visto que os portadores têm 31 vezes mais chances de desenvolver a disfunção temporomandibular.

Em geral, explica a pesquisadora, para o diagnóstico da síndrome não são considerados os sintomas de dor facial.

Outra característica também apontada no estudo foi a limitação de abertura bucal de dez vezes maior que do grupo de mulheres sem a doença, item que reafirma a importância do profissional de odontologia no processo.

Durante a pesquisa outro item estudado foi a qualidade do sono dessas mulheres portadoras da síndrome. Mais de 92% relatou má qualidade do sono, sendo 37,5% das voluntárias também diagnosticadas com sonolência diurna excessiva.

"Foi observado que o aumento da intensidade de dor na face está moderadamente relacionado à piora na qualidade do sono. Essa dor chega a interferir nas atividades sociais, de lazer e trabalhos nos portadores da síndrome, merecendo assim uma atenção especial", conclui.
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Bactérias no intestino estão ligadas à obesidade e diabetes!!!


Flora intestinal

Pesquisadores da Unicamp estão apontando para as bactérias presentes no intestino humano como uma nova linha de investigação sobre obesidade e diabetes.

Em 2006, um estudo publicado na revista Nature mostrou que obesos e magros tinham um tipo diferente de flora intestinal.

Há três anos, o grupo brasileiro começou a investigar o mecanismo pelo qual uma mudança na flora intestinal poderia ter influência na obesidade e na resistência à insulina.

Receptores tipo Toll

Dois dos candidatos para mediar os efeitos da flora intestinal no metabolismo são os receptores TLR2 e TLR4, proteínas codificadas por um gene da família chamada de tipo Toll (receptores similares ao Toll), um trabalho premiado com o prêmio Nobel de Medicina deste ano.

O TLR2, uma proteína receptora presente na membrana de determinadas células, desempenha um papel no sistema imunológico.

Ele reconhece antígenos e transmite "sinais" para as células do sistema imunológico.

O TLR4 também é um receptor do sistema imunológico. Ele detecta principalmente lipopolissacarídeos (LPS), componentes presentes na parede celular das bactérias gram-negativas existentes no intestino.

"O animal obeso tem o receptor TLR4 ativado. A primeira coisa que encontramos nesse animal foi um LPS elevado. O LPS elevado aumenta absorção de energia que se acumula em forma de gordura. Fomos então procurar de onde vinha esse LPS elevado e os candidatos diretos foram as bactérias do trato gastrointestinal", explica o orientador das pesquisas, Dr. Mario José Abdalla Saad.

Inflamação crônica

Os vários estudos que levaram a esta conclusão, todos publicados em revistas internacionais, tornaram cada vez mais evidente que a resistência à insulina, induzida pela obesidade, está associada com uma inflamação crônica do tecido adiposo, músculos esqueléticos e órgãos internos como o fígado.

Os estudos mais recentes do grupo mostram que uma mutação no receptor TLR4 tem um papel central na ligação entre a resistência à insulina, inflamação e obesidade.

As concentrações de LPS aumentam significativamente após a ingestão de refeições de alto teor de gordura e carboidratos. A ingestão de gordura leva ao aumento da permeabilidade intestinal, porque o LPS é solúvel em gordura.

Segundo o pesquisador Alexandre Gabarra Oliveira, enquanto o índice de LPS circulante no obeso equivale a 0,5 EU/ml, no magro, esse valor é de 0,05 EU/ml.

Bactérias no intestino

Existem aproximadamente 100 trilhões de bactérias no intestino, representando de 400 a 1.000 espécies.

O conjunto de bactérias que habitam o trato gastrointestinal é chamado de microbiota.

Essas bactérias possuem a capacidade de extrair mais ou menos energia dos alimentos. Elas possuem enzimas capazes de digerir carboidratos complexos - polissacarídeos - transformando-os em carboidratos mais simples que são absorvidos e utilizados ou armazenados pelo organismo.

A partir da hipótese que a flora intestinal do obeso e do magro é diferente, tanto em humanos como em roedores, o biomédico Bruno de Melo Carvalho buscou uma forma para modular a flora intestinal e comprovar a relação desta com a resistência à insulina e com a obesidade. A estratégia foi usar antibióticos.

O grupo de animais sem os antibióticos adquiriu todos os componentes de resistência à insulina induzidos por obesidade - inflamação, intolerância à glicose e perda de sensibilidade à insulina.

"O animal tratado com antibiótico teve todos os componentes fisiológicos melhorados em relação ao animal que apenas recebeu dieta rica em gordura. Tanto no fígado, músculo e tecido adiposo, a ativação de todas as proteínas das vias de sinalização da insulina foi melhorada em relação aos animais que não foram tratados", disse Bruno.

Com o tratamento com antibióticos, o pesquisador conseguiu reduzir o número de bactérias no intestino e essa queda proporcionou uma redução dos níveis de LPS circulante, o que resultou na ativação menor do TLR4 e redução na inflamação desse animal, ocasionando melhora na sensibilidade à insulina.

Microbiota

A pesquisa da bióloga Andrea Mora Caricilli foi a peça que faltava para entender a relação entre a flora intestinal e a obesidade.

Ela utilizou um grupo de camundongos modificados geneticamente para a não expressão do receptor TLR2, chamados nocaute.

Estudos publicados anteriormente por outros pesquisadores apontam que a ausência do TLR2 leva a um aumento da sensibilidade à insulina.

Entretanto, ao contrário do que mostram esses estudos, não foi isto que ela encontrou.

"Percebemos que o camundongo nocaute tinha um aumento da concentração de lipopolissacarídeo em comparação aos animais controle. Esse aumento nos levou a investigar qual era a composição da flora intestinal. Observamos que a flora intestinal desses animais tinha uma maior proporção de Firmicutes, como se observa nos obesos", explicou Andrea.

De acordo com a pesquisa, as mudanças na microbiota intestinal foram acompanhadas por um aumento na absorção de LPS, inflamação subclínica, resistência à insulina, intolerância à glicose e, mais tarde, obesidade.

Para comprovar essa teoria, Andrea tratou os camundongos nocaute para o TLR2 com antibióticos de largo espectro, o que dizimou a microbiota intestinal e resgatou o fenótipo metabólico do animal, assemelhando-se ao que se observa nos camundongos controle.

Em seguida, transplantou a microbiota dos camundongos nocaute para o TLR2 para camundongos controles com uma microbiota bastante simplifica e passou a alimentá-los com ração padrão. Os animais começaram a desenvolver obesidade e resistência à insulina.

Conclusões

"Toda regulação do sistema imunológico na flora intestinal, o crescimento e predominância de um tipo de bactéria dependem do alimento que você consome e do ambiente em que você está inserido.

"Dependendo da flora intestinal estabelecida no seu organismo, haverá uma menor ou maior absorção de gordura e uma maior ou menor propensão ao desenvolvimento da inflamação subclínica e da resistência à insulina. Ainda não está esclarecido como ocorre a seleção bacteriana no intestino", concluiu a pesquisadora.

"A obesidade tem um componente genético e ambiental, mas a flora intestinal é mais importante do que pensávamos.

"Se eu pegar uma flora intestinal de um animal obeso e transplantar para um animal magro, esse animal é capaz de desenvolver obesidade. Uma dieta calórica com alto teor de gordura e pouca fibra modula as bactérias da flora intestinal e facilita a instalação da obesidade," concluiu Saad.
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