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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

8 SINAIS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D .

A Vitamina D é extremamente importante para o corpo humano. Ela é essencial para a execução de mais de 85 funções já definidas (1), além da ativação de mais de 2000 genes importantes.


Essencial para a vida… e mesmo assim, os níveis de deficiência são altíssimos, assim como os sintomas relacionados.
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O QUE É, PARA QUE SERVE E DE QUANTO PRECISAMOS?
Diferente das outras vitaminas, a Vitamina D funciona como um hormônio, e todas as células do corpo tem um receptor para ela. Compare em perspectiva com a frutose, hoje considerada um dos principais venenos para a Saúde, tão indesejável para o corpo que nenhuma célula tem receptor para a mesma – exceto o fígado, para eliminar a mesma.

O corpo produz a Vitamina D a partir do colesterol, quando a pele é exposta à luz solar, convertendo o colesterol na tão importante vitamina. Isso mesmo: sem colesterol não há Vitamina D. Ainda considera o colesterol um inimigo da Saúde?

Também é encontrada em certos alimentos, como peixes e produtos lácteos enriquecidos, no entanto, a dieta é uma fonte inadequada para a Vitamina D. O ideal seria realmente banhar-se no sol com regularidade, coisa que a maioria de nós não faz nesta realidade moderna em que passamos a maior parte de nosso tempo em ambientes fechados.

A ingestão diária recomendada oficial é geralmente em torno de 400-800 UI, mas os grandes especialistas são unânimes em afirmar que precisamos de maior quantidade.

A deficiência de Vitamina D é bastante comum. Estima-se que cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo têm baixos níveis de vitamina D no sangue (2), e isto considerando os baixos índices considerados “suficientes” pelas medições oficiais.

De acordo com um estudo de 2011, 41,6% dos adultos nos EUA são deficientes. Este número sobe para 69,2% em hispânicos e 82,1% em afro-americanos (3). Ou seja: quanto mais escura a pele, mais tempo de sol é necessário.

Estes são fatores de risco comuns para a deficiência de vitamina D:

Ter a pele escura e não passar um tempo bom sob o sol.
Estar acima do peso ou obeso.
Viver longe do equador, onde há pouco de sol durante o ano.
Sempre usar protetor solar quando sair (sim, protetor solar interfere na síntese de Vitamina D).
Passar a maior parte do tempo dentro de ambientes fechados.
As pessoas que vivem perto do equador e se expõem frequentemente ao sol raramente apresentam deficiências, pois a pele é capaz de produzir vitamina D suficiente para satisfazer as necessidades do corpo. Este é, aliás, o caminho ideal para obter este tipo de nutrição.

A maioria das pessoas não percebe a deficiência, uma vez que os sintomas são geralmente sutis. Você pode não percebe-los facilmente, mas estar alerta para os mesmos pode te ajudar a evitar pagar o alto preço cobrado por uma deficiência de Vitamina D3 – como ossos fracos e quebradiços, problemas imunes, cognitivos e muitos outros.

Aqui estão 8 sinais e sintomas da deficiência de vitamina D.

1. FICAR DOENTE OU CONTRAIR INFECÇÕES COM FREQUÊNCIA
Um dos papéis mais importantes da vitamina D é manter o sistema imune forte, capaz de lutar contra os vírus e bactérias que causam doenças.

A vitamina D interage diretamente com as células que são responsáveis por combater as infecções (4).

Se você adoece com frequência, especialmente com resfriados ou gripe, os níveis baixos de vitamina D podem ser um fator contribuinte decisivo.

Vários estudos têm mostrado uma ligação entre a deficiência e infecções das vias respiratórias como resfriados, bronquite e pneumonia (5, 6).

Inúmeros estudos demonstraram que tomar suplementos de vitamina D em doses de pelo menos 4.000 UI por dia (10 vezes mais que a recomendação oficial) pode reduzir o risco de infecções do sistema respiratório (7, 8, 9).

Em um estudo com pessoas com doença pulmonar crônica (DPOC), apenas os que estavam severamente deficientes em vitamina D experimentaram um benefício significativo depois de tomar um suplemento de dose alta durante um ano (10).

Resumindo: A vitamina D desempenha um papel importante na função imune. Um dos sintomas mais comuns de deficiência é um aumento no risco de doenças ou infecções.
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2. FADIGA E CANSAÇO
Sentir-se cansado o tempo todo pode ter muitas causas (desidratação crônica é uma delas) e a deficiência de vitamina D pode ser um delas. Estudos de casos têm mostrado que os níveis sanguíneos muito baixos podem causar fadiga, com grave efeito negativo na qualidade de vida (11, 12).

Num dos casos, uma mulher que se queixava de fadiga diurna crônica e dores de cabeça, foi encontrado um nível de concentração de apenas 5,9 ng / ml no sangue. Esta concentração é extremamente baixa, já que qualquer valor abaixo de 20 ng / ml é considerado como deficiente.

Ao tomar um suplemento de vitamina D, o seu nível aumentou para 39 ng / ml e seus sintomas desapareceram (12).

No entanto, mesmo que os níveis sanguíneos não sejam extremamente baixos pode haver impacto negativo sobre os níveis de energia.

Um grande estudo observacional analisou a relação entre a vitamina D e fadiga em mulheres jovens.

O estudo descobriu que as mulheres com níveis sanguíneos menores que 20 ng / ml ou 21-29 ng / ml eram mais propensas a queixar-se de fadiga do que aquelas com níveis sanguíneos maiores do que 30 ng / ml (13).

Outro estudo observacional feito com enfermeiras encontrou uma forte ligação entre níveis baixos de vitamina D e relatos de fadiga. Os pesquisadores ainda descobriram que 89% das enfermeiras eram deficientes (14).

Resumindo: fadiga excessiva e cansaço podem assinalar deficiência de vitamina D. Tomar suplementos pode ajudar a melhorar os níveis de energia.

3. DOR NOS OSSOS E NAS COSTAS
A vitamina D contribui para manter a saúde dos ossos através de inúmeros  mecanismos.

Um deles é fazer com que o corpo absorva melhor o cálcio.

Dor nos ossos e nas costas podem ser sinais de níveis inadequados de vitamina D no sangue.

Estudos encontraram uma relação entre a deficiência e a dor lombar crônica (15, 16, 17).

Um estudo examinou a associação entre os níveis de vitamina D e dor nas costas em mais de 9.000 mulheres de mais idade.

Os pesquisadores descobriram que aquelas com deficiência estavam mais propensas a dores nas costas, inclusive dores que limitavam suas atividades diárias (17).

Em um estudo controlado, pessoas com deficiência de vitamina D tinham quase duas vezes mais chances de sofrer dor óssea em suas pernas, costelas ou articulações em comparação com aqueles que apresentavam os níveis normalizados no sangue (18).

Resumindo: níveis sanguíneos baixos de vitamina D podem causar ou contribuir para dores ósseas e lombares.
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4. DEPRESSÃO
Em estudos de revisão, pesquisadores relacionaram a deficiência de vitamina D à depressão, particularmente em adultos mais velhos (19, 20).

Em uma análise, 65% dos estudos observacionais encontraram relação entre baixos níveis sanguíneos e depressão.

Alguns estudos controlados demonstraram que administrar vitamina D para pessoas com deficiência ajuda a melhorar a depressão, incluindo a depressão sazonal, que acontece durante os meses mais frios do ano (21, 22).

Resumindo: A depressão está associada com níveis baixos de vitamina D e alguns estudos descobriram que a suplementação melhora o humor.

5. DIFICULDADES DE CICATRIZAÇÃO
Cicatrização e recuperação lenta após cirurgias ou lesões pode ser um sinal de que os níveis de vitamina D estão muito baixos.

Resultados de um estudo de tubo de ensaio sugerem que a vitamina aumenta a produção de compostos que são cruciais para a formação de novos tecidos, como parte do processo de cicatrização de feridas (23).

Um estudo em pacientes que sofreram cirurgia dental descobriu que certos aspectos do processo de cura foram comprometidos pela deficiência de vitamina D (24).

Também foi sugerido que a vitamina D desempenha importante papel no controle de inflamações e no combate à infecções. Uma análise examinou pacientes com infecções nos pés decorrente de diabetes.

Foi constatado que as pessoas com deficiência grave de vitamina D estavam mais propensas a apresentar níveis mais elevados de marcadores inflamatórios, indicando maior dificuldade para o processo de cura (25).

Infelizmente, ainda há muito pouca pesquisa sobre os efeitos de suplementos de vitamina D na cicatrização de feridas em pessoas com deficiência.

No entanto, um estudo verificou que quando  pacientes deficientes em vitamina D com úlceras na perna foram tratados com a vitamina, o tamanho das úlceras foi reduzido em 28%, em média (26).

Resumindo: Níveis de vitamina D inadequados podem ocasionar uma piora na recuperação após cirurgias, lesões ou infecções.

6. PERDA ÓSSEA
A vitamina D desempenha um papel fundamental na absorção de cálcio e no metabolismo ósseo.

Muitas mulheres com mais idade que são diagnosticadas com perda óssea acreditam que precisam tomar mais cálcio. No entanto, elas podem também estar com deficiência de vitamina D.

A baixa densidade mineral óssea é uma indicação de que o cálcio e outros minerais foram retirados dos ossos. Isto faz com que as pessoas mais velhas, principalmente mulheres, apresentem maior risco de fraturas.

Em um grande estudo de observação com mais de 1.100 mulheres de meia idade na menopausa ou pós-menopausa, os pesquisadores encontraram forte ligação entre níveis baixos de vitamina D e baixa densidade mineral óssea (27).

No entanto, um estudo controlado descobriu que as mulheres que estavam deficientes em vitamina D não experimentaram melhorias significativas na densidade mineral óssea quando tomaram suplementos de altas doses, mesmo com os níveis sanguíneos apresentando melhoras (28).

Independentemente destes resultados, a ingestão adequada de vitamina D e uma ótima concentração nos níveis sanguíneos são uma boa estratégia para proteger a massa óssea e reduzir os riscos de fraturas.

Resumindo: Um diagnóstico de baixa densidade mineral óssea pode ser um sinal de deficiência de vitamina D. Ter o suficiente desta vitamina é importante para preservar a massa óssea conforme se envelhece.
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7. PERDA DE CABELO
A queda de cabelo é muitas vezes atribuída ao estresse, que certamente é uma causa comum.

No entanto, quando a perda de cabelos é grave, pode ser resultado de uma doença ou  de uma deficiência de nutrientes.

A queda de cabelo em mulheres tem sido associada a níveis baixos de vitamina D, embora pouca pesquisa tenha sido realizada(29).

Alopecia areata é uma doença auto-imune caracterizada por grave perda de cabelos e pêlos em outras partes do corpo. Está associada ao raquitismo, que é uma doença que enfraquece enormemente os ossos, principalmente em crianças, devido à deficiência de vitamina D (30).

Níveis baixos de vitamina D estão ligados ao aparecimento da alopecia areata e podem ser um fator de risco para desenvolver a doença (31, 32, 33).

Um estudo descobriu que, dentre pessoas com alopecia areata, aquelas que apresentaram perda mais grave de cabelo tinham também os níveis mais baixos de vitamina (33).

Em um estudo de caso, a  aplicação tópica de vitamina D sintética apresentou sucesso no tratamento de perda de cabelo em um menino com um defeito nos receptores de vitamina D (34).

Resumindo: A queda de cabelo pode ser um sinal de deficiência de vitamina D nos caso de perda de cabelo feminino ou na condição auto-imune de alopecia areata.

8. DOR MUSCULAR
As causas de dor muscular são muitas vezes difíceis de detectar.

Existem algumas evidências de que a deficiência de vitamina D pode ser uma causa potencial de dor muscular em crianças e adultos (35, 36, 37).

Em um estudo, 71% das pessoas com dor crônica apresentaram deficiência (37).

O receptor de vitamina D está presente em células nervosas chamadas nociceptores, que sentem dor.

Um estudo em ratos mostrou que a deficiência causa dor e sensibilidade celular devido à estimulação dos nociceptores nos músculos (38).

Alguns estudos descobriram que tomar altas doses de suplementos de vitamina D pode reduzir vários tipos de dor em pessoas deficientes (39, 40).

Um estudo com 120 crianças com deficiência de vitamina D que apresentavam dores de crescimento constatou que uma única dose da vitamina reduziu o nível de intensidade da dor em média de 57% (40).

Resumindo: Há uma ligação entre dor crônica e baixos níveis sanguíneos da vitamina, que que provavelmente ocorre devido à interação entre a vitamina e as células nervosas com sensibilidade à dor .
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CORRIGIR UMA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D É SIMPLES
A deficiência de vitamina D é incrivelmente comum e pode passar despercebida.

Isso porque os sintomas são muitas vezes sutis e não específicos, é difícil saber se eles estão sendo causados por níveis baixos de vitamina D ou por outras razões.

Se você desconfia que pode ter uma deficiência, é importante falar com o seu médico e examinar seus níveis sanguíneos.

Felizmente, uma deficiência de vitamina D é geralmente fácil de corrigir. Você pode aumentar sua exposição ao sol ou simplesmente tomar um suplemento.

A Vitamina D3 tem sinergia com a Vitamina K2, razão pela qual sugere-se que ambas sejam tomadas juntas.

Corrigir a deficiência é simples, fácil e traz grandes benefícios para a sua saúde. Prosperidade nutricional é fundamental para o corpo manifestar sua Saúde e Beleza.



REFERÊNCIAS:
1. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17326003

2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4143492/

3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21310306

4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20824663

5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27178217

6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24766747

7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3686844/

8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20219962

9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26319134

10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22250141

11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26543719

12. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21206551

13. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23511484

14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26755458

15. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26431139

16. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16718398

17. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23758943

18. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21199469

19. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26998791

20. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23636546

21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18793245

22. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19616172

23. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27222384

24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21555774

25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25331710

26. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23174792

27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26538987

28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26237520

29. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23428658

30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21693169

31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25058999

32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24194967

33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24655364

34. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22879719

35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2620972

36. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20642395

37. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24730754

38. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21957236

39. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23149532

Copiado do saite: https://flaviopassos.com/2016/09/11/8-sinais-e-sintomas-de-deficiencia-de-vitamina-d-que-podem-estar-custando-caro-para-sua-saude/

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

A beleza da vida.

Dia Internacional da Mulher!!!

A beleza da vida esta em você que cuida da sua saúde para viver a vida melhor.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

60 DICAS PARA EMAGRECER – PERDER PESO

Perder peso

O excesso de peso deve ser encarado não como um problema essencialmente estético, mas sim como uma questão de saúde pessoal. Além dos próprios malefícios causados pelo excesso de gordura corporal, o indivíduo com excesso de peso também se vê frequentemente exposto a outros problemas de saúde, pois o sobrepeso e a obesidade estão frequentemente associados a uma dieta pouco saudável e ao sedentarismo.

Como se isso não fosse suficiente, algumas pessoas, influenciadas por padrões irreais de beleza, acabam procurando atalhos para conseguir perder peso, apelando para dietas da moda, que frequentemente são prejudiciais à saúde, ou para o uso substâncias químicas, muitas vezes sem a ajuda de um profissional de saúde.

O objetivo deste artigo não é apresentar fórmulas milagrosas para perder peso ou ensinar dicas secretas que farão você emagrecer rapidamente e sem esforço. Isso não existe. O objetivo do texto é mostrar que a implementação de pequenas mudanças de hábitos alimentares e de estilo de vida podem ter grande impacto a médio/longo prazo no controle do peso corporal ideal.

60 DICAS PARA MANTER UM PESO SAUDÁVEL.

O processo de perda de peso pode ser resumido a simples diferença entre a quantidade de calorias que você ingere por dia menos a quantidade de calorias que o seu metabolismo queima diariamente. Ou seja, se você ao longo de vários dias ingere mais calorias do que queima, você vai engordar. Por outro lado, se o seu consumo diário de calorias é menor do que a quantidade de calorias que o seu corpo queima, você irá emagrecer. Se a ingestão e a queima de calorias se equivalerem, o seu peso ficará mais ou menos estável ao longo das semanas.

Portanto, podemos dividir as nossas dicas em 2 grupos:

Dicas para consumir menos calorias ao longo do dia.
Dicas para aumentar a sua queima de calorias ao longo do dia.
DICAS PARA CONSUMIR MENOS CALORIAS

1- Evite o consumo de refrigerantes com açúcar. Uma única lata de Cola-Cola possui 35 gramas de açúcar, o que fornece 139 kcal. Só como comparação, 35 gramas de açúcar são 8 a 10 colheres de chá de açúcar. Já 139 kcal é o gasto médio de uma caminhada de 40 minutos. Se você consome mais do que uma simples lata de Coca-Cola por dia, o simples fato de interromper esse consumo, com certeza fará você perder alguns bons quilos em poucas semanas. Os refrigerantes dietéticos podem não ser uma bebida saudável, mas são muito melhores que os refrigerantes não-dietéticos em relação ao consumo de açúcar e calorias.

2- Não são só os refrigerantes que contêm excesso de açúcar. Antes de comprar uma bebida, veja a quantidade de açúcar e calorias da mesma. Bebidas energéticas e produtos voltados para a hidratação durante atividade física, tais como Gatorade e Powerade, também possuem excesso de açúcar. Uma garrafa de Gatorate, por exemplo, tem 30 gramas de açúcar ou cerca de 8 colheres de chá de açúcar.

3- Não se deixe enganar por produtos industrializados que são chamados naturais. Muitas marcas de sucos em caixa ou garrafa, que se dizem feitos com 100% de fruta, na verdade adicionam açúcar para melhorar o sabor. O fato de um suco de laranja ser feito com laranja de verdade não significa que o fabricante não possa ter adicionado açúcar à sua fórmula. Veja sempre as referências nutricionais no verso. Se tiver adição de açúcar, evite, pois a fruta por si só já é um alimento rico em carboidratos.

4- Na hora da refeição, nunca encha o prato. Coloque menos comida do que você acha necessário. Na hora da fome, a nossa capacidade de estimar a quantidade necessária de comida fica comprometida e, muitas vezes, comemos mais do que precisamos apenas para não deixar sobrar comida no prato.


5- Seguindo a mesma lógica do tópico anterior, utilize pratos menores. Um prato pequeno cheio pode passar a sensação de que há a quantidade ideal de comida melhor do que um prato grande vazio.

6– Não sinta-se obrigado a terminar o prato sempre. Se já está satisfeito, pare de comer mesmo que ainda haja comida no prato.

7- Coma apenas em um local da casa, como por exemplo, na sala ou na cozinha. Isso pode quebrar o hábito de comer em certos locais da casa fora das horas de refeições, como no escritório, na cama, em frente à TV, etc.

8- Crie um sistema de recompensas ao final do dia ou da semana após ter conseguido seguir uma dieta com menos calorias. Recompensas pode ser qualquer coisa que te faça sentir bem, seja ir ao shopping, cortar o cabelo, fazer as unhas, alugar um filme, receber massagens, ter relações sexuais, etc. A colaboração dos familiares é muito importante neste sistema. A recompensa não deve ser pela perda do peso, mas sim por melhores hábitos. Obs: nunca use comida como recompensa.

9- Descubra que sentimentos ou atividades disparam mais frequentemente o gatilho da vontade de comer. Tente ter controle sobre essas situações. Se possível, elimine-as

10- Veja quais são os alimentos hipercalóricos você mais consome. Pare de comprá-los. Se você os tiver em casa, torna-se quase impossível não consumi-los. O melhor jeito de não comer algo com muitas calorias e não ter acesso fácil ao mesmo.

11- Crie um diário ou um blog sobre a sua dieta. Escreva diariamente sobre os sucessos e os insucessos. Procure aprender com os erros dos dias anteriores.

12- Após cada garfada, tome um gole de água. Isso fará com que o estômago fique cheio mais rapidamente, reduzindo a quantidade de comida necessária para satisfazê-lo. Quando o estômago enche-se, o corpo libera neurotransmissores responsáveis pela sensação de saciedade.

13- Coma bem devagar, mastigue bem a comida e faça pequenas pausas durante a refeição. Dê tempo aos mecanismos de saciedade do corpo se ativarem.

14- Verduras e legumes não só são saudáveis, como têm poucas calorias. Se você come uma boa salada durante a refeição, estará ocupando espaço no estômago com um alimento que fornece poucas calorias. Coma a salada antes de preparar o prato principal ou reserve pelo menos 50% do espaço do prato principal para verduras e legumes.

15- Não adianta comer salada se você vai enchê-la de molhos, principalmente aqueles à base de maionese e queijos, que são hipercalóricos.

16- Faça um intervalo maior entre a comida e a sobremesa. Veja se você realmente precisa dela ou se o doce é apenas um hábito ou uma forma de recompensa.

17- Escove os dentes assim que terminar de comer, isso fará você pensar duas vezes antes de optar por comer uma sobremesa.

18- Combata o tédio com atividades, não com comida. Tente beber um bom copo de água antes de beliscar algum guloseima, para ver se a vontade de comer passa.

19- O azeite é um tipo de gordura saudável, mas ele tem muitas calorias. Se o objetivo for perder peso, encher a comida de azeite não vai ajudar. Use-o com parcimônia.

20- Evite fritar os alimentos que podem ser assados. Isso reduz drasticamente a quantidade de calorias do alimento.

21- Evite alimentos empanados, à parmigiana, gratinados, molhos ricos em maionese, molhos de quatro queijos, frituras ou qualquer outro alimento rico em gorduras, pois estes costumam ser hipercalóricos.

22- Frango assado é uma boa opção, mas ele deve ser consumido sem a pele.

23- Peixes são as melhores opções de carne.

24- Abula fast-food da sua dieta. São alimentos nutricionalmente pobres e ricos em calorias.

25- Durma, pelo menos, 7 a 8 horas por dia. Nosso organismo gasta mais calorias quando estamos dormindo em sono profundo do que quando estamos apenas deitados, seja lendo ou vendo TV. Quem dorme pouco tem maior risco de engordar.

26- Peça ajuda a um nutricionista para que ele prepare uma dieta com a quantidade ideal de calorias para você.

27- Na hora das compras, se houver na prateleira do supermercado mais de um produtos similar, veja nas informações nutricionais qual é a opção com menos calorias.

28- Nunca compre um produto sem antes consultar as informações nutricionais, principalmente a quantidade de calorias do alimento. Com o tempo, você vai aprender a identificar os alimentos mais adequados para perder peso ou para mantê-lo saudável.

29- Entenda que a reeducação alimentar é muito superior a qualquer dieta da moda. Você pode demorar mais tempo para chegar ao peso desejado, mas com certeza terá mais facilidade em mater o peso desejado a longo prazo.

30- Na hora de comprar laticínios, procure sempre pelas versões desnatadas, lights ou magras. Isso serve para iogurtes, leite, queijos, etc.

31- Se você deseja comer sorvete, picolé é uma opção melhor que os sorvetes de caixa.

32- Alimentos integrais são mais saudáveis, possuem mais fibras e são menos calóricos. As fibras ajudam a induzir a sensação de saciedade.

33- Bebidas alcoólicas são hipercalóricas. Quanto maior for o teor de álcool, mais calorias a bebida contém.

34- Evite comprar refeições prontas nos supermercados. Além de serem hipercalóricas, elas costumam ter grande quantidade de sal.

35- Não é preciso abolir totalmente nenhum tipo de comida. Se você não vive sem pizza no fim de semana, faça o cálculo das calorias que você pode consumir ao longo do dia. Você pode jantar uma pizza no Sábado, contanto que tenha refeições mais lights ao longo do dia. É importante evitar sabores com muita gordura e calorias, como quatro queijos ou bacon. Lembre-se que cada fatia de pizza pode ter entre 200 e 300 kcal. Quanto menos gordurosa for a pizza, mais fatias você poderá consumir.

36- Perder peso é muito mais fácil do que manter o peso perdido. Para manter um peso saudável você precisa mudar hábitos de vida e de alimentação, senão vai ficar sofrendo o chamado efeito sanfona, alternando períodos em que engorda e emagrece. Não adianta fazer dieta se essa dieta não lhe ensinar a comer melhor para o resto da sua vida.

DICAS PARA QUEIMAR MAIS CALORIAS

37- Não pule o café da manhã. Quando estamos em jejum nosso metabolismo desacelera e o corpo passa a consumir não só gordura, mas também massa muscular. A redução do metabolismo acaba fazendo com que as calorias não consumidas no café da manhã tenham pouca efeito na perda de peso. É melhor consumir um café da manhã saudável, com frutas, pão ou cereal integral e queijo magro do que ficar em jejum à espera da hora do almoço.

38- Não faça longos períodos de jejum durante o dia. Evite ter fome. É melhor comer 5 ou 6 pequenas refeições ao longo do dia, com poucas horas de intervalo, do que 2 ou 3 grandes refeições espaçadas. Grandes intervalos entre as refeições desaceleram o metabolismo e aumentam a liberação de insulina na hora de comer, dois fatores que impedem o paciente de perder peso. Obviamente, você não pode consumir alimentos hipercalóricos nessas refeições ao longo do dia. Faça uma pequena refeição a cada 4 horas. Deixe no seu bolso ou bolsa barras de cereais ou bolachas de sal de baixa caloria.

39- Um grande erro das pessoas que tentam emagrecer é achar que é fácil fazê-lo apenas reduzindo a ingestão de calorias. O aumento do gasto calórico diário através de exercícios torna a perda de peso muito mais fácil. Do mesmo modo que uma alimentação correta é uma questão de hábito, praticar exercícios também é.

40- Os exercícios físicos queimam calorias não só no momento do próprio exercício, mas também por várias horas depois.

41- Uma pessoa que se exercita com regularidade queima mais calorias quando em repouso do que uma pessoa sedentária. Mesmo dormindo, o metabolismo de quem se exercita é mais acelerado do que o do sedentário.

42- Tanto exercícios aeróbicos quanto musculação ajudam a perder peso.

43- Um quilo de músculo queima 2,5 vezes mais calorias que 1 kg de gordura quando em repouso. Quando ganhamos massa muscular, estamos aumentando o nosso consumo basal de calorias. Até 75% das calorias consumidas durante um dia é feita em repouso, através do metabolismo basal do nosso organismo, portanto, quanto mais massa muscular tivermos, mais calorias conseguiremos queimar, mesmo dormindo ou vendo TV deitado no sofá.

44- Se você não tem problemas cardiovasculares ou osteoarticulares, dê preferência a exercícios aeróbicos mais intensos para perder muitas calorias extras no dia. Uma aula de spinning, por exemplo, pode fazer você perder de 500 a 800 calorias a mais em um único dia. Isso sem contar com os benefícios cardiovasculares de se ter uma boa resistência aeróbica.

45- Se tiver tempo, tente fazer 30 minutos de exercícios aeróbicos e depois mais 30 minutos de musculação. A frequência ideal é 4 a 5 vezes por semana.

46- Qualquer grau de exercício é melhor do que nada, porém, exercícios aeróbicos com menos de 20 minutos de duração não são tão eficientes para queimar a gordura. Nos primeiros minutos queimamos apenas as reservas de açúcar. Para chegar às reservas de gordura, são necessários, pelo menos, 20 a 25 minutos de exercícios ininterruptos.

47- Se você não consegue ou não pode correr, ande. Caminhar 30 minutos diariamente é suficiente.

48- O ideal durante uma atividade física é manter a frequência cardíaca elevada de modo contínuo. Andar e parar, andar e parar, como algumas pessoas fazem no dia a dia do trabalho não funciona tão bem quanto uma caminhada ininterrupta de meia hora.

49- Se for possível, vá para o trabalho de bicicleta. Deixe o carro em casa. A maioria das grandes do mundo tem construído ciclovias para que a sua população torne-se mais saudável.

50- Se deixar o carro em casa é impraticável, tente estacioná-lo mais longe então. Ande um pouco até chegar ao trabalho.

51- Troque o elevador pelas escadas. Isso ajuda a emagrecer e ainda fortalece os seus membros inferiores.

52- Musculação pode ser feita em qualquer idade, desde que acompanhada por profissional habilitado. Idosos não só podem como devem exercitar os seus músculos.

53- Quanto mais velha a pessoa fica, mais importante se torna a musculação para evitar a redução do gasto calórico basal com a queda natural do metabolismo.

54- Fazer dezenas de repetições de exercícios abdominais não fará sua barriga sumir se você não emagrecer. Você pode até criar músculos abdominais, mas, como a gordura é mais superficial, eles ficarão escondidos. A barriga desaparece fazendo exercícios aeróbicos e musculação em geral.

55- Durante a musculação, trabalhe grandes grupamentos musculares, como peito, costas e coxas, pois, por serem músculos maiores e mais fáceis de se desenvolver, eles farão você perder peso mais rapidamente.

56- Se você não suporta correr ou fazer musculação, existem várias alternativas, tais como esportes em grupo (futebol, basquete, vôlei…), dança, aulas de aeróbica, canoagem, montanhismo, escaladas, fazer trilhas, ioga, pilates, etc. Uma hora de ioga, por exemplo, pode ajudar a queimar até 350 kcal.

57- Natação é um excelente exercício para emagrecer, pois ao mesmo tempo é aeróbico e estimula o desenvolvimento de músculos.

58- Exercícios de manhã dão resultados melhores que ao final do dia, quando você já está cansado.

59- Andar de bicicleta é outra opção excelente e pode ser feita em família. Fortalece os músculos e é uma atividade aeróbica.

60- Qualquer atividade física é melhor do que nenhuma atividade. Se você não está habituado(a) a fazer exercícios, comece devagar. Procure por atividades que não sejam penosas. Emagrecer deve ser um objetivo a médio/longo prazo. Se você não gosta de se exercitar e ainda procura ter resultados imediatos, isso é o primeiro passo para desistir precocemente.


Fonte: http://www.mdsaude.com/2015/12/dicas-para-emagrecer-perder-peso.html

MELATONINA – O QUE É, COMO TOMAR, INDICAÇÕES E EFEITOS COLATERAIS

Melatonina

A melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal, que é uma pequena glândula localizada na região central do cérebro, no meio dos dois hemisférios cerebrais. A melatonina age, sobretudo no próprio cérebro, sendo responsável pelo controle dos ciclos de sono e vigília.

À noite, quando está escuro, a produção de melatonina aumenta, induzindo o cérebro a sentir sono. Durante o dia, quando está claro, a secreção de melatonina reduz-se, fazendo com que fiquemos mais despertos. A simples exposição à luz durante a noite ou ao escuro durante o dia pode alterar o ritmo de produção da melatonina, motivo pelo qual esse hormônio ganhou a singela alcunha de “hormônio Drácula”.

A ação natural da melatonina sobre a indução do sono inspirou a criação de formas sintéticas do hormônio, cujo objetivo seria criar um fármaco que ajudasse a combater a insônia sem provocar os efeitos colaterais dos medicamentos habitualmente utilizados para esse fim, nomeadamente os benzodiazepínicos (exemplos: Zolpidem, Estazolam, Lorazepam, Triazolam, Clonazepam e outros).


No Brasil, a melatonina tem estado no centro de uma grande polêmica, pois apesar da sua comercialização não ser autorizada pela ANVISA, ela tem se tornado cada vez mais popular, principalmente pela ampla divulgação que a substância tem tido nos meios de comunicação de massa. Divulgação essa que é feita frequentemente de modo sensacionalista e com pouco critério científico.

Neste artigo vamos fazer uma revisão da atual literatura científica sobre a melatonina. Vamos esclarecer as seguintes questões:

O que é a melatonina natural?
A melatonina sintética realmente funciona para tratar a insônia?
A melatonina sintética tem efeitos colaterais?
Existem interesses escusos por trás da proibição da comercialização da melatonina no Brasil?
Neste artigo vamos falar especificamente da melatonina. Se você procura informações sobre a insônia, acesse o seguinte link: INSÔNIA – Causas e Tratamento.

COMO FUNCIONA A MELATONINA NATURAL

Como já explicado na introdução deste artigo, a melatonina é um hormônio produzido no cérebro que é responsável pelo controle do ritmo circadiano do nosso organismo. O ritmo circadiano é o nosso relógio interno de 24 horas, que determina o ritmo dos processo biológicos do nosso organismo ao longo de um dia inteiro (controla, entre outros, a temperatura corporal, a secreção de hormônios e a pressão arterial). O ritmo circadiano desempenha um papel crítico na definição de quando vamos adormecer e quando vamos acordar.

A produção de melatonina começa a se elevar ao entardecer, atingindo o seu pico entre as 23h e as 3h da manhã. Após o pico, os níveis de melatonina caem rapidamente, preparando o organismo para acordar no início da manhã. Ao redor das 8h-9h da manhã, os níveis de melatonina encontram-se no seu valor mínimo e assim permanecerão até o início da tarde.

É sempre importante destacar que a melatonina tem um importante papel no controle do ciclo sono-vigília, mas não é o único fator que controla o momento no qual sentimos sono. Nem todo mundo com insônia tem deficiência  de melatonina.

A melatonina é produzida a partir do triptofano, um aminoácido presente em diversos alimentos, tais como laticínios, carnes, amendoim, ovos, ervilha, etc. Não há evidências científicas, porém, de que o consumo de alimentos ricos em triptofano aumente os níveis sanguíneos de melatonina ou que ajudem no tratamento da insônia. Da mesma forma, o consumo de alimentos ricos em melatonina, como vinho, frutas, cereais e azeite, também não apresenta evidências sólidas de que possa ser útil na indução do sono.



SITUAÇÕES QUE PODEM INTERFERIR COM A PRODUÇÃO NATURAL DE MELATONINA

Diversas situações podem interferir no ciclo natural da melatonina, incluindo trabalho noturno, jet lag, idade avançada, exposição frequente à luz artificial durante a noite, problemas de visão, etc.

Vamos explicar sucintamente algumas dessas situações:

1- Idade

A secreção de melatonina pela glândula pineal varia significativamente com a idade. No ser humano, a melatonina começa a ser secretada ao redor do 4º mês de vida, coincidindo com a consolidação do sono no período da noite. A partir desta idade, a capacidade de secreção noturna de melatonina aumenta rapidamente, atingindo um pico entre as idades de 1 e 3 anos. A partir de então, a produção desce ligeiramente, estabilizando-se num patamar que persiste durante toda a vida adulta.

Conforme envelhecemos, a secreção noturna de melatonina começa a sofrer um declínio. Uma pessoa de 70 anos, apresenta níveis noturnos de melatonina cerca de 75% mais baixos que durante sua juventude. Esta queda costuma ocorrer pela calcificação progressiva da glândula pineal, que vai tornando-se cada vez menos capaz de secretar o hormônio.

2- Influência da luz

A secreção noturna de melatonina pode ser inibida pela exposição à luz durante a noite, mesmo em pequena intensidade, principalmente se as pupilas estiverem dilatadas.

Estudos mostram que o comprimimento de onda entre 446 e 447 nm, que é percebido por nós como luz azul, é o tipo de luz que mais suprime a secreção de melatonina. Esse comprimento de onda de luz é muito comum nas luzes LED e nos aparelhos eletrônicos, tais como e-books, tablets, computadores, smartphones, etc.


Por conta desse fato, muitas pessoas têm adquirido óculos com lentes de coloração laranja, que ajudam a bloquear a luz azul, reduzindo, assim, o efeito inibitório das luzes artificias sobre a secreção noturna de melatonina. Apesar de ser uma solução aceitável, as lentes laranjas bloqueiam também outros comprimentos de onda, que não só o azul, tornando-se um pouco desconfortáveis para serem usados em ambientes com baixa iluminação. Uma alternativa mais cara, porém mais efetiva, é adquirir óculos com lentes que filtram exclusivamente os comprimentos de onda azul, que têm maior ação sobre a secreção da melatonina.

Uma opção também eficaz é comprar luzes de cor vermelha para iluminação noturna, pois o vermelho faz parte do comprimento de onda que parece ser o que menos inibe a produção de melatonina. Todavia, assim como os óculos laranjas, não é muito confortável usar luzes vermelhas como fonte de iluminação noturna.

3- Medicamentos

Alguns fármacos e substâncias podem inibir a produção da melatonina. O mais conhecido é o propranolol, que é um medicamento da classe dos beta-bloqueadores, muito usado para o tratamento da hipertensão e de problemas cardíacos. A cafeína e o álcool também são substâncias que interferem com a secreção da melatonina.

4- Cegueira

Pessoas cegas que não conseguem detectar a presença da luz do dia podem ter uma produção de melatonina desregulada. Quanto mais grave é a deficiência visual, maior é o risco de transtornos do sono.

MELATONINA SINTÉTICA

A melatonina sintética, ou seja, a melatonina artificial criada em laboratórios, foi desenvolvida como uma potencial forma de tratar a insônia, servindo como alternativa mais econômica e com menos efeitos colaterais que os medicamentos habitualmente utilizados para esse fim.

Assim como a melatonina natural, a melatonina vendida comercialmente apresenta dois efeitos: ajuda na indução do sono e na sua manutenção durante a noite. A melatonina também serve para regularizar o sono nos trabalhadores noturnos, que precisam dormir de dia.

Inicialmente vendida como suplemento alimentar em boa parte do mundo, a melatonina rapidamente se tornou popular e passou a ser uma rentável fonte de lucro para as empresas que a produziam. Porém, como a melatonina era tratada pelas entidades reguladoras como um simples suplemento alimentar, e não como um medicamento, a falta de uma rigorosa fiscalização sobre o produto acabou gerando diversos problemas, tais como contaminação de amostras, comprimidos com doses excessivas (mais elevadas do que a descrita na embalagem), falta de controle sobre as doses indicadas, falsa propaganda em relação aos seus reais benefícios, dissimulação em relação à sua origem sintética (vender como natural um produto produzido em laboratório), adição de outras substâncias de forma oculta na fórmula, etc.

Como não era encarada como remédio, o fabricante não precisava comprovar cientificamente sua eficácia contra nenhuma doença, nem mesmo contra a insônia, principal indicação da melatonina. Não demorou para que o forma sintética do hormônio ganhasse ares de substância milagrosa, passando a ser tratada como solução para diversos problemas, como depressão, Parkinson, envelhecimento e até como tratamento do câncer ou HIV.

Por conta dos abusos, a partir da década de 2000 vários países, incluindo os integrantes da União europeia, passaram a tratar a melatonina como droga, exigindo estudos científicos sobre eficácia e segurança, além de proibir sua comercialização sem prescrição médica. Nos EUA, entretanto, a melatonina continua sendo tratada como suplemento alimentar, podendo ser adquirida livremente.

Falaremos sobre a proibição da comercialização da melatonina no Brasil ao final deste artigo.

COMO TOMAR A MELATONINA

Existem atualmente duas formas diferentes de melatonina:

Melatonina sintética de rápida ação (forma mais comum) ou de liberação prolongada.
Análogos da melatonina: Ramelteon e Tasimelteon.
Melatonina

A melatonina pode ser encontrada em diversas dosagens: 1 mg, 2 mg, 3 mg, 5 mg ou 10 mg.

A dose de melatonina capaz de simular a produção natural do hormônio é de 0,3 a 0,5 mg por dia. Como a dose comercializada mais baixa é de 1 mg, o mais indicado é que no início do tratamento o paciente tome meio comprimido de 1 mg 30 minutos antes de ir para a cama. Se não houver resultado, a dose pode ser aumentada progressivamente até 3 a 5 mg por dia (na maioria dos casos, a dose até 1 mg é mais do que suficiente).

Alguns fabricantes sugerem desde o início doses bem mais elevadas do hormônio, tais como 5 ou 10 mg por dia. Com essas doses, porém, os níveis de melatonina no sangue chegam a ficar até 60 vezes acima dos valores de melatonina natural. Estas doses não têm nenhuma evidência de serem mais efetivas e ainda causam um aumento na incidência de efeitos colaterais.

A dose recomendada da melatonina de ação prolongada é de 2 mg, que deve ser tomada 1 ou 2 horas antes de ir para cama.

Para aliviar os efeitos do jet lag, a dose sugerida é de 3 mg na noite da chegada ao novo destino, mantendo o medicamento por mais 2 a 5 noites, conforme desejado. As formas de liberação rápida parecem ser mais efetivas que as de liberação lenta.

Análogos da melatonina

Os análogos de melatonina são substâncias que não são a melatonina, mas agem nos receptores cerebrais da melatonina, exercendo efeitos semelhantes, porém mais intensos. O Ramelteon e Tasimelteon são dois análogos da melatonina comercializados nos EUA, mas cuja venda não foi autorizada na União europeia por falta de comprovação científica em relação à sua eficácia.

Não existem estudos clínicos comparando a ação da melatonina com a do Ramelteon ou do Tasimelteon.

EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DA MELATONINA

Os estudos científicos controlados sobre a melatonina apresentam resultados contraditórios. Este fato se deve porque nem todo tipo de insônia responde ao tratamento com melatonina e nem toda insônia é provocada por uma deficiência na produção de melatonina.

Há muitos estudos que não conseguiram provar que a melatonina é superior ao placebo no tratamento da insônia crônica. Outros mostraram que a melatonina reduz em apenas cerca de 7  minutos o tempo que o paciente leva para pegar no sono em comparação com o placebo.

As situações nas quais os estudos têm demonstrado que a melatonina funciona melhor que o placebo são:

Tratamento dos efeitos do jet lag.
Síndrome do atraso das fases do sono – que é um tipo de distúrbio do sono que faz com que o paciente demore muito para dormir (geralmente depois de 1 ou 2 da manhã) e no dia seguinte tenha dificuldade de acordar e ser produtivo na parte da manhã.
Insônia em pacientes com níveis mais baixos de melatonina noturna.
Regularização do sono para pessoas que trabalham de madrugada e precisam dormir de dia.
Regularização do sono para pessoas com deficiência visual.
Apesar de não ser a droga milagrosa contra a insônia que os meios de comunicação frequentemente propagam, a melatonina é uma boa opção de tratamento, já que em doses baixas o risco de efeitos colaterais é pequeno e, mesmo quando a reposição de melatonina não é a melhor opção de tratamento, o seu efeito placebo acaba sendo suficiente para muitos pacientes.

EFEITOS COLATERAIS DA MELATONINA

A melatonina é uma substância com baixa incidência de efeitos colaterais. Quando estes ocorrem, a causa habitualmente é a utilização de doses elevadas (acima de 3 mg) ou pela presença de substâncias ocultas na fórmula.

Entre os efeitos colaterais mais relatados podemos citar: dor de cabeça, sono fragmentado, aumento da incidência de pesadelo, tontura, náuseas, sensação de estar dopado, sonolência durante o dia e elevação dos níveis do hormônio prolactina.

Há relatos de casos de crise convulsiva em crianças que tomaram doses elevadas de melatonina.

A melatonina vendida na Europa é um medicamento com produção mais controlada que a vendida nos EUA, sendo a versão mais segura de ser consumida.

MELATONINA NO BRASIL – POR QUE A ANVISA PROÍBE SUA COMERCIALIZAÇÃO?

Cada vez mais popular no Brasil, a venda da melatonina é proibida pela Anvisa. Apesar da intensa gritaria nas redes sociais contra a entidade reguladora, o motivo da proibição é simples: até hoje nenhuma empresa brasileira entrou com processo na Anvisa solicitando registro e autorização para poder comercializar o produto. Portanto, não se trata de um veto à melatonina em si. Não é que a substância seja proibida, apenas não existem empresas autorizadas para produzir e vender em território brasileiro. Pacientes com receita médica podem solicitar importação da melatonina sem nenhum problema.

Ainda segundo a Anvisa, somente após o pedido de registro por parte de alguma empresa é que a entidade vai se manifestar especificamente sobre a substância. Como a posição oficial e pública da Anvisa nunca foi desmentida por nenhuma empresa, em princípio, não há motivos para acreditar em outras explicações.

Teorias da conspiração – Existem interesses escusos da indústria farmacêutica por trás da proibição da melatonina no Brasil?

Uma das acusações mais comuns nas redes sociais diz que a proibição da melatonina no Brasil é resultado de intenso lobby da indústria farmacêutica. A justificativa deste lobby seria o fato da indústria temer a concorrência, pois sendo a melatonina um hormônio natural, ela não pode ser pateteada e, portanto, não poderia gerar lucro para a indústria.

A afirmação acima é falsa em diversos aspectos. Ser um hormônio nada tem a ver com autorização de patentes. A insulina é um hormônio natural e é umas das substâncias que mais geram lucro à indústria farmacêutica. O estrogênio e a progesterona são hormônios naturais e fazem parte da composição das pílulas anticoncepcionais, uma das maiores histórias de sucesso comercial do mundo. A levotiroxina é o hormônio que os pacientes com hipotireoidismo precisam comprar e tomar. Isso para ficar só em três exemplos comuns. Há dezenas de formas de hormônios vendidas pela indústria farmacêutica.

Uma outra questão frequentemente ignorada pelos apologistas das teorias da conspiração contra a indústria farmacêutica é o papel da também bilionária indústria dos produtos naturais. Suplementos alimentares, fitoterápicos e outras substâncias ditas naturais fazem parte de uma indústria que movimenta anualmente mais de 100 bilhões de dólares em todo o mundo. A indústria de produtos naturais também é um conglomerado que se norteia pelo lucro. É uma ilusão achar que porque os seus produtos são taxados de “naturais” essa indústria é mais boazinha ou confiável. Na verdade, ao contrário da indústria farmacêutica, a indústria de produtos naturais frequentemente consegue emplacar no mercado produtos de qualidade duvidosa, com escassa comprovação científica e poucos estudos sobre segurança.

Exigir que a melatonina passe a ser tratada como medicamento e seja controlada por entidades reguladoras é uma vantagem para a população. Remédios produzidos pela indústria farmacêutica passam por estudos e avaliações muito, mas muito mais criteriosos do que os chamados “suplementos naturais”.

E do mesmo modo que a indústria farmacêutica tem os seus médicos que são pagos para divulgar e elogiar os seus produtos, a indústria dos suplementos alimentares também os tem. Não se deixe enganar, não há mocinhos nessa história. Esqueça a opinião do médico X ou Y. O que importa não é a opinião de alguém, mas sim se a substância, seja ela natural ou não, passou pelo crivo dos estudos clínicos controlados. Ciência se faz com estudos, não com opiniões.

Fonte: http://www.mdsaude.com/2016/09/melatonina.html



segunda-feira, 12 de setembro de 2016

VOCÊ NUNCA DEVERIA COMER MARGARINA.

VOCÊ NUNCA DEVERIA COMER MARGARINA -



A margarina foi criada no século XIX como um substituto mais barato (e mais saudável) que a manteiga.

Quando surgiu, era uma mistura de sebo de vaca, leite desnatado, partes menos nobres do porco e da vaca e bicarbonato de sódio.

Seu processo atual inclui o uso de solventes de petróleo (geralmente o hexano, bem barato), ácido fosfórico, soda, resultando numa substância marrom e malcheirosa, que sofre novo tratamento com ácidos clorídrico ou sulfúrico, altas temperaturas e catalisação com níquel, que deixa o produto parcialmente hidrogenado.

Isso resulta em um produto com longo prazo de conservação, textura firme mesmo em temperatura ambiente, que não rancifica, não pega fungos nem é atacado por insetos ou roedores.

Enfim, é um não alimento.

O processo todo acaba por formar uma substância rica em um tipo particular de gordura chamado "trans", insólita na natureza e de efeitos nocivos ao homem.

Além disso, a gordura da margarina causa mais danos à saúde que a gordura saturada, segundo o FDA, órgão americano de fiscalização de alimentos e remédios.

Alguns anos atrás, saiu um artigo nos Estados Unidos alertando sobre os perigos desse produto e falando das implicações que as poderosas multinacionais americanas estavam sofrendo no próprio país por colocar no mercado produtos comparáveis ao cigarro em termos de periculosidade.

Curioso é que a repercussão no Brasil infelizmente foi pequena.

A margarina pode estar relacionada a:

- disfunções imunológicas

- danos no fígado e digestivos

- danos no pulmão e órgãos reprodutivos

- diminuição na capacidade de aprendizado e crescimento

- problemas de peso

- aumento no risco de câncer

- transtornos do metabolismo do colesterol

- incremento de aterosclerose

- doenças cardíacas

A manteiga, por sua vez, que muitos acham não ser boa para a saúde, é mais saudável, acompanha a humanidade há dezenas de séculos, pode ser feita artesanalmente no ambiente familiar e só foi considerada nociva e politicamente incorreta após a Revolução Industrial, que conseguiu deformar nosso entendimento de saúde e bom senso.

Você ainda não se convenceu de que a margarina é péssima para a saúde?

Faça a seguinte experiência: quando estiver fazendo calor, coloque uma margarina nova (veja a validade) fora da geladeira.

Deixe-a assim sem refrigeração por dias.

Sabe o que vai acontecer?

O produto vai estragar?

Vai mofar?

Nada disso vai acontecer.

Sabe por quê?

Porque a margarina não é um alimento, e sim uma "bomba" inventada pela indústria, com uma única preocupação: faturar, faturar e faturar.


Fonte: http://www.curapelanatureza.com.br/
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A Saúde é como a cachoeira a deslizar, temos que cuidar prevenir, vigiar, viverá bem é longo.