Dores menstruais
Muitas mulheres sofrem mensalmente de dores menstruais extremamente
debilitantes. Conheça os sintomas, as causas e o que pode fazer para
aliviar estas dores.
Sintomas Dores pélvicas que precedem a menstruação e podem manter-se
durante o primeiro ou os dois primeiros dias do período. Podem ser
ligeiras, tipo cólicas, ou muito fortes, semelhantes a contracções,
obrigando a mulher a ficar de cama. Podem ser acompanhadas de
perturbações digestivas, de cefaleias ou de indisposições.
Pessoas mais em risco:
Raparigas jovens, 6 a 12 meses depois do aparecimento da primeira
menstruação, e mulheres menstruadas.
Porque dói? Estas dores (a designação médica é dismenorreia) estão
associadas à falta de oxigenação do tecido uterino, causando uma maior
concentração de prostaglandinas e, portanto, um aumento da capacidade
de contracção do útero. Os fenómenos infecciosos e a congestão agravam
a dor.
Alguns sinais, como náuseas, vómitos e diarreia, são também
consequência do aumento das prostaglandinas. Existem dois tipos de
dismenorreia (ou algomenorreia).
- Dismenorreia primária: aparece durante o ano a seguir à primeira menstruação.
- Dismenorreia secundária: surge 2 ou 3 anos após a primeira
menstruação. Pode ser essencial (sem causa evidente, ligada a uma
perturbação hormonal relacionada com o stress) ou orgânica (resultante
de perturbações como infecção pélvica, endometriose, esterilidade,
entre outras, ou relacionada com uma infecção, malformação genital,
problemas circulatórios).
O que pode fazer?
Faça repouso. Deite-se em posição fetal, com um saco de água quente na
parte inferior do abdómen.
Nota: Consulte um ginecologista para excluir uma causa orgânica.
Que tratamentos? Medicamentos - O tratamento da dor utiliza
antiespasmódicos, antálgicos (paracetamol) e antiprostaglandinas
(anti-inflamatórios não-esteróides). - Alguns ginecologistas propõem a
pílula estrogeno-progestativa ou um tratamento progestativo, qualquer
que seja a origem da dismenorreia. - O tratamento das dismenorreias
orgânicas é feito de acordo com as causas.
As outras medicinas - Acupunctura: Tanto para a jovem na fase da
puberdade, como para a mulher adulta, a acupunctura é muito eficaz a
tratar alguns desequilíbrios funcionais.
- Auriculoterapia: Excluídas as causas orgânicas, a auriculoterapia
tem excelentes resultados após 1 a 3 sessões marcadas em função do
ciclo e depois um tratamento de manutenção.
- Fitoterapia: Utiliza plantas sedativas, antiespasmódicas, antálgicas
(avoadinha, Withania somnifera), com plantas venotónicas (ginkgo
biloba, cipreste, groselha-negra, hamamélia) e outras com funções
progestativas (Dioscorea villosa, pé-de-leão, salsaparrilha). Algumas
plantas são conhecidas pela sua actuação específica nas dores
menstruais: Viburnum prunifolium, artemísia, aquileia, mil-folhas,
énula-campana, erva-cidreira, alfazema, estragão (óleo essencial).
A associação de magnésio e vitamina B6 é indispensável. As propriedades
antiprostaglandinas dos óleos de onagra e de borragem, ricos em ácido
gamalinolénico, tomam-nos muito eficazes nas dismenorreia.
- Homeopatia: Há vários tipos de remédios, consoante o tipo de dor. O
Follicullinum é uma base importante para tomar em diluições crescentes
ao longo do ciclo (por exemplo, 9CH no 5.° dia, 15CH no 10.°, 30CH no
15.°.
- Mesoterapia: Injecção intradérmica abdominal à altura dos ovários
(procaína, antiespasmódico, vasodilatador) antes da menstruação.
- Psicoterapia, relaxamento, hipnose: Podem ser muito úteis.
Que prevenção? Podem tentar-se tratamentos de fundo contra o stress,o
desequilíbrio hormonal ou problemas de circulação.
Fonte:www.seleccoes.pt
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