sejam bem vindos!!!

Mentes em Ação,significa pensar,conhecer,entender,significa também medir,ponderar as ideias.( Fazer Reciclaaação )

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nanopartículas de biodiesel vão dos pulmões para o fígado!!!


O óxido de cério pode ser bom para os motores, mas não é nada bom para o fígado de quem respira a fumaça do biodiesel.[Imagem: Wikipedia]
Bioperigo

O biodiesel emite menos gases de efeito estufa, o que pode ser bom para o meio ambiente.

Mas ele emite também nanopartículas de óxido de cério, o que pode ser muito ruim para a sua saúde.

Cientistas da Universidade Marshall (EUA) monitoraram a inalação dessas nanopartículas e descobriram que elas não ficam só nos pulmões, elas viajam até o fígado.

E, segundo a equipe do Dr. Eric Blough, esse processo está associado a danos no fígado.

Nanopartículas de óxido de cério

O óxido de cério é usado como aditivo no biodiesel para aumentar sua eficiência nos motores e diminuir a emissão de poluentes - mas o próprio cério é despejado na atmosfera.

O estudo mostrou um aumento na concentração de cério no fígado de animais expostos às nanopartículas - quanto maior a inalação de fumaça, maior é a concentração do metal no fígado.

O aumento do metal no fígado está associado com o aumento de enzimas do fígado em circulação no sangue e dados histológicos consistentes com danos ao órgão.

O estudo também acende um sinal amarelo para outros usos das nanopartículas de óxido de cério.

Experimentos em laboratório mostraram que elas podem ter comportamentos similares aos antioxidantes o que levou alguns pesquisadores a sugerirem que elas possam ser úteis para o tratamento de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e danos aos tecidos induzidos pela radiação.

Nanotoxicidade

"Dado o uso crescente de nanomateriais na indústria e nos produtos que compramos, é cada vez mais importante entendermos se essas substâncias podem ser danosas à saúde," disse o Dr. Blough.

Nanotecnologia preocupa consumidores
Segundo o Dr. Siva Nalabotu, coordenador do estudo, isso é ainda mais importante quando se considera os efeitos potenciais dos nanomateriais sobre as funções celulares, algo que ainda não se compreende bem.

Estas pesquisas compreendem um ramo ainda emergente de pesquisas, conhecidas como nanotoxicidade.
Diário da Saúde!!!

Identificados medicamentos capazes de combater efeitos da radiação!!!


A nuvem de radiação da usina de Fukushima espalhou também a preocupação com o tratamento das pessoas afetadas por acidentes nucleares, que nunca se restringem ao local do acidente. [Imagem: NISA]
Urânio, césio e etc.

Não é à toa que existe um temor geral com acidentes envolvendo radiação, seja em uma usina nuclear, seja com um aparelho médico usado, como aconteceu em Goiânia com uma cápsula de césio 137.

Nesses eventos, tem sido padrão dar maior importância a resguardar as pessoas que ainda não foram contaminadas do que realmente tratar os pacientes, que são isolados rapidamente.

Pior do que isso, há pouco a se fazer hoje para ajudá-los.

Remédios contra radiação

Agora, pela primeira vez, médicos descobriram que dois medicamentos já disponíveis no mercado podem ser usados para ajudar no tratamento de pessoas afetadas por radiação.

A Dra. Evan Guinan e seus colegas do Hospital Infantil de Boston (EUA) demonstraram que a combinação de dois remédios consegue aliviar a doença da radiação, ou síndrome aguda da radiação.

Os cientistas testaram uma combinação de ciprofloxacina e uma versão sintética de uma proteína humana de defesa contra infecções, chamada BPI - a versão sintética chama-se rBPI21.

As cobaias que receberam a combinação dos dois remédios até 24 horas depois de serem expostos a uma dose letal de radiação conseguiram se recuperar. Cada um dos medicamentos isoladamente não produziu efeitos.

Eficaz e prática

As terapias sugeridas até hoje não foram tão eficazes quanto a combinação dos dois medicamentos, além de precisarem ser aplicadas minutos após a exposição à radiação, o que não é possível no caso de acidentes reais.

Agora os pesquisadores vão testar a combinação em humanos, o que não deverá demorar, por se tratar de medicamentos já aprovados.

Governos de todo o mundo têm demonstrado interesse em manter estoques de segurança de medicamentos anti-radiação principalmente depois do acidente da Usina de Fukushima, no Japão, que mostrou que os efeitos não se restringem às imediações do acidente.

Efeitos da radiação sobre o corpo humano

A doença da radiação, também conhecida como síndrome aguda de radiação, varia com a quantidade de radiação que um indivíduo recebe.

Os primeiros sinais da doença são geralmente náuseas e vômitos, que podem ser seguidos por febre, fraqueza, tonturas, sangramento nos vômitos e fezes, dificuldade respiratória e infecções.

Os tecidos do corpo que produzem o sangue, sistema nervoso, aparelho digestivo, pulmões, sistema cardiovascular, tudo pode ser afetado.

Em doses muito elevadas, a radiação é geralmente fatal.

Dentro do corpo, os efeitos da radiação pesada podem incluir o "vazamento" de bactérias, e das toxinas que elas produzem, do trato digestivo, ou através de danos na pele, para a corrente sanguínea.

Os efeitos da radiação são devastadores sobre as funções do coração e dos pulmões, interrompendo o processo de coagulação do sangue, e levando à inflamação dos tecidos em todo o corpo.

Quando bactérias ou toxinas entram no sangue em condições normais, o sistema imunológico responde enviando neutrófilos - células brancas do sangue - para destruir os invasores.

Mas quando uma pessoa foi exposta a níveis elevados de radiação, a capacidade de gerar neutrófilos é quase totalmente destruída.

"É uma tempestade perfeita de eventos causadores de doenças," observa Guinan. "A radiação resulta em bactérias e endotoxinas entrando na corrente sanguínea ao mesmo tempo que as defesas do corpo são reduzidas."

Não é sem razão que os cientistas estão tão entusiasmados com a descoberta de que dois medicamentos conhecidos podem ser usados para tratar toda essa cascata de eventos danosos com grande eficácia.
Diário da Saúde!!!

Iogurte com vitamina D diminui risco cardíaco entre diabéticos!!!


Risco cardíaco

Pessoas com diabetes têm um risco de doenças cardíacas mais elevado.

Mas esse risco pode ser trazido aos níveis normais com o simples consumo de iogurte enriquecido com vitamina D.

Esta é a conclusão de um estudo, publicado na revista BMC Medicine, que acompanhou os níveis de colesterol e biomarcadores da disfunção endotelial, um precursor de doenças cardíacas, entre pessoas com diabetes.

Deficiência de vitamina D

Níveis insuficientes de vitamina D afetam a cobertura interna dos vasos sanguíneos - as células endoteliais - eventualmente levando à arteriosclerose e outras doenças cardiovasculares.

E é muito comum a deficiência de vitamina D entre os diabéticos.

Os pesquisadores investigaram os efeitos da vitamina D sobre os biomarcadores endoteliais, os níveis de colesterol e os níveis glicêmicos, dando aos pacientes iogurte comum ou o mesmo iogurte reforçado com vitamina D, duas vezes ao dia, durante 12 semanas.

Os resultados foram satisfatórios para 95% dos pacientes que tomaram o iogurte vitaminado.

Bom para a maioria

"A maioria dos nossos pacientes tinha deficiência de vitamina D no início do estudo, mas o iogurte fortificado levou a maioria dos níveis [dos seus exames] para um estado normal," disse o Dr. Abolghassem Djazayery, um dos autores do estudo.

"Entretanto, mesmo entre aqueles que tomaram o suplemento de vitamina D, alguns continuaram com deficiência ao final das 12 semanas. De qualquer forma, para a maior parte dos diabéticos com deficiência de vitamina D, esta é uma forma fácil de lidar com o problema," concluiu.

O estudo mostrou que a vitamina D melhorou os níveis de glucose, insulina, QUICK1 (um indicador da resistência à insulina) e HbA1c.
Diário da Saúde!!!

Não coma sal demais... e nem de menos!!!


A descoberta coloca em dúvida as atuais orientações sobre o consumo de sal, que recomendam ingerir menos do que 2,3 gramas - ou 2.300 miligramas - de sal por dia. [Imagem: NUI Galway]
Quantidade certa de sal

Os médicos alertam há décadas que não se deve comer sal demais porque isso faz mal ao coração.

Mas agora um novo estudo mostrou que tanto sal em excesso, quanto pouco sal, podem elevar os riscos de complicações cardiovasculares, sobretudo em pacientes sabidamente cardíacos ou diabéticos.

Ou seja, não é exatamente o excesso de sal que faz mal à saúde cardiovascular, é o sal na quantidade incorreta.

Consumo ideal de sal

Os pesquisadores da Universidade Nacional da Irlanda demonstraram que a liberação de sal pelo organismo entre 6 e 7 gramas por dia está associada com um aumento no risco de todos os eventos cardiovasculares.

Surpreendentemente, a excreção de menos do que 3 gramas de sal por dia está associada com um aumento no risco de morte por causas cardiovasculares e hospitalização por insuficiência cardíaca congestiva.

Ou seja, o nível saudável de excreção de sal pelo organismo fica entre 4 e 5,99 gramas por dia.

Este é o primeiro estudo a demonstrar essa curva de associação entre a ingestão de sal e as doenças cardiovasculares, e pode explicar grande parte da controvérsia e dos resultados conflitantes que vêm sendo apresentados por diversos estudos recentes na área - há estudos mostrando associações positivas, negativas e até nenhuma associação.

Orientações sobre consumo de sal

A descoberta coloca em dúvida as atuais orientações sobre o consumo de sal, que recomendam ingerir menos do que 2,3 gramas - ou 2.300 miligramas - de sal por dia.

As recomendações se baseiam em estudos que mostram que a pressão sanguínea cai ligeiramente quando a ingestão de sal é reduzida a estes níveis - este estudo confirmou este dado.

Mas ninguém havia pesquisado especificamente os efeitos de comer pouco sal sobre a saúde cardiovascular.

Estabelecer um nível ótimo de consumo de sal é particularmente importante para os pacientes diagnosticados com doenças cardíacas, uma vez que eles são mais vulneráveis à variação na ingestão de sal.

Provavelmente as autoridades de saúde esperarão a confirmação da descoberta por outros pesquisadores antes de alterarem as recomendações.
Diário da Saúde!!!

Estimulação cerebral "reverte" efeitos do Mal de Alzheimer!!!

Estimulação elétrica

Cientistas canadenses anunciaram ter conseguido algo que até agora era considerado impossível.

Eles parecem ter revertido o desenvolvimento do Mal de Alzheimer em dois pacientes.

O feito, ainda em estágio experimental, foi obtido através de uma técnica conhecida como estimulação cerebral profunda, que usa eletrodos para aplicar pulsos de eletricidade diretamente no cérebro.

Crescimento do hipocampo

A equipe do Dr. Andres Lozano, a Universidade de Toronto, aplicou a estimulação cerebral profunda em seis pacientes.

Em dois deles, a deterioração da área do cérebro associada à memória não apenas parou de encolher, mas voltou a crescer.

No Mal de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher. Nela funciona o centro de memória, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo.

Danos ao hipocampo produzem alguns dos primeiros sintomas do Mal de Alzheimer, como a perda de memória e a desorientação.

Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento de 5% e, outro, 8%.

Embora pareça pouco, esta é a primeira vez que se observa um crescimento do hipocampo em pacientes com Alzheimer, o que pode apontar novos caminhos para o tratamento da doença.

Antes, porém, os cientistas terão que descobrir exatamente como a técnica funciona.

Estimulação cerebral profunda

A estimulação cerebral profunda vem sendo usada há anos, embora, mais recentemente, técnicas menos invasivas estejam sendo desenvolvidas.

Durante o procedimento, uma seção do crânio deve ser cortada para expor o cérebro, onde são espetados minúsculos eletrodos. Esses eletrodos são ligados a uma bateria, implantada sob a pele.

O problema é que os cientistas não sabem exatamente como esse procedimento funciona.

A teoria é que o cérebro do paciente com mal de Parkinson ficaria preso em um padrão de disparos elétricos anormais, padrão esse que seria quebrado pelos disparos de energia da bateria.

Mas isto, por enquanto, é apenas uma hipótese.
Diário da Saúde!!!

Fármaco dissolve HIV e poderá impedir transmissão da AIDS!!!


A Dra. Zhilei Chen explica que o composto abre o vírus, que perde seu material genético. Isto impede que o HIV desenvolva resistência contra o fármaco. [Imagem: Texas A&M University]
Molécula virucida

Pesquisadores desenvolveram um composto químico que "dissolve" o vírus HIV, destruindo sua capacidade de infecção.

Zhilei Chen e seus colegas da Universidade do Texas (EUA) afirmam que o composto - chamado PD 404,182 - tem potencial para se tornar um medicamento tópico capaz de desativar o HIV antes que ele provoque a AIDS.

"É uma pequena molécula virucida, o que significa que ela tem a capacidade de matar um vírus; neste caso, o vírus é o HIV," diz a Dra. Chen.

Os testes mostraram que o composto também é eficaz contra o vírus da Hepatite C.

Anti-resistência

"Basicamente, o composto age abrindo o vírus. Nós descobrimos que, quando o HIV entra em contato com esse composto, ele se abre e perde seu material genético," explica a pesquisadora.

Como o material genético do vírus, o RNA, é altamente instável, logo que é exposto ele se degrada, e o vírus perde sua capacidade de infecção.

"De certa forma, o composto 'dissolve' o vírus," diz Chen.

O que é ainda mais importante é que o composto age sobre algo no interior do vírus, e não sobre o seu envelope de proteína, o que significa que o vírus não poderá alterar suas proteínas para se tornar resistente ao ataque.

Gel vaginal anti-AIDS

Embora não seja uma cura para a AIDS, o composto tem um grande potencial para ser usado como uma medicação preventiva.

Chen afirma que isto poderia ser feito desenvolvendo um gel tópico para ser aplicado no canal vaginal.

No caso de um dos parceiros estar infectado, o vírus seria dissolvido antes de ser transmitido para o outro.

"Nós fizemos uma série de testes para demonstrar que esse composto permanece ativo no fluido vaginal," explica ela. "Na forma de um gel vaginal, o composto poderá funcionar como uma barreira, agindo de forma praticamente instantânea para destruir o vírus antes que ele infecte uma célula, evitando assim a transmissão do HIV de uma pessoa a outra."

Testes

Como ocorre com todos os fármacos, serão necessárias várias etapas antes que ele vire um produto nas prateleiras das farmácias.

Além de várias rodadas de testes em animais, será necessário garantir que o composto é seguro para os humanos.

A pesquisadora salienta que, nesse meio tempo, sua equipe procurará parcerias para tentar elevar a eficiência do composto.
Diário da Saúde!!!


domingo, 27 de novembro de 2011

Amor é!!!


Amor é....

Amor é família
A minha e a do outro.

Amor é compreender
A mim é ao outro.

Amor é respeitar
A mim é ao outro.

Amor é cuidar
De mim é do outro.

Amor é vida
E vida em abundância
Para todos de verdade.

          Charles o poeta reciclador!!!

O que é o Amor!!!


O que é o amor?
Esta foi uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia com um grupo de crianças de 4 a 8 anos.
As crianças são sábias... vamos aprender juntos???

Respostas:

"Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos" - Mathew, 6 anos

"Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô, desde então, pinta as unha para ela. Mesmo quando ele tem artrite" - Rebecca, 8 anos

"Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e tem que sair para comprar outras" - Lauren, 4 anos

"Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo conhecendo há muito tempo" - Tommy, 6 anos

"Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente" - Billy, 4 anos

"Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela" - Chrissy, 6 anos

"Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes, ara ter certeza que está do gosto dele" - Danny, 6 anos

"Amor é o que está com a gente no natal, quando você pára de abrir os presentes e o escuta" - Bobby, 5 anos

"Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar com um amigo que você não gosta. - Nikka 6 anos.

"Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso, aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda" - Samantha , 7 anos

"Há dois tipos de amor, o nosso amor e o amor de deus, mas o amor de deus junta os dois" - Jenny, 4 anos

"Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que o Robert Redford" - Chris, 8 anos

"Durante minha apresentação de piano, eu vi meu pai na platéia me acenando e sorrindo. Era a única pessoa fazendo isso e eu não sentia medo" - Cindy, 8 anos

"Não deveríamos dizer eu te amo a não ser quando realmente o sintamos. e se sentimos, então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem de dizê-lo" - Jessica, 8 anos

"Amor é se abraçar, amor é se beijar, amor é dizer não" - Patty, 8 anos

"Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro" - Mary Ann, 4 anos

"Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso. Isso é amor" - Max, 5 anos".

Obs: Charles lopes Só Amor pode construir, um planeta melhor para todos,ainda que temos que aprender com as crianças isto é Amor!!!


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Porque vale a pena sentir o gosto de palavras e ouvir cores!!!


Eu vejo cores e ouço sons. Você provavelmente também. No entanto, algumas pessoas também ouvem as cores e sentem o gosto de palavras, um fenômeno misterioso chamado sinestesia, que ocorre quando um estímulo dos cinco sentidos desencadeia experiências em um sentido não relacionado.

Agora, pesquisadores sugerem que esta característica incomum pode proporcionar inúmeros benefícios mentais, explicando por que a evolução manteve o fenômeno vivo.

Os cientistas descobriram a sinestesia no século 19, ao observar que certas pessoas viam cada número ou letra tingidos com uma cor especial, mesmo que eles fossem escritos em tinta preta. Esta condição, conhecida como sinestesia grafema-cor, é a mais comum das mais de 60 variantes conhecidas da sinestesia.

Embora a sinestesia possa ocorrer devido ao uso de drogas, lesão cerebral, privação sensorial e até mesmo hipnose, pesquisas revelam que 2 a 4% da população em geral experimenta naturalmente a sinestesia. O fenômeno tende a ser herdado nas famílias.

Estudos recentes que analisaram o cérebro de pessoas com sinestesia grafema-cor revelaram que ela é causada por um aumento do número de conexões entre as regiões sensoriais do cérebro.

A principal questão relacionada à sinestesia é por que o fenômeno tem sobrevivido, se não parece fornecer qualquer benefício.
Agora, cientistas estão encontrando respostas a essa questão a partir daqueles que têm a condição – sinestetas.

Por exemplo, a sinestesia é sete vezes mais comum em artistas, poetas e romancistas do que no resto da população.

O neurocientista cognitivo Vilayanur Ramachandran, da Universidade da Califórnia, EUA, e seus colegas sugerem que os genes mutantes responsáveis pela sinestesia podem levar as pessoas a perceber as relações não só entre sensações aparentemente não relacionadas, mas também entre ideias aparentemente sem relação, levando a uma maior criatividade.

Curiosamente, sinestetas às vezes também demonstram habilidades notáveis de memória. Por exemplo, o escritor britânico
Daniel Tammet disse que, para ele, cada inteiro positivo até 10.000 tem a sua própria forma, cor, textura e gosto. Ele usou sua sinestesia para memorizar a constante matemática pi até 22.514 dígitos.

Os cientistas têm sugerido que a sinestesia pode estar ligada com savantismo, incrível experiência, habilidade ou genialidade em uma ou mais áreas, às vezes visto em pessoas com autismo ou outros transtornos mentais.

Além disso, os pesquisadores descobriram que sinestetas que ligam números a cores são melhores que outros em discriminar cores muito semelhantes, enquanto sinestetas espelho-toque – aqueles que experimentam sensações táteis em seu próprio corpo quando veem alguém ser tocado – possuem um sentido mais sensível de toque. Isto sugere que os sentidos dos sinestetas são reforçados de maneira muito sutil.

Os pesquisadores sugerem que a sinestesia pode fornecer pistas importantes para uma melhor compreensão geral da mente humana. A sinestesia pode ser uma variante extrema do processamento multissensorial – isto é, como o cérebro processa a informação de múltiplos sentidos de uma só vez.

Sendo assim, entender as diferenças entre esse tipo exagerado de processamento multissensorial pode ensinar sobre o funcionamento interno de processos normais multisensoriais.

Os sinestetas também podem ajudar a entender melhor a neurociência da criatividade.
Hypescience!!!

Tem um problema? Tire uma soneca!!!


Um novo estudo da Universidade da Califórnia descobriu que “dormir com problemas” realmente ajuda, porque o sonho oferece uma terapia para as memórias ruins.

Quando entramos no estado de sonho, o sistema de estresse do cérebro fica desativado enquanto passamos por memórias emocionais recentes.

Ressonâncias magnéticas mostram que, após o sono, o centro emocional do cerebro fica menos ativo, enquanto áreas que governam a racionalidade assumem o controle, ajudando-nos a superar experiências dolorosas dos dias anteriores.

O estudo pode explicar porque vítimas de estresse pós-traumático, que geralmente sofrem de distúrbios de sono, têm grande dificuldade em superar memórias difíceis.

Apesar de não existir um consenso científico de porque passamos um terço de nossas vidas dormindo, o estudo adiciona às crescentes evidências da importância do estado onírico (do sonho), que toma cerca de 20% do tempo total do sono.

Um dos autores do estudo, Matthew Walker, afirma que sonhar “nos dá uma forma de terapia noturna, um ‘chá de erva-cidreira’ que remove as pontas afiadas dos dias anteriores”.

“Ao processar experiências emocionais passadas durante o sono onírico, acordamos no dia seguinte e elas foram aliviadas em sua força emocional. Sentimos-nos melhor quanto a elas”, adiciona.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia monitoraram a atividade cerebral de 34 voluntários enquanto mostravam uma série de 150 imagens pensadas para provocar respostas emocionais.

O experimento foi realizado duas vezes, com uma diferença de 12 horas, e enquanto metade dos participantes viam as imagens de manhã e depois à noite, a outra parte começava a noite, dormia, e assistia quando acordava.

Os resultados revelam que aqueles que dormiram entre os períodos tiveram muito menos reação emocional quando viram as imagens pela segunda vez.
As imagens cerebrais identificaram uma baixa na atividade da amígdala, parte do cérebro que controla as emoções, e um aumento no córtex pré-frontal, que governa as repostas racionais, durante a segunda sessão.

Os pesquisadores dizem que o estudo pode explicar porque os remédios para pressão sanguínea, que diminuem os sinais de estresse no cérebro durante o sono, provaram ser efetivos em desordens pós-traumáticas, e talvez levem a novos tratamentos para problemas de sono e doenças mentais.
Hypescience!!!

Aumenta expectativa de vida de pacientes com câncer!!!


Equipe com sobreviventes de câncer, participando da maratona de Londres. [Imagem: Macmillan Cancer Support]

Mais vida

Uma pesquisa realizada no Reino Unido mostrou um aumento substancial na expectativa de vida entre pacientes com alguns tipos de com câncer.

Alguns tipos, porém, ainda não apresentaram os progressos esperados.

A expectativa média de vida passou de cerca de 1 para quase 6 anos ao longo dos últimos 40 anos.

Mas os benefícios ainda não atingiram alguns tipos específicos de doenças, como os de pulmão e estômago e cérebro.

Tempo médio de sobrevivência

O tempo médio de sobrevivência foi calculado desde o momento do diagnóstico até o momento em que metade das pessoas que receberam o diagnóstico continuam vivas.

"Os tempos médios de sobrevivência dão uma ideia nova e precisa de quanto tempo as pessoas podem esperar viver com cânceres diferentes," explicou Ciaran Devane, diretora da organização Macmillan Cancer Support, que encomendou a pesquisa.

"Precisamos ajudar as pessoas [diagnosticadas] a encontrar resposta para a questão 'Quanto tempo eu tenho?'," disse Devane.

Sobrevida

As notícias são ainda melhores para os portadores de alguns tipos de cânceres.

Uma pessoa diagnosticada com câncer de intestino, por exemplo, hoje tem uma sobrevida 17 vezes maior do que há 40 anos.

Nos chamados linfomas não-Hodgkin, que incluem cerca de 20 diferentes tipos de tumores, a sobrevida aumentou dez vezes.

Seis dos cânceres estudados apresentam médias de sobrevivência de mais de dez anos atualmente.

Vida com qualidade

O estudo revelou também que, para nove tipos de câncer, a média de sobrevida ainda é de três anos ou menos.

Houve poucos avanços nos tratamentos dos cânceres do pulmão, cérebro e pâncreas ao longo dos últimos 40 anos. Um paciente diagnosticado com câncer de pâncreas não pode esperar muito mais do que 12 semanas de vida.

Outra notícia não tão boa se reflete na qualidade de vida do paciente em tratamento: muitos mais pacientes continuam vivos por mais tempo, mas os tratamentos muitas vezes são dramáticos, com inúmeros efeitos colaterais.

Segundo a entidade, os problemas mais comumente gerados pelos tratamentos do câncer são fadiga, infertilidade e danos aos pulmões e coração. Alguns sobreviventes de câncer também precisam de apoio psicológico.
Diário da saúde!!!

Óleo de alho protege o coração!!!


Já se sabia que o óleo de alho protege diabéticos contra doenças do coração. Agora os cientistas descobriram que ele é eficaz também depois que os problemas já ocorreram.[Imagem: Dixi/Wikimedia]

Trissulfeto dialil

Um componente do óleo de alho ajuda a liberar compostos protetores para o coração após um ataque cardíaco, durante uma cirurgia cardíaca, ou como um tratamento para insuficiência cardíaca.

Em baixas concentrações, o sulfeto de hidrogênio (ou gás sulfídrico) protege o coração contra danos em várias intercorrências.

No entanto, este gás é instável e volátil, tornando difícil usá-lo como terapia.

O trissulfeto dialil, um componente do óleo de alho, parece ser a solução para isso.

Alho para o coração

Pesquisadores da Universidade Emory (EUA) descobriram que este componente do óleo de alho leva os benefícios do sulfeto de hidrogênio até o coração, sem as dificuldades de manipulação direta do gás.

A descoberta sugere que os médicos possam usar o trissulfeto dialil em muitas das situações em que as pesquisas demonstraram as vantagens do uso do sulfeto de hidrogênio.

"Isto pode evitar a necessidade de injetar medicamentos que liberam o sulfeto de hidrogênio fora de uma situação de emergência," diz David Lefer, um dos autores da descoberta.

61% melhor

Os pesquisadores bloquearam as artérias coronárias de camundongos por 45 minutos, simulando um ataque cardíaco. A seguir, eles aplicaram o trissulfeto dialil, pouco antes de o fluxo de sangue ser restaurado.

O composto reduziu a proporção de tecido cardíaco danificado em 61%, em comparação com os animais que não receberam o composto do óleo de alho.

"A interrupção de oxigênio e do fluxo sanguíneo danifica as mitocôndrias, e a perda da integridade mitocondrial pode levar à morte celular," explica o pesquisador. "O sulfeto dialil desliga temporariamente a função das mitocôndrias, preservando-os e diminuindo a produção de espécies reativas de oxigênio."
Diário da saúde!!!


Paracetamol acima da dose apresenta risco para adultos e crianças!!!


Overdose escalonada

Médicos e autoridades de saúde estão preocupados com o que parece ser um uso excessivo do analgésico paracetamol.

Medicamentos à base de paracetamol são indicados para dores e febres - tanto por alguma enfermidade quanto para situações como o nascimento dos dentes e febres pós-vacinação em bebês.

Mas cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, demonstraram que há riscos de uma "overdose escalonada".

Essa superdosagem ocorre quando o paciente consume uma dose um pouco acima da recomendada do analgésico paracetamol mesmo por apenas alguns dias, o que pode causar graves danos à saúde, sobretudo ao fígado.

Resultados graves

Os pesquisadores descobriram que muitas pessoas que usam os comprimidos contra dor não percebem quando tomam mais do que o permitido e não se dão conta dos danos causados pelo consumo excessivo do remédio ao fígado.

Segundo os pesquisadores, este problema geralmente também não é detectado pelos médicos no início, pois os exames de sangue não indicam níveis excessivos de paracetamol após a ingestão inicial superior à indicada.

O estudo, publicado na revista British Journal of Clinical Pharmacology, sugere que os efeitos para a saúde de overdoses escalonadas de paracetamol - mesmo que modestas - são mais graves do que uma única overdose com grande quantidades de comprimidos.

Paracetamol para bebês

Ao mesmo tempo, autoridades de saúde do Reino Unido lançaram um alerta sobre o uso do paracetamol em crianças.

"Crianças mais novas podem estar recebendo uma dose de paracetamol maior do que o necessário," afirma o documento da MHRA (Medicines and Healthcare products Regulatory Agency).

A providência adotada foi alterar as dosagens recomendas para bebês e crianças pequenas.

A agência salienta que a mudança não está sendo feita por questões de segurança em relação ao medicamento, mas para garantir que cada criança receba a dose correta para cada idade.
Diário da saúde!!!

Médicos devem ler Shakespeare para entender conexão mente-corpo!!!


Shakespeare foi um entendedor excepcional da ligação corpo-mente, o que pode ajudar os médicos se lembrarem que os sintomas físicos podem ter causas psicológicas. [Imagem: Wikipedia]
Conexão entre corpo e mente

Há poucos dias, o jornalista Moisés de Freitas virou hit nas redes sociais com um texto que critica a visão da ciência tradicional, que encara o homem como um animal humano, sem espírito.

Agora foi a vez de um médico britânico sugerir que ler Shakespeare pode ajudar os médicos a entenderem melhor a conexão entre a mente e o corpo.

O estudo, publicado no periódico científico Medical Humanities, destaca que Shakespeare foi um mestre na descrição do fundo emocional dos sintomas físicos de seus personagens, o que pode ajudar os médicos atuais.

"Eles poderiam aprender a ser médicos melhores estudando Shakespeare. Isto é importante porque os chamados sintomas funcionais são a principal causa de consultas aos clínicos gerais e dos encaminhamentos a especialistas," afirma o Dr. Kenneth Heaton.

Do psíquico ao fisiológico

O Dr. Heaton, que é médico, mas também profundamente versado em literatura, estudou não apenas toda a obra de Shakespeare, como também o trabalho de 46 outros autores da mesma época.

"A percepção de Shakespeare de que o torpor e as sensações intensas podem ter uma origem psicológica parece não ter sido compartilhada por seus contemporâneos, nenhum dos quais incluiu estes fenômenos nos trabalhos examinados", escreveu o Dr. Heaton.

Ele conclui que Shakespeare foi um entendedor excepcional da ligação corpo-mente, o que pode ajudar os médicos se lembrarem que os sintomas físicos podem ter causas psicológicas.

"Muitos médicos relutam em explicar os sintomas físicos por distúrbios emocionais, e isso resulta em diagnósticos tardios, exames em excesso e tratamentos inadequados," afirma.

O psicólogo Shakespeare

Ao contrário de seus contemporâneos, Shakespeare foi um mestre em vincular os sintomas físicos com os problemas emocionais.

Vertigem e tontura são observadas em cinco personagens em "A Megera Domada", "Romeu e Julieta", "Henrique VI", "Cimbelino", e "Troilo e Créssida".

Há onze episódios de falta de ar associada com emoções extremas em "Os dois cavalheiros de Verona", "O estupro de Lucrécia", "Vênus and Adônis" e "Troilo e Créssida".

Fadiga e cansaço como resultado de mágoa ou angústia aparecem em "Hamlet", "O Mercador de Veneza", "Do jeito que você gosta", "Ricardo II" e "Henrique IV".

Distúrbios de audição em períodos emoções intensas aparecem em "Rei Lear", "Ricardo II" e "Vida e morte do Rei João".
Diário da saúde!!!



USP cria nova técnica para identificar câncer de mama!!!


Exame misto

Um pesquisador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto desenvolveu uma nova maneira para identificação do câncer de mama.

O sistema desenvolvido pelo físico médico André Luiz Coelho Conceição foi construído com base nas informações de radiação espalhada pela mama quando exposta a exames de raio X.

Anteriormente, esses dados eram tidos como indesejáveis por reduzir a qualidade da imagem em relação à mamografia.

Durante a pesquisa, André Luiz desenvolveu a combinação das duas técnicas de tratamento: a observação dos tecidos a partir do espalhamento dos raios X e a mamografia tradicional.

Tecidos da mama

Com a idade, as fibras da mama tendem a ser substituídas por células de gordura, tornando os seios mais flácidos. Desta maneira, quanto mais jovem for a mama mais fibroso será seu tecido.

O tecido fibroso é constituído principalmente por água. Já a gordura é basicamente formada por ácidos graxos.

Foi essa diferenciação responsável pelos diferentes resultados no espalhamento dos raios X em médio ângulo. Entretanto, ela só ocorreu da maneira esperada nos tecidos normais. Os tecidos com tumores malignos e benignos apresentaram comportamentos diferentes.

As mamas com tumores passaram a ter um maior componente de água em sua estrutura, comportamento inverso ao considerado natural. Vale lembrar que a mama tende a perder água ao ganhar ácidos graxos com o passar do tempo. "A hipótese é que o tumor precisa de um aumento da vascularização da mama para se desenvolver, isso implica também no aumento da porcentagem de moléculas de água", aponta André Luiz.

Normais, malignas e benignas.

Os resultados desta pesquisa são inovadores: "A diferença desse estudo foi a combinação de técnicas de espalhamento em baixo e médio ângulo e a interpretação dos dados, que foram utilizados para a criação de um modelo para diagnosticar as amostras de tecidos mamários em 'normais', 'benignas' ou "malignas". Nossa conclusão é mais propositiva nesse sentido", garante o físico.

Vários modelos para a determinação de um diagnóstico preciso do câncer de mama foram testados por André Luiz. O que apresentou melhor resultado foi o que se baseou em um método estatístico chamado "análise multivariada".

"O nosso modelo conseguiu identificar corretamente 100% das amostras. Elas foram classificadas como normais, malignas ou benignas", conclui.

Junção de métodos

André Luiz sugere que, para maior eficácia na identificação do câncer de mama, o método atual e o novo modelo proposto em sua pesquisa se complementem.

A utilização da informação proveniente da radiação espalhada fornece meios complementares à informação da mamografia convencional, que é baseada simplesmente na radiação que é transmitida pela mama.

O modelo atual apresenta uma taxa de erro (falsos negativos e falsos positivos) em cerca de 10% a 20% dos pacientes. "Esse é um erro muito grave, que pode ser evitado com a combinação dos dois métodos," afirma

André Luiz diz não defender a substituição de uma análise pela outra porque o novo modelo só foi aplicado em pequenas amostras, nunca na mama inteira. O processo de avaliação de toda a mama está em fase de estudo e aprimoramento, mas até lá é importante que a mamografia tradicional seja utilizada como uma das ferramentas para o diagnóstico.

Não é possível se fazer uma previsão de quando isso será aplicado em clinicas e hospitais públicos do Brasil. Tudo depende do desenvolvimento de novos detectores, mas já existem estudos nesse sentido em diversos grupos do mundo.

Outra técnica, ainda mais avançada, está em desenvolvimento para eliminar o uso dos raios X, cujos efeitos podem se acumular ao longo do tempo:
Diário da saúde!!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Solvente industrial pode causar Mal de Parkinson!!!


Você já ouviu falar no Tricloroetileno? É um solvente comercializado com o nome de TRI, e serve principalmente para desengordurar peças metálicas. 

Manipulado por muitos trabalhadores de uma ampla gama de indústrias, esse produto esconde um grande problema: seu uso pode estar relacionado ao mal de Parkinson.

Uma série de acordos, na realidade, já proibiu a fabricação e uso desse produto em alguns lugares do mundo, porque já se descobriu que o TRI pode causar até um tipo de câncer. Mas há empresas que ainda o utilizam, e nem sempre os estudos conseguem provar que uma determinada substância é mesmo “culpada” por uma doença.

Para tirar essas dúvidas, uma equipe internacional de pesquisadores fez um estudo com 99 pares de gêmeos nos Estados Unidos. Em cada par, um dos irmãos sofria de mal de Parkinson e o outro não. Como os gêmeos são geneticamente semelhantes, é mais fácil supor que o Parkinson foi adquirido por uma influência externa, ou seja, algo que aconteceu na vida do portador.

O mal de Parkinson, caracterizado por tremedeiras musculares, dificuldade de fala e reflexos mais lentos, ainda não tem suas causas muito bem compreendidas pelos médicos. Pior do que isso, ainda não se conhece uma cura para esse problema de saúde. Mas os pesquisadores, ao analisar a história de vida e trabalho de cada um dos gêmeos entrevistados, tiveram uma pista.

Em geral, os gêmeos portadores da doença tiveram empregos em que a exposição a solventes como o TRI era maior. Em um exame mais específico, eles analisaram a influência de seis tipos diferentes de solventes. Três deles parecem não ter nenhuma relação com o Parkinson. Mas os outros três – incluindo o TRI – foram indicados como possíveis causadores da doença.

O que torna esse caso mais grave é o risco de contaminação. Se o problema fosse restrito ao uso do solvente em si, seria até fácil resolver: bastaria adotar medidas para evitar que o trabalhador de indústria fosse exposto ao produto.

Mas a substância pode contaminar a água, ou seja, basta que uma descarga de lixo industrial alcance um rio para que uma comunidade inteira fique sob ameaça. Dessa maneira, os pesquisadores alertam para a necessidade de ampliar a vigilância sobre a venda e a utilização dessas substâncias.Hypescience

Poluição de tráfego aumenta risco de diabetes!!!


Segundo um novo estudo, pessoas que vivem em áreas com elevados níveis de tráfego – ou seja, elevada poluição do ar – podem enfrentar um risco ligeiramente aumentado de desenvolver diabetes.

Os pesquisadores descobriram que pessoas que vivem em áreas urbanas com altos níveis de dióxido de azoto, um poluente encontrado na exaustão de tráfego, são 4% mais propensas a serem diagnosticados com diabetes.

Pessoas mais saudáveis pareciam estar em maior perigo da influência da poluição do ar, com o risco de diabetes saltando em 10% em pessoas fisicamente ativas, e 12% em não fumantes.

Pesquisas anteriores descobriram que as pessoas com diabetes parecem ser mais vulneráveis aos efeitos nocivos da exposição à poluição do ar do que não diabéticos.

Os cientistas analisaram dados de quase 52.000 moradores de duas cidades da Dinamarca. Ao longo de uma década, quase 3.000 pessoas (5,5%), com idades entre 50 a 65 anos no início do estudo foram diagnosticadas com diabetes pela primeira vez.

Os pesquisadores também calcularam as concentrações de dióxido de nitrogênio ao ar livre nos endereços das pessoas desde 1971.

Além de ter uma maior exposição a longo prazo à poluição do ar, aqueles com diagnóstico de diabetes também eram mais propensos a ser atuais ou ex-fumantes, mais velhos, mais pesados e do sexo masculino.

A ligação entre a exposição a longo prazo à poluição do ar e diabetes também parece ser maior nas mulheres neste estudo.

Isso pode ter a ver com uma diferença relacionada ao sexo na susceptibilidade à poluição do ar, ou poderia refletir o fato de que as mulheres na Dinamarca, historicamente, passam mais tempo em casa do que homens.

O estudo não prova que a poluição do ar em si aumenta o risco de diabetes. Outros fatores podem estar em jogo, como estresse, pobreza, etc.

Segundo os pesquisadores, os fatores de risco tradicionais para a diabetes continuam a ser os indicadores mais significativos da probabilidade da doença, embora a exposição à poluição do ar seja um fator que deve ser considerado no perfil de um paciente de risco.

No início deste mês, a mesma equipe de pesquisadores relatou que as pessoas que vivem em áreas com altos níveis de tráfego relacionados com a poluição também podem estar em um risco ligeiramente maior de morrer por derrame.

Evidências indicam que as partículas da poluição do ar pequenas o suficiente para fazer o seu caminho até a corrente sanguínea contribuem para a inflamação no corpo.

Inflamação, por sua vez, pode levar a um aumento do risco de ataque cardíaco, derrame, insuficiência cardíaca e um número de doenças crônicas, incluindo diabetes e asma.

Segundo os pesquisadores, a poluição do ar tem um efeito semelhante sobre os vasos sanguíneos que a fumaça do cigarro. Mas, ao contrário do cigarro, poluição do ar é algo a que todos estão expostos.

 Ou seja, a poluição do ar precisa se tornar parte de discussões urbanas e planejamento de transporte, a fim de proteger a população.hypescience!!!

Café pode reduzir risco de câncer em mulheres!!!


Mulheres que bebem várias xícaras de café por dia podem ser menos propensas a desenvolver câncer de útero ao longo de anos ou décadas.
Pesquisadores da Universidade de Harvard, EUA, analisaram dados de 67.470 mulheres com idades entre 34 e 59 anos, que foram acompanhadas por cerca de 26 anos.

Em comparação com as mulheres que bebiam pouco ou nenhum café, as que bebiam em média quatro ou mais xícaras por dia tinham um risco 25% menor de desenvolver câncer de endométrio, e as que bebiam duas ou três xícaras por dia tinham um risco 7% menor.

Embora o estudo não prove que beber café é diretamente responsável pela redução do risco de câncer, os pesquisadores dizem que uma relação de causa e efeito é plausível.

Em estudos anteriores, descobriu-se que o consumo de café diminui níveis de insulina e estrogênio. Níveis cronicamente elevados desses hormônios têm sido relacionados ao câncer endometrial.

Entretanto, os pesquisadores dizem que as mulheres não devem tomar café com creme ou açúcar. Quaisquer benefícios do café sobre os níveis de insulina quase certamente deixariam de existir em face às calorias adicionais e gorduras, que poderiam contribuir para a resistência à insulina e ganho de peso.

Nos últimos anos, estudos têm relacionado o consumo de café com muitos benefícios de saúde, como menor risco de câncer de fígado e câncer de próstata letal, menor risco de depressão, diabetes tipo 2, mal de Parkinson (principalmente em homens) e cirrose do fígado.

Pesquisa em ratos sugerem que o café também pode ajudar a proteger contra as mudanças no cérebro associadas ao mal de Alzheimer.

Os pesquisadores não sabem ao certo como o consumo de café pode melhorar a saúde, mas a cafeína parece ser apenas parte desse benefício, uma vez que estudos sobre café descafeinado mostraram benefícios de saúde também.

Compostos com propriedades antioxidantes, tais como o ácido clorogênico, provavelmente desempenham um papel também. Estima-se que o café tenha mais de 2.000 diferentes componentes, muitos dos quais são antioxidantes.
O estudo tem algumas falhas que significam os resultados devem ser interpretados com cautela.

Os pesquisadores contaram com questionários para avaliar a dieta de café das mulheres, e, apesar de controlar para uma ampla gama de fatores e comportamentos de saúde, eles não podem descartar a possibilidade de que as bebedoras de café sejam socialmente ou culturalmente diferentes de maneiras que podem afetar seu risco de câncer.

Em outras palavras, mulheres preocupadas com seu risco de câncer não devem necessariamente aumentar a sua ingestão de café.

Podem tomar a bebida em quantidades saudáveis, se quiserem. Muito café pode levar a alguns efeitos colaterais, como insônia, azia, palpitações, ansiedade e irritabilidade. O ideal são quatro xícaras por dia.

A maneira mais eficaz para as mulheres detectarem – se não impedirem – o câncer de endométrio é ficar atenta para sangramento menstrual irregular, e consultar um médico se notar algo de anormal.hypescience!!!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vitamina E em excesso pode aumentar o risco de câncer de próstata!!!


Ao contrário do que pode se pensar, nem todas as vitaminas fazem bem. Em excesso, algumas podem ser prejudiciais. Pesquisadores americanos descobriram que homens que tomam mais de 400 unidades internacionais (UI) de vitamina E diariamente têm 17% mais chances de desenvolver câncer de próstata em sete anos.

Pesquisadores estavam tentando confirmar estudos anteriores que indicavam que a vitamina E e o selênio ajudam a prevenir o câncer de próstata, mas descobriram que o efeito é justamente o contrário. A dose que eles estudaram é quase 20 vezes maior do que a quantidade diária recomendada de 22,4 UI.

Pesquisadores acompanharam 35 mil homens na faixa dos 50 anos e descobriram que, para cada mil homens que tomam suplementos de vitamina E, 76 desenvolvem câncer de próstata. Entre os 1009 homens que tomaram placebo, 65 desenvolveram a doença.

Isso indica que os consumidores precisam ser céticos quanto aos possíveis bons efeitos de suplementos não regulamentados, que ao invés de serem benéficos, trazem riscos. O aumento observado de 17% nos casos de câncer em homens que ingerem suplementos em grande escala mostra o grande potencial de substâncias aparentemente inócuas.

Como a falta de vitamina E pode levar a problemas musculares, ela é comumente incluída em multi suplementos vitamínicos.

Suplementos dietéticos são muitas vezes tomados sem orientação médica, principalmente porque as pessoas tendem a pensar que eles não apresentam riscos à saúde.
Para reduzir o risco de câncer de próstata, é importante que os homens mantenham uma dieta saudável e equilibrada para assegurar o nível adequado de vitaminas e minerais que necessitam.

A vitamina E não pode ser cortada do cardápio, apenas não deve ser ingerida em excesso. Essa vitamina é essencial e tem uma série de funções vitais no corpo, incluindo um importante papel como antioxidante, protegendo as proteínas e lipídios da oxidação. Ingerir 540 miligramas ou menos de vitamina E por dia não causa dano algum para saúde. Hypescience!!!

Obs: Charles Lopes. Principais fontes na natureza.
Os óleos vegetais (amendoim, soja, palma, milho, cártamo, girassol, etc.) e o gérmen de trigo são as fontes mais importante de vitamina E. Fontes secundárias são as nozes, a sementes, grãos inteiros, e os vegetais de folhas verdes. Alguns alimentos básicos, como o leite e os ovos, contêm pequenas quantidades de a-tocoferol.

Para, além disso, as margarinas e outros alimentos são fortificados com vitamina E.

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A Saúde é como a cachoeira a deslizar, temos que cuidar prevenir, vigiar, viverá bem é longo.