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domingo, 5 de junho de 2016

Descoberta nova causa para a caspa


Estudo indica que a ação de fungos pode não ser o principal fator gerador da descamação, que parece mais ligada a um desequilíbrio das bactérias existentes no couro cabeludo.

Por possuir tratamento relativamente simples, a caspa é uma das doenças dermatológicas mais exploradas pela indústria de cosméticos, que comercializa em supermercados e farmácias uma grande variedade de xampus que prometem o controle da dermatite seborreica — como o problema é formalmente chamado — por meio do combate a fungos presentes no couro cabeludo. No entanto, um estudo publicado na revista Scientific Reports alerta que a descamação também pode ser provocada pelo desequilíbrio de bactérias existentes na cabeça, indicando que tratamentos antifúngicos comuns podem não resolver o problema de muitas pessoas.

“Micro-organismos no couro cabeludo, especialmente fungos do gênero Malassezia, eram considerados os principais causadores da doença. Nesse trabalho, ficamos surpresos ao observar que a relação da caspa com a proporção de bactérias era mais forte do que a relação com os fungos. A gravidade da doença parece depender mais da diminuição das taxas de Propionibacterium em relação à Staphylococcus do que da ação dos fungos”, explica Menghui Zhang, autor sênior do trabalho e pesquisador da Shanghai Jiao Tong University, na China.

Comparados com pessoas que não sofrem com o problema, as taxas de Propionibacterium nos sujeitos com caspa avaliados caíam de 70,8% para 50,2%, ao passo que as de Staphylococcus aumentavam de 26,0% para 43,5%. Além disso, a pesquisa constatou tipos do fungo Malassezia que não provocam o problema. A espécie M. restricta, por exemplo, foi encontrada em 87,2% dos participantes saudáveis e em 90,6% das pessoas com caspa, uma diferença muito pequena para ser apontada como vilã. “Não negamos a ação dos fungos completamente, pois ainda é possível que eles exerçam diferentes papéis na geração da caspa, ao lado das bactérias”, observa Zhang (leia mais abaixo).

Para chegar às conclusões, os pesquisadores associaram os micro-organismos que residem no couro cabeludo com a gravidade e a área da cabeça mais afetada pela caspa em 59 chineses de 18 a 60 anos. Produção de sebo capilar, sexo e idade dos participantes também foram considerados. Os cientistas observaram que a descamação ocorre com mais frequência na região superior do couro cabeludo, que é mais oleosa e menos úmida. Curiosamente, participantes mais jovens tinham taxas de sebo relativamente maiores do que os do grupo mais velho. Apesar disso, sofriam menos com a doença, indicando que a oleosidade não é, de fato, uma determinante para a caspa.

Dos dois principais tipos de bactéria, a Propionibacterium era mais abundante nos lados do couro cabeludo, próximos às orelhas, em indivíduos do sexo masculino e entre jovens. Já a Staphylococcus prefere o topo da cabeça, onde há mais oleosidade e menos água.
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Proteção

Professora de microbiologia no Centro Universitário de Brasília (UNICEUB), Fabiola Castro considera os achados uma grande novidade. “Os pesquisadores colocam em xeque a teoria de que o fungo é o grande vilão da caspa. Além disso, as bactérias da microbiota do couro cabeludo não costumam ser levadas em consideração na avaliação da caspa e muito menos no tratamento”, diz a também microbiologista clínica do Grupo Fleury Medicina e Saúde e do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF).

Outro destaque dos resultados é a possibilidade de a Propionibacterium ser protetora contra a descamação: algumas espécies desse gênero de micro-organismo secretarem substâncias que suprimem o crescimento de Staphylococcus. “O desequilíbrio (entre bactérias), portanto, pode ser um dos fatores por trás da descamação”, especula Zhang. Segundo ele, a partir dos resultados, será possível desenvolver medicamentos que regulem e mantenham o equilíbrio de bactérias e fungos e as condições normais do couro cabeludo. “Esses fatos interagem uns com os outros e constituem uma rede complexa. Desenvolver esse tipo de tratamento não deve ser fácil e, para nós, impõe um grande desafio”, diz o autor.

Fabiola Castro aponta que há riscos em criar drogas que façam uma modulação drástica do microambiente. “Elas podem fazer com que algumas bactérias fiquem resistentes e ainda podem deixar o paciente predisposto a infecções oportunistas. Tudo deve ser avaliado com muito critério. Inclusive, devemos pensar se há realmente a necessidade de envolver drogas assim para controlar a caspa”, avalia a especialista.

Concordância com trabalho brasileiro

O artigo de Menghui Zhang, pesquisador da Shanghai Jiao Tong University, na China, também encontrou fungos Malassezia que não têm relação com o surgimento da caspa. “Isso é consistente com os estudos anteriores na população brasileira e na japonesa, nas quais diferentes subtipos foram encontrados em diferentes proporções”, diz o cientista.

“Os resultados brasileiros mostraram que uma grande variedade de subtipos desse gênero foi detectada no couro cabeludo e na testa tanto de pessoas saudáveis quanto de indivíduos com dermatite seborreica. Há, então, uma diversidade intraespecífica. No nosso estudo, também notamos que diferentes formas de Malassezia mantêm relações opostas com a caspa, o que significa que nossos resultados, de certa forma, confirmam os dos brasileiros”, prossegue Zhang.

A autora da descoberta no Brasil, Luciana Campos Paulino, professora pesquisadora da Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Paulo, diz ter ficado feliz com os resultados em comum. “Em nosso estudo, vimos que os fungos não são diretamente relacionados com a caspa, e até mesmo encontramos organismos supostamente novos. O artigo chinês encontrou esses micro-organismos em uma população diferente, e isso é muito interessante. Ainda não sabemos se são novas espécies ou variantes das espécies existentes, mas notamos que estão presentes em grande quantidade, inclusive nas pessoas saudáveis.” Os resultados de Paulino foram publicados em janeiro de 2015 na revista Plos One.

Xampus

No início deste ano, a pesquisadora publicou outro artigo, no British Journal of Dermatology, que reforça os resultados. Dessa vez, ela investigou a eficácia dos xampus à base do antifúngico cetoconazol. Em pessoas saudáveis, a população de fungos do couro cabeludo e testa se manteve relativamente constante, mas em pacientes tratados com o antifúngico apresentaram variações acentuadas. Embora o efeito esperado fosse a diminuição no tamanho das colônias de Malassezia, em alguns casos, houve aumento.

“Apesar disso, os sintomas melhoraram. Suspeitamos que a substância não mate o fungo, mas promova alguma alteração nele, como fazer com que pare de produzir uma proteína associada à caspa. Há evidências na literatura de que o cetoconazol tenha ação anti-inflamatória, o que amenizaria a descamação, a vermelhidão e a coceira. Talvez fosse mais interessante trocarmos a substância antifúngica por outra exclusivamente anti-inflamatória.”

Saiba-mais

Formas variadas de tratamento

“A caspa, ou descamação, é um dos sintomas da dermatite seborreica, doença crônica e sem cura. Podemos mantê-la sob controle, mas não há nenhum medicamento que garanta seu fim. Também não há uma única causa, mas sabemos que fungos Malassezia são estimulantes, além de estresse, oleosidade, algumas medicações e, agora, o desequilíbrio entre bactérias. Chegou recentemente ao mercado um medicamento pro biótico que melhora a barreira cutânea do couro cabeludo, diminuindo o processo inflamatório como um todo. É uma forma nova de tratar, a partir da mudança do ambiente da região. É isso que diz a pesquisa chinesa: não matar as bactérias do couro cabeludo, mas reequilibrar suas concentrações. Sobre xampus de supermercado, eles podem ser usados na manutenção dos tratamentos, mas só o dermatologista sabe dizer as necessidades de cada caso e quais medicamentos devem ser usados. Alguns, inclusive, são orais.”

Rodrigo Frota, dermatologista da clínica Aepit e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Veja oito dicas para evitar as caspas

Com os dias mais frios e secos, os cabelos sempre começam a sofrer mudanças. E uma delas é o aparecimento de caspas, que nada mais é que uma descamação acentuada do couro cabeludo que atinge tanto homens quanto mulheres. Segundo o dermatologista e consultor da Netfarma Daniel Gontijo, as caspas aparecem com mais frequência no inverno, pois os banhos começam a ficar mais quentes e o uso de secadores é mais contínuo, o que estimula as glândulas sebáceas a produzirem mais oleosidade favorável ao desenvolvimento das caspas. O problema da caspa não tem cura, porém ela não é contagiosa. Pode ser prevenida com hábitos cotidianos e acompanhamento médico. Gontijo dá algumas dicas de cuidados para evitar o problema nesta estação do ano.

Atenção na hora do banho: lavar o cabelo é muito importante para retirar o excesso de oleosidade acumulado no couro cabeludo. Opte pelo banho morno.

Seque o cabelo corretamente: ao usar o secador, prefira a temperatura morna ou fria. Lembre-se de que o calor pode agravar o problema.

Escolha os produtos certos: o uso dos shampoos anticaspa pode ajudar a retirar os resíduos e deixar o couro mais saudável.

Evite coçar: as regiões atingidas podem vir a coçar. Evite usar as unhas para coçar, e se o incômodo for muito grande, massageie a região com a ponta dos dedos, fazendo movimentos suaves e circulares.

Use chapéu com moderação: o uso em demasia de chapéus, boinas, bonés e toucas é proibido para quem tem caspa, pois esses acessórios contribuem para a proliferação de fungos na região do couro cabeludo. Tente usá-los apenas em dias em que a exposição solar for grande.

Mantenha uma dieta balanceada: fuja das gorduras, como alimentos fritos ou embutidos. “Evitar laticínios e alimentos alergênicos, como amendoim, também é uma orientação importante. Já aqueles com propriedade anti-inflamatória, como atum, sementes de chia e gergelim, nozes, laranja ou limão são permitidos. E não se esqueça de tomar muita água”, indica o dermatologista.

Fuja do estresse: O estresse sozinho não causa caspa, mas, como muitas outras condições de saúde, pode agravar os seus sintomas.  Ele pode afetar o funcionamento das glândulas sebáceas, provocando mais oleosidade para o seu couro cabeludo. Preocupar-se com a caspa apenas piora o problema.

Consulte o médico: as crises podem ocorrer em diferentes intensidades. Em quadros mais complicados, medicamentos de uso tópico ou oral podem ser recomendados.

Baixas temperaturas contribuem para maior incidência da caspa

Especialistas mostram como controlar descamação incômoda e, por vezes, constrangedora.

Se não bastassem incomodar, elas nos envergonham. Ninguém merece andar por aí exibindo as indefectíveis caspas. É automática aquela olhada no espelho para ver se não tem uma profusão de flocos brancos sobre a roupa para imediatamente iniciar os famosos tapinhas no ombro para se livrar delas. Para piorar, elas podem aumentar no inverno e, como a tendência é usar roupas escuras, ficam ainda mais em evidência.

A caspa incomoda muitas pessoas e o problema se intensifica nas baixas temperaturas. A dermatologista Ana Cláudia de Brito Soares explica que a caspa é uma das manifestações da dermatite seborreica que piora no clima frio e seco. Nesta época do ano, o ressecamento da pele, pernas e braços é maior, assim como do couro cabeludo. “A tendência é que as glândulas sebáceas produzam mais para evitar a perda de água. Com isso, aumenta a oleosidade e a quantidade de sebo. O couro cabeludo mais oleoso desencadeia a proliferação do fungo Malassezia, que está relacionado com a ocorrência da dermatite seborreica, tendo como uma das manifestações a caspa.”

Ana Cláudia de Brito Soares reforça que o ideal é lavar o cabelo, ainda que seja complicado no inverno, na água mais fria, para não tirar a oleosidade. Se preciso usar shampoo anticaspa, que tem princípio ativo antifugicida e anti-inflamatório. Ela ressalta que hoje há produtos de qualidade que não ressecam e nem danificam os cabelos. E a terceira medida para se livrar das caspas, indicada pela dermatologista, é não deixar o cabelo úmido. Logo, o secador é o melhor aliado nesta época do ano.

Hidratação
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Mito-e-verdade-caspa-01A dermatologista Juliana Neiva, pós-graduada em dermatologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), reforça a mudança na hidratação natural do cabelo que resulta em maior retenção de células mortas na descamação. “A caspa é um distúrbio comum que afeta o couro cabeludo, causando descamação, vermelhidão e aumento da sensibilidade no local. A coceira também é uma queixa comum. Em casos mais severos, crostas e queda de cabelo podem estar presentes. Banhos quentes, maus hábitos de saúde e procedimentos químicos nos cabelos são fatores que provocam ou intensificam o problema.”

Juliana Neiva diz que durante o inverno pode haver um agravamento do quadro devido ao maior ressecamento da pele do couro cabeludo. Baixa umidade do ar, clima seco e banhos quentes e demorados deixam a pele do couro cabeludo mais vulnerável. “Há um aumento da velocidade da renovação celular, ou seja, o acúmulo de células mortas da camada mais externa da pele (extrato córneo). Geralmente, há a presença do fungo Malassezia. Por isso, os cuidados diários com o couro cabeludo, que incluem higienização correta, hidratação e combate antifúngico, são os grandes aliados no combate à caspa.”

O conforto é que há opções e é possível controlar as caspas, que teimam em grudar nas roupas e nos cabelos. O uso de xampus anticaspa dá um efeito de anti-inflamatório, nutre o couro cabeludo e hidrata os fios. É a uma boa opção para evitar a descamação. A alimentação equilibrada contribui, assim como evitar banho quente demais e o uso excessivo de secadores próximos ao couro cabeludo. A caspa é esteticamente desconfortável, por isso é importante cuidar. E lembre-se: tente se manter calma, já que os hormônios do estresse atuam diretamente sobre a glândula sebácea, levando a uma maior produção de sebo e, consequentemente, da caspa.

Dicas

. - Lave os cabelos regularmente com xampu anticaspa: isso vai ajudar a remover a sujeira e todos os resíduos que vão se acumulando, além de evitar a oleosidade excessiva.
. - Lave os cabelos com água morna e use produtos adequados ao seu tipo de cabelo
. - Diminua a temperatura do secador e a frequência de uso de chapinhas
. - Evite dormir com cabelos molhados (ou ficar com eles molhados durante muito tempo. Lavou, secou!) e não abafe o couro cabeludo.
. - Procure o médico dermatologista caso não haja controle dos sintomas
9 receitas caseiras para acabar com a caspa

Sabemos que dentre os problemas mais comuns referentes ao couro cabeludo, encontra-se a indesejada caspa. Hoje vamos aprender algumas receitas caseiras para acabar com a caspa. Ninguém merece colocar aquela belíssima roupa preta e alguns minutinhos depois aparecerem àqueles pontinhos brancos. Só quem passou sabe a vergonha que é não é mesmo?

O que é a caspa?
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As caspas ou dermatite seborreica é uma lesão no couro cabeludo que pode se estender a orelhas, ouvidos, nariz e outras partes do rosto. A pele descama e desprende do couro dando origem a placas avermelhadas, coceira e até mesmo queda do cabelo!

A caspa é a resposta do couro cabeludo a uma irritação. A irritação do couro cabeludo pode causar alterações na pele, provocando coceira, ressecamento e vermelhidão.

A irritação também acelera o processo de troca celular e faz com que células imaturas se aglomerem na superfície do couro cabeludo. A aglomeração de células cria os flocos de caspa visíveis.

A caspa surge quando três fatores ocorrem em conjunto:

1. Um microrganismo: O Malassezia globosa (antes conhecido como Pityrosporum) é um microrganismo que aparece naturalmente no couro cabeludo de qualquer pessoa.

2. Oleosidade do couro cabeludo: O microrganismo decompõe os óleos do couro cabeludo. Isto cria uma substância que irrita a pele chamada ácido oleico.

3. Sensibilidade da pele: A pele de cerca de 50% das pessoas reage de maneira adversa ao ácido oleico. Esta sensibilidade causa a caspa.

A caspa é contagiosa?

 A caspa não é contagiosa porque o microrganismo que a causa – o fungo Malassezia – está presente naturalmente no couro cabeludo de todas as pessoas. Somente alguns desenvolverão a caspa, mas compartilhar pentes, travesseiros ou roupa não a contagiam. O Malassezia globosa é um fungo microscópico naturalmente presente no couro cabeludo. Sob a influência de determinados fatores, este fungo prolifera-se excessivamente, tanto no couro cabeludo quanto no folículo pilossebáceo, onde fica a raiz do cabelo, desencadeando uma inflamação no local. Essa inflamação provoca uma descamação excessiva no couro cabeludo, conhecida por caspa.

 “A caspa é hereditária”: A tendência a desenvolver caspa pode ser herdada, mas vários fatores devem ser conjugados para sua aparição. A manifestação da caspa pode ser facilitada pelo estresse, pela dieta (baixa em vitamina E), as mudanças hormonais, um couro cabeludo ressecado ou com excesso de sebo, entre outros.

Caspa crônica: A caspa não tem cura porque o fungo que a provoca não pode ser eliminado completamente. No entanto, com o uso frequente e contínuo de um shampoo contra a caspa, acompanhado de uma alimentação saudável e o domínio do estresse, pode ser totalmente controlada.

Compartilhar o pente ou escova transmite caspa?

Ahahahahaha… Quem disse que você vai “pegar” caspa se usar o pente de um “casposo”? Caspa não é uma doença, muito menos contagiosa. Ao usar o pente de uma pessoa que sofre desse problema, é bem provável que você leve para o seu cabelo alguns daqueles floquinhos esbranquiçados – na verdade, fragmentos de um couro cabeludo que está descamando. Acontece que esses floquinhos são tecidos mortos, incapazes de se multiplicar numa nova cabeça. Depois de um banho, você estará livre deles. “Isso significa que a caspa não é para quem quer”, brinca Ricardo Romiti, dermatologista do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Ela é para quem pode.”

A pele fica avermelhada, resseca e começa a descamar. O quadro pode ser agravado, segundo Romiti, por fatores externo como frio, pouca lavagem dos cabelos e até estresse. “É mais ou menos como a gastrite: há pessoas que pioram em momentos de ansiedade.”

Quem tem caspa hoje pode não tê-la na semana que vem, caso a irritação de pele desapareça naturalmente. Sim, ela tem períodos de melhora e piora, atingindo homens e mulheres na mesma proporção. Estima-se que 50% dos brasileiros têm caspa pelo menos uma vez por ano. E nem sempre o problema se manifesta no couro cabeludo. Pode ocorrer também nas sobrancelhas, nos ouvidos e no nariz. “Existem muitos cremes e xampus à base de cortisona que controlam o problema rapidamente. Mas esses medicamentos têm efeitos colaterais no longo prazo”, afirma o dermatologista. “Eles podem dilatar os vasos sanguíneos e estimular o crescimento de pelos no rosto. Ou pior: a pele pode se acostumar e passar a exigir uma dose cada vez maior do remédio.”
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Remédios caseiros

A dermatite seborreica tem cura e para isso pode ser feito uso de xampus, remédios e até mesmo, quem diria, diversos tipos de tratamentos caseiros.

Que tal anotar essas soluções caseiras, com baixo custo e, de quebra, naturais.

1– Solução a base de folhas de sabugueiro

Essa receita é extremamente simples e bastante eficiente. Você vai precisar de:

1 punhado de folhas de sabugueiro (cerca de 2 colheres de sopa) picadas
1 copo de água
Misture os ingredientes e leve o fogo até ferver e reserve. Espere a solução esfriar, coe bem e lave os cabelos normalmente e ao final passe a solução no couro cabeludo massageando bem e deixe secar naturalmente.

2 – Chá de carqueja

A carqueja é um ótimo remédio para a caspa, pois ela limpa as impurezas do sangue e isso é parte essencial e complementar no tratamento de combate a caspa.

Ingredientes:

O equivalente a 2 colheres de sopa de folhas de carqueja picadas

500 ml de água
Coloque os ingredientes na panela e deixe ferver por 5 minutos. Espere esfriar e coe. Você pode diluir em 1 litro d’água e tomar durante o dia inteiro.

3 – Loção de louro

Ingredientes:

3 colheres (chá) de folhas de louro trituradas
1 litro de água fervente
Adicione as folhas em um recipiente com a água e deixe sob infusão até esfriar totalmente. Aplique no cabelo antes de lavar e deixe agir por aproximadamente 2 horas.

4 – Loção de tomilho

Com propriedades antissépticas, esse chá ajuda a combater as caspas e aliviar a coceira.

Ingredientes:

O equivalente a 4 colheres de tomilho
2 xícaras de água fervente
Adicione as folhas na água fervente e deixe tapado sob infusão até que esfrie. Coe e aplique no couro cabeludo após lavar normalmente o cabelo, massagear delicadamente e deixar secar naturalmente.

5 – Loção de alecrim

Ingredientes:

1 colher de sopa de alecrim
1 xícara de água fervente
Adicione as folhas em um recipiente com a água e deixe sob infusão até esfriar totalmente. Coe e aplique no couro cabeludo massageando e deixe secar normalmente.

6 – Sumo da folha de couve

Ingredientes

4 folhas de couve
Macere as folhas de couve e passe a solução diariamente no couro cabeludo.

7 – Vinagre

Por se tratar de um antisséptico por natureza, o vinagre é excelente combatente da caspa. Ele pode ser usado de duas diferentes formas:

Após lavar os cabelos normalmente, pegue um algodão e aplique o vinagre delicadamente no couro e deixar secar naturalmente. Essa pode ser mais efetiva, mas o cheirinho não é nada agradável, então você pode inverter o processo: antes de lavar o cabelo aplique da mesma forma o vinagre por todo o couro cabeludo e deixe agir por 2 minutos e lave normalmente.

8 – Solução de ervas naturais

Essa solução também anti-bactericida auxilia na neutralização do ph do couro cabeludo.

Ingredientes

1 colher de salviá seca
1 colher de chá de tomilho seco
1 copo de água fervente
80 ml de vinagre do tipo sidra
Gotas de óleo eucalipto
Gotas de óleo de alfazema
Despejar as folhas sobre a água fervente e tapar, deixar agir por infusão até que esfrie e em seguida coar. Adicione todos os outros ingredientes a solução e misture bem e está pronto.
Aplicar suavemente por todo o couro cabeludo e deixe agir por 5 minutos e em seguida lave normalmente.

9 – Dieta balanceada

Diversas situações favorecem o aparecimento das caspas, como o estresse e a má alimentação. Problemas digestivos, no fígado e até mesmo a constipação intestinal podem ser causadores de caspas. Para combater a caspa seborreica, é necessário sobretudo mudar o modo de vida.

A dieta para tratar a caspa é baseada na eliminação de laticínios e alimentos gordurosos. O ideal também é consumir frutas frescas, cereais, sementes, verduras e legumes crus. Além disso, é imprescindível tomar pelo menos 2 litros de água por dia.

Essas são algumas receitas caseiras que realmente funciona, escolha uma e seja beneficiada pelos resultados.
Fonte: http://www.lersaude.com.br/

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