sejam bem vindos!!!

Mentes em Ação,significa pensar,conhecer,entender,significa também medir,ponderar as ideias.( Fazer Reciclaaação )

sábado, 23 de julho de 2011

Risco de câncer aumenta com a estatura!!!

Tamanho do risco

Pessoas mais altas têm maior risco de desenvolver câncer ao longo da vida, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.

De acordo com os resultados, a cada dez centímetros a mais de altura, o risco de ter um dos dez tipos mais comuns de câncer aumenta em 16%.

O estudo, publicado na revista científica Lancet Oncology, acompanhou 1,3 milhão de mulheres de meia-idade na Grã-Bretanha, entre 1996 e 2001.

Entre as mulheres mais baixas (com menos de 1,52 m), foram registrados 750 casos de câncer por grupo de 100 mil por ano, enquanto entre as de altura mediana (1,62 m) o número subiu para 850 casos de câncer e, no grupo mais alto (1,75 m), houve 1 mil casos.

Câncer e altura

Os tipos de câncer que seriam afetados pela altura são de cólon, retal, melanoma maligno, mama, útero, ovário, rim, linfoma, linfoma não-hodgkin e leucemia.

Apesar de o estudo ter analisado apenas dados de mulheres, os pesquisadores dizem que a relação com a altura também está presente nos homens. Eles reuniram outras dez pesquisas que mostravam resultados similares com homens.

"Claro que a altura em si não pode afetar o câncer, mas pode ser um indicador para outra coisa," diz a responsável pela pesquisa, Jane Green, da Universidade de Oxford.

Hormônio do crescimento

Especialistas acreditam que a explicação pode estar na quantidade de hormônios de crescimento presentes na infância, que poderiam influenciar dois fatores.

O primeiro é o número de células. Pessoas mais altas têm mais células no corpo, logo há mais células que podem sofrer mutações, o que levaria ao câncer.

Outra possibilidade é que os hormônios aumentem a taxa de divisão celular, o que aumentaria o risco de câncer.

Mas os pesquisadores admitiram não saber ao certo a razão por trás dos resultados.

Estilo de vida

A diretora de informação da ONG Cancer Research UK, Sara Hiom, acredita que não há razão para alarde.

"Pessoas altas não precisam se alarmar com estes resultados. A maior parte das pessoas não é muito mais alta ou baixa que a média, e a altura delas vai ter apenas um pequeno efeito no seu risco individual de câncer", diz ela.

"Não podemos controlar nossa altura, mas há várias escolhas de estilo de vida que as pessoas podem fazer que, como sabemos, podem ter um grande impacto na redução do risco de câncer, como parar de fumar, beber moderadamente, manter um peso saudável e ter uma vida ativa."
Com informações da BBC
Diário da Saúde!!!

Moléculas fluorescentes iluminam primeiros sinais de Alzheimer!!!

Quando as novas moléculas sintéticas encontram os aglomerados de proteínas do Alzheimer sua fotoluminescência aumenta em 50%, permitindo sua detecção pelos equipamentos de neuroimagem. [Imagem: Cook et al./JACS]
Células que brilham

O diagnóstico do Mal de Alzheimer envolve o que os médicos chamam de abordagem holística, combinando informações de várias fontes.

Como detectar a doença mais cedo é muito importante, têm sido desenvolvidas várias técnicas para o diagnóstico precoce do Alzheimer.

Agora, cientistas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo exame que faz com que as células indicadoras da doença brilhem, podendo ser captadas por um exame tão logo comecem a se formar no cérebro.

Fluorescência

A equipe da Dra Angel Martí desenvolveu moléculas metálicas que ligam-se naturalmente a um conjunto de proteínas beta amiloides chamadas fibrilas, que formam placas no cérebro dos pacientes com Alzheimer.

Quando essas novas moléculas sintéticas encontram as proteínas marcadoras do Alzheimer, sua fotoluminescência aumenta em 50%, facilitando sua detecção pelos equipamentos de neuroimagem.

Hoje são usados corantes, conhecidos como tioflavinas T (ThT). Sua desvantagem é que as tioflavinas emitem luz quase da mesma cor que a luz necessária para excitá-las, o que faz com que a luz original se confunda com a luz emitida, gerando imagens de baixa resolução.

A diferença na cor da luz é medida pela frequência, ou pelo comprimento de onda de cada cor. No método tradicional, a diferença é de apenas 40 nanômetros - a luz de excitação é emitida em 440 nanômetros, e a ThT fluoresce emitindo luz de 480 nanômetros.

Com as novas moléculas à base de rutênio, essa "janela" de separação é de 180 nanômetros.

As moléculas sintéticas não fluorescem quando ligadas aos monômeros de amiloide, mas emitem luz forte quando essas amiloides começam a se agregar em fibrilas.

Tratamento para Alzheimer

Os pesquisadores veem outro aspecto promissor da descoberta, além da simples detecção da doença.

Como as moléculas sintéticas ligam-se apenas à versão das amiloides associadas com a doença, é razoável pensar em sua união com moléculas capazes de destruir as fibrilas, criando um tratamento para a doença.

É hora de uma nova teoria sobre a Doença de Alzheimer
Diário da Saúde!!!

Mais da metade dos casos de Alzheimer podem ser evitados!!!


Revisão do Alzheimer

Mais da metade de todos os casos da doença de Alzheimer poderiam ser evitados por meio de mudanças do estilo de vida e do tratamento ou prevenção de doenças crônicas.

Esta é a conclusão de um estudo conduzido pela Dra. Deborah Barnes, pesquisadora de saúde mental da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos.

O estudo, chamado de estudo de revisão, analisou de forma sistemática dados de pesquisas científicas realizadas por inúmeros grupos de pesquisa ao redor do mundo, envolvendo no total centenas de milhares de participantes.

Como evitar o Alzheimer

Barnes concluiu que, na média mundial, os principais fatores de risco para o Alzheimer que são modificáveis são, em ordem decrescente de importância:

baixa escolaridade
tabagismo
sedentarismo
depressão
hipertensão na meia-idade
diabetes
obesidade na meia-idade
Juntos, esses fatores de risco estão associados com 51 por cento dos casos de Alzheimer em todo o mundo (17,2 milhões de casos) e 54 por cento dos casos de Alzheimer nos Estados Unidos (2,9 milhões de casos).

Nos Estados Unidos, Barnes descobriu que os fatores de maior risco modificáveis apresentam-se em outra ordem: inatividade física, depressão, tabagismo, hipertensão na meia-idade, obesidade na meia-idade, baixa escolaridade e diabetes.

Mudanças de estilo de vida

"O que é entusiasmante é que isso sugere que algumas mudanças de estilo de vida muito simples, como o aumento da atividade física e deixar de fumar, podem ter um tremendo impacto na prevenção do Alzheimer e outras demências, nos Estados Unidos e no mundo," disse Barnes.

Barnes adverte que suas conclusões são baseadas no pressuposto de que existe uma relação causal entre cada fator de risco e a doença de Alzheimer.

"Nós estamos assumindo que, quando você altera o fator de risco, então você altera o risco," explicou ela. "O que precisamos fazer agora é descobrir se essa suposição é correta."

Os resultados do estudo foram publicados na conceituada revista The Lancet Neurology.
Diário da Saúde!!!

Tecnologia chega aos exames de vista!!!

Usando um controlador manual, o próprio paciente vai ajustando o sistema para que as imagens no espelho tenham a melhor qualidade possível.[Imagem: DigitalVision]
Precisão dos exames de vista

Oftalmologistas e engenheiros finalmente se uniram para trazer algum progresso tecnológico para os tradicionais exames de vista.

Dependente de aparelhos antiquados e das avaliações subjetivas do paciente em um determinado momento do dia, em condições que nem de longe reproduzem seu dia-a-dia, os exames quase nunca resultam em óculos que dão a melhor visão possível.

"Nós sabemos há muito tempo que muitas prescrições feitas pelos métodos tradicionais realmente não otimizam a visão do paciente, mas até agora nós não tínhamos uma forma de fazer medições mais precisas ou usar a informações para produzir melhores lentes," resume o Dr. Keith Thompson, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos.

Segundo os especialistas, hoje, um em cada sete exames têm que ser refeitos porque o paciente não fica bem com os óculos resultantes.

Foróptero

A própria tecnologia trouxe uma maior exigência para a visão das pessoas: "é necessário uma visão afiada para lidar com as telas dos telefones celulares e gastar horas nos seus computadores," diz o médico.

Por isto, Thompson e seus colegas resolveram usar a tecnologia para criar um aparelho para exames de vista capaz de fazer medições precisas das necessidades de ajustes dos pacientes.

A tecnologia de fabricação de lentes evoluiu muito nos anos recentes, permitindo a fabricação de lentes para óculos e lentes de contato com uma precisão de grau muito grande.

Mas os equipamentos para realizar os exames, e o próprio procedimento do exame, não acompanharam esses avanços. O foróptero, por exemplo, aquele aparelho que é colocado à frente dos olhos do paciente para testar os graus das lentes, mudou muito pouco desde sua introdução, no início do século passado.

Exame de vista com alta tecnologia

O novo equipamento é capaz de fazer medições contínuas ao longo da escala, não se sujeitando aos "degraus" de 0,25 grau dos aparelhos tradicionais.

Ele é baseado no Analisador de Visão Humphrey, um conceito introduzido nos anos 1970.

Usando algoritmos de computador que não estavam disponíveis nos anos 1970, a equipe reprojetou o sistema óptico Humphrey. O sistema original de cabos e polias usado para mover as lentes foi substituído por microcontroladores e atuadores de precisão.

O resultado é um aparelho no qual o paciente senta-se em uma cadeira e olha para imagens mostradas em um espelho de alta qualidade, projetado para equipar telescópios.

Usando um controlador manual, o próprio paciente vai ajustando o sistema para que as imagens no espelho tenham a melhor qualidade possível, tudo de maneira natural, com liberdade de movimento da cabeça, sem ficar preso atrás do foróptero.

O sistema mede continuamente a miopia, hipermetropia e o astigmatismo, detectando aberrações ópticas que o foróptero não consegue detectar.

Quando o paciente fica satisfeito com a visão, o médico aperta um botão e imprime a receita com o grau totalmente otimizado.
Diário da Saúde!!!

Células-tronco e células do câncer têm a mesma origem!!!

Oncogenes

Até agora, os cientistas acreditavam que os chamados oncogenes seriam genes que, quando sofrem alguma mutação, alteram as células saudáveis em células tumorais cancerosas.

Mas cientistas da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, acabam de demonstrar que esses "oncogenes" também podem alterar as células normais de uma forma totalmente inusitada: transformando-as em células-tronco.

"A realidade parece ser bem mais complicada do que as pessoas pensam," disse Jiang Zhong, coordenador da pesquisa. "O que é um gene de célula-tronco? O que é um gene de câncer? Eles podem ser a mesma coisa."

A descoberta, além de dar um novo rumo às pesquisas genéticas voltadas para o câncer, abre caminho para uma abordagem mais segura e mais prática para o tratamento de doenças como a esclerose múltipla e do próprio câncer, usando terapias de células-tronco.

Células da pele viram células do cérebro

Zhong e seus colegas conseguiram transformar células da pele humana em células do cérebro, suprimindo a expressão da p53, uma proteína codificada por um oncogene amplamente estudado.

Isto sugere que o que a mutação da p53 faz é ajudar a determinar o destino final das células - bom ou ruim - e não apenas determinar o câncer como resultado final.

"Quando você desativa a p53, as pessoas pensam que a célula torna-se cancerosa, porque nós tendemos a nos concentrar no lado ruim das coisas," disse Zhong, referindo-se aos outros grupos de cientistas que chegaram à conclusão de que a proteína gera células de câncer.

"Na verdade, a célula torna-se mais plástica e pode fazer coisas boas também. Digamos que a célula seja como uma pessoa que perde o emprego (o 'desligamento' da p53). Ela pode se tornar um criminoso ou poderia encontrar outro emprego e ter um impacto positivo na sociedade. O que a empurra em uma direção ou outra nós não sabemos, porque o ambiente é muito complicado," explica o pesquisador.

Endoderma, mesoderma e ectoderma

As células-tronco podem se dividir e se diferenciar em diferentes tipos de células no corpo.

Em humanos, as células-tronco embrionárias se diferenciam em três famílias, ou camadas germinativas, de células. As razões por que e como certas células-tronco se diferenciam em determinadas camadas em particular ainda não são claramente compreendidas.

No entanto, é a partir dessas camadas que os tecidos e órgãos se desenvolvem.

O endoderma, por exemplo, leva à formação do estômago, cólon e pulmão, enquanto o mesoderma forma os tecidos ósseos, o sangue e o coração.

Em seu estudo, a equipe de Zhong examinou as células da pele humana, que estão relacionadas ao cérebro e às células neurais do ectoderma.

Desligando o gene

Quando a p53 foi suprimida, as células da pele se desenvolveram em células que se parecem exatamente iguais às células-tronco embrionárias humanas.

Mas, ao contrário de outras células-tronco sintetizadas pelo homem, que são pluripotentes e podem se transformar em quaisquer outras células no corpo, essas células se diferenciaram apenas em células da sua própria camada germinativa, ou seja, do ectoderma.

"As IPSCs [células-tronco pluripotentes induzidas] podem se transformar em qualquer coisa, o que as torna difíceis de controlar," disse Zhong. "Nossas células estão permanecendo dentro da linhagem do ectoderma."

Ao contrário de uma limitação, isto é na verdade um fator positivo para o uso dessas células, uma vez que os cientistas sabem que ela seguirá um caminho mais restrito, com possibilidade de uma aplicação mais direcionada.
Diário da Saúde!!!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Adolescentes apresentam consumo insuficiente de nutrientes!!!

Alimentação imatura

A ingestão de nutrientes por jovens entre 14 e 18 anos moradores da cidade de São Paulo é insuficiente, aponta um estudo da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

De acordo com a pesquisa, os 512 adolescentes avaliados apresentaram um consumo inadequado das vitaminas A, C e E, nutrientes que têm função antioxidantes no organismo, e dos minerais fósforo, magnésio e cálcio, responsáveis pela manutenção da saúde óssea.

"Se essa ingestão inadequada de nutrientes continuar a longo prazo, poderá levar a um risco aumentado para o desenvolvimento de câncer, doença cardíaca e osteoporose," aponta o nutricionista Eliseu Verly Junior.

Foco na alimentação

"Entretanto, essa constatação não é motivo para a suplementação vitamínica e sim para a adoção de uma dieta equilibrada com a presença de frutas e vegetais," acentua o pesquisador.

A vitamina A é encontrada no brócolis, vegetais amarelos, como cenoura, e frutas, como mamão e manga, e no ovo; a vitamina C, em frutas cítricas; o fósforo, em carnes e leite; a vitamina E em óleos vegetais; o magnésio, em vegetais verde escuros; e a vitamina B6, no arroz integral, banana, ovos e carnes.

Com base na análise dos dados coletados e nas recomendações internacionais de consumo de vitaminas e minerais, o pesquisador constatou que a ingestão inadequada de nutrientes é maior em famílias cuja renda familiar per capita é inferior a um salário mínimo.

Ao mesmo tempo, quando a renda é superior a um salário, Verly Junior observou uma menor ingestão inadequada de nutrientes.

Essa mesma tendência também foi observada quando o nutricionista analisou a escolaridade do chefe da família: quando este apresentava até 8 anos de estudo, a ingestão inadequada de nutrientes pelos adolescentes era maior. E quando os anos de escolaridade eram superiores a 8 anos de estudo, diminuía o número de jovens com ingestão inadequada de nutrientes.

Consumo excessivo de sal

Também foi constatado no estudo uma elevada ingestão de sódio por 99% dos meninos e 86% das meninas.

"O limite máximo de ingestão diária de sódio é de 2.300 miligramas, valor encontrado em 6 gramas de sal de cozinha. Apesar de essencial ao organismo, o consumo excessivo de sódio é prejudicial," explica.

Você sabe a diferença entre sal e sódio?
Com informações da Agência USP!!!
Diário da saúde!!!

Álcool pode danificar memória de meninas adolescentes!!!

Cérebro feminino

Adolescentes, especialmente do sexo feminino, que bebem grandes quantidades de álcool de uma só vez podem danificar a parte do cérebro que controla a memória e a percepção espacial, de acordo com um estudo americano.

Os cérebros de mulheres jovens são mais vulneráveis aos danos causados pelo álcool porque se desenvolvem mais cedo que os dos homens.

Por isso, segundo a pesquisa publicada na revista Alcoholism: Clinical and Experimental Research, aquelas que bebem demais em um curto espaço de tempo podem acabar tendo problemas ao dirigir, jogar esportes com movimentos complexos, usar mapas e ao tentar lembrar o caminho para os lugares.

Memória espacial

Os pesquisadores de diversas universidades dos Estados Unidos fizeram testes neuropsicológicos e de memória espacial com 95 adolescentes entre 16 e 19 anos de idade.

Entre eles, 40 (27 do sexo masculino e 13 do sexo feminino) bebiam muito de uma só vez (Mais de 1,5 litro de cerveja ou quatro taças de vinho para mulheres ou mais de 2 litros de cerveja ou uma garrafa de vinho para os homens).

Os mesmos testes foram repetidos com 31 rapazes e 24 moças que não bebiam em grandes quantidades e os resultados foram então comparados.

Cérebro entorpecido

Usando aparelhos de ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que as adolescentes que bebiam muito tinham menos atividade em várias áreas do cérebro que as que não bebiam, durante o mesmo teste de percepção espacial.

Segundo Susan Tapert, professora de psiquiatria na Universidade da Califórnia e autora do estudo, estas diferenças na atividade cerebral podem afetar negativamente outras funções, como concentração e o tipo de memória usado na hora de fazer cálculos, o que também seria fundamental para o pensamento lógico e capacidade de raciocínio.

Já os rapazes jovens não teriam sido afetados da mesma forma, de acordo com Tapert.

"Os adolescentes que bebiam demais mostraram alguma anormalidade, mas menos, na comparação com os rapazes que não bebiam. Isso indica que as jovens do sexo feminino são particularmente vulneráveis aos efeitos negativos do excesso de álcool."
Com informações da BBC!!!
Diário da Saúde!!!

Analgésico supera antipsicótico no tratamento de sintomas da demência!!!

Dor da demência

Muitos pacientes com demência atualmente tratados com medicamentos antipsicóticos poderiam se beneficiar mais de tratamentos à base de simples analgésicos, indica um pequeno estudo.

Especialistas britânicos e noruegueses concluíram que remédios para dor diminuíram significativamente sintomas como agitação e comportamento agressivo, comuns em pessoas que sofrem da condição.

Tendo em vista os resultados do trabalho, a Alzheimer's Society - entidade britânica que promove pesquisas sobre várias formas de demência e oferece suporte a pacientes e profissionais - quer que os médicos passem a considerar outros tratamentos para aliviar esse tipo de sintoma em seus pacientes.

Os autores do trabalho acreditam que a descoberta pode ajudar pacientes com demência a conviver melhor com a condição.

O estudo foi publicado no site da revista científica British Medical Journal (BMJ).

Agitação e agressividade

Segundo especialistas, anualmente, na Grã-Bretanha, cerca de 150 mil pacientes com demência que apresentam sintomas como agitação e agressividade são tratados com antipsicóticos.

Esses remédios têm um poderoso efeito sedativo e podem piorar os sintomas de demência, além de aumentar os riscos de derrames e morte.

Mas os pesquisadores do Kings College, em Londres, e da Noruega, suspeitavam de que os sintomas poderiam, em alguns casos, resultar de dor (que os pacientes, por causa de sua condição, teriam dificuldade em expressar).

Eles fizeram um experimento com 352 pacientes com demência grave ou moderada que vivem em lares para idosos na Noruega.

A metade passou a tomar analgésicos junto com as refeições, os outros continuaram a seguir o tratamento convencional.

Analgésico melhor do que antipsicótico

Após oito semanas, o grupo que tomou analgésicos apresentou uma redução de 17% nos sintomas agitação e agressividade. Esse grau de melhora foi superior ao que se poderia esperar de tratamentos à base de antipsicóticos.

Os pesquisadores concluíram que, se a dor do paciente for tratada de forma adequada, os médicos poderão reduzir o uso de drogas antipsicóticas.

O especialista Clive Ballard, diretor de pesquisas da Alzheimer's Society e um dos autores do estudo, disse que as revelações são importantes.

"No momento, a dor é pouco tratada em pessoas com demência porque é muito difícil reconhecê-la", disse.

"Acho que (a descoberta) pode fazer uma grande diferença na vida das pessoas, pode ajudá-las a conviver melhor com a demência".

Ballard ressalta, no entanto, que analgésicos devem ser receitados sob supervisão médica.

Complexidades da demência

A Alzheimer's Society está publicando novas orientações sobre o assunto, sugerindo a médicos que pensem muito antes de receitar antipsicóticos e que procurem receitar analgésicos.

A National Care Association - organização britânica que representa entidades que oferecem serviços a idosos e os usuários desses serviços - disse que o estudo ressalta algumas das complexidades da demência.

"A dor em si já é debilitante, então identificá-la como a causa da agitação e do comportamento agressivo é um grande avanço, que permitirá que cuidemos das pessoas de forma apropriada", disse a presidente da organização, Nadra Ahmed.
Jane Hugues - BBC
Diário da Saúde!!!

Botox diminui empatia e capacidade de interpretar emoções!!!

Sinais das emoções

Pessoas que recebem injeções de Botox no rosto podem ter dificuldade de perceber pensamentos e emoções alheias, segundo cientistas americanos.

O estudo, divulgado na publicação científica Social Psychological and Personality Science, afirma que rugas de expressão, como pés de galinha, linhas na testa e vincos entre as sobrancelhas são essenciais na interpretação das emoções humanas.

Ao paralisar a musculatura do rosto e reduzir estas marcas, o Botox dificultaria o processo de empatia na comunicação entre indivíduos.

Botox

O Botox, ou toxina botulínica, é um composto produzido por uma bactéria anaeróbia e utilizado em tratamentos estéticos, em pequenas doses, para suavizar as marcas causadas pelas contrações musculares na face ao longo do tempo.

Ao ser aplicada no rosto, a toxina bloqueia a liberação de acetilcolina, um neurotransmissor que leva mensagens elétricas do cérebro aos músculos faciais.

Segundo o psicólogo da Universidade do Sul da Califórnia David Neal, um dos responsáveis pela pesquisa, isto acontece porque, normalmente, os seres humanos decifram as emoções alheias imitando involuntariamente as expressões uns dos outros.

"A comunicação humana pode ser muito sutil. Eliminar uma parte da informação - seja quando se comunica por e-mail e pelo Twitter ou quando paralisa os músculos da face - pode ser a diferença entre a comunicação bem sucedida e o fracasso", afirmou David Neal.

Preenchimento cutâneo

A pesquisa, conduzida por Neal e pela psicóloga e neurocientista Tanya Chartrand, da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, comparou um grupo de pessoas que fizeram tratamentos estéticos com Botox com outro grupo, que utilizou a técnica do preenchimento cutâneo para diminuir as rugas.

O preenchimento cutâneo é feito injetando substâncias químicas sob a pele de rugas e sulcos, em partes selecionadas do rosto. O procedimento, no entanto, não paralisa a musculatura da face.

Os dois grupos de voluntários tiveram que olhar fotos de outras pessoas e relacionar cada imagem com as emoções humanas correspondentes.

Segundo Chartrand, o grupo com Botox interpretou as expressões faciais com menor precisão. Já o grupo que fez preenchimento cutâneo teve resultados semelhantes a adultos que não fizeram nenhum tipo de tratamento estético facial.

Imitação das emoções

"As pessoas imitam inconscientemente as expressões faciais das outras, em um processo que envia sinais do rosto para o cérebro. Elas usam esta informação para reproduzir e entender o significado emocional das expressões."

Para a pesquisadora, os pacientes que usam Botox não conseguem entender as emoções de outras pessoas porque são incapazes de imitá-las. "Esta inabilidade elimina uma parte crucial da comunicação interpessoal", disse.
BBC
Diário da Saúde!!!

Criadas células artificiais que controlam sistema imunológico!!!

As células dendríticas têm como função principal desencadear a resposta imunológica do organismo.[Imagem: PCTI]
Células dendríticas

Um grupo de cientistas do México e da Europa conseguiram pela primeira vez criar células dendríticas artificiais.

As células dendríticas têm como função principal desencadear a resposta imunológica do organismo.

Sua sintetização abre caminho para que os médicos possam induzir ou inibir uma resposta imunológica conforme a necessidade, para o tratamento de inúmeras doenças.

As células dendríticas artificiais também poderão ser importantes nos transplantes de órgãos, para evitar o fenômeno da rejeição.

Imunogênicas e tolerogênicas

Em entrevista, o Dr. Roberto González Amaro, líder do projeto, explicou que as células dendríticas se dividem, em termos funcionais, em dois grandes grupos: imunogênicas, que induzem a resposta imunológica, e tolerogênicas, que inibem a resposta imunológica.

A produção das células dendríticas pode ser dirigida para os dois tipos, o que torna o feito duplamente inédito.

Segundo o pesquisador, trata-se de estruturas "quase biológicas"

"É fundamentalmente uma membrana construída artificialmente. Em sua superfície são inseridas todas as moléculas que são importantes para a sua função: é através delas que as células se comunicam, de tal forma que podemos gerar uma célula dendrítica artificial tolerogênica ou imunogênica," explicou o pesquisador.

Controlando a imunidade

As implicações terapêuticas desse desenvolvimento são muitas.

"Poderemos injetar células artificiais tolerogênicas nos indivíduos nos quais queiramos frear a resposta imunológica, para que não rejeitem um transplante, ou para inibir uma resposta autoimune nos casos de artrite reumatoide, lúpus eritomatoso generalizado etc," explicou o Dr. Amaro.

Agora a equipe vai partir para o desenvolvimento e aprimoramento da técnica, para que seja possível produzir as células dendríticas artificiais em grandes quantidades.
Diário da Saúde!!!

Nenhuma parte da cebola deveria ser descartada!!!

A riqueza nutricional das partes descartadas das cebolas é tamanha que cientistas estão estudando meios de aproveitá-las em suplementos alimentares. [Imagem: SINC]
Chorando pelas cebolas

As donas de casa e as indústrias jogam fora milhões de toneladas de resíduos de cebola a cada ano.

No entanto, os cientistas dizem que as partes descartadas são ricas em compostos importantes e podem ser usadas como ingredientes alimentares.

A pele e as camadas externas da cebola são ricas em fibras e flavonoides, enquanto os bulbos descartados contêm compostos sulfurosos e frutanos.

Todas estas substâncias são benéficas para a saúde.

Fibras e compostos fenólicos

Segundo o estudo, a pele morena externa pode ser usada como um ingrediente funcional rico em fibras alimentares (principalmente do tipo não-solúvel) e compostos fenólicos, como a quercetina e outros flavonoides, que são metabólitos de plantas com propriedades medicinais.

As duas camadas exteriores carnudas da cebola também contêm fibras e flavonoides.

"Comer fibras reduz o risco de sofrer de doenças cardiovasculares, problemas gastrointestinais, câncer de cólon, diabetes tipo 2 e obesidade", destaca a pesquisadora.

Os compostos fenólicos, por sua vez, ajudam a prevenir doenças coronárias e têm propriedades anti-cancerígenas. Os altos níveis desses compostos na pele seca e nas camadas externas das cebolas também lhes dá uma elevada capacidade antioxidante.

Prebióticos e compostos sulfurosos

Enquanto isso, os pesquisadores sugerem usar as partes internas e as cebolas inteiras que são jogadas fora como uma fonte de frutanos e compostos sulfurosos.

Frutanos são prebióticos - em outras palavras, eles têm efeitos benéficos à saúde ao estimulam seletivamente o crescimento e a atividade de bactérias no intestino.

Os compostos sulfurosos reduzem o acúmulo de plaquetas, melhorando o fluxo sanguíneo e a saúde cardiovascular em geral. Eles também têm um efeito positivo sobre os antioxidantes e os sistemas anti-inflamatórios.

"Os resultados mostram que seria útil separar as diferentes partes da cebola durante o processo industrial," explica Vanesa Benítez, da Universidade Autônoma de Madrid, na Espanha. "Isso permitiria que eles fossem usados como fonte de compostos funcionais para serem adicionados a outros alimentos".

Aproveitamento dos resíduos das cebolas

Os resíduos descartados da cebola incluem a pele seca externa, as camadas externas, raízes e caules, bem como as cebolas que não são grandes o suficiente para o uso comercial, além das cebolas danificadas.

"Uma solução poderia ser a utilização dos resíduos de cebola como uma fonte natural de ingredientes com alto valor funcional, porque este vegetal é rico em compostos que trazem benefícios para a saúde humana," defende Benítez.

O grupo de Benítez realizou vários experimentos de laboratório para identificar as substâncias e os usos possíveis de cada parte da cebola.

Os resultados foram publicados na revista Plant Foods for Human Nutrition.
SINC
Diário da Saúde!!!

Descoberto primeiro adenovírus a saltar entre macacos e humanos!!!

A direção na qual se deu o contágio - dos macacos para os humanos, ou dos humanos para os macacos - também continua sendo um mistério.[Imagem: VDDC/UCSF]
Vírus interespécies

Um novo tipo de vírus, que se espalhou pela colônia de macacos no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, em 2009, também atingiu seres humanos.

Este é o primeiro caso identificado de um adenovírus que "salta" de uma espécie para outra e permanece contagiosa depois do salto.

O vírus que atingiu os macacos também infectou um pesquisador que trabalhava com os animais e dois membros de sua família, que não tiveram contato com os macacos.

Direção do contágio

Pesquisadores da Universidade de São Francisco identificaram o vírus na época da infecção entre os macacos.

Agora eles confirmaram que é o mesmo vírus que infectou os três humanos.

Também foi confirmado que o vírus é muito raro tanto entre humanos quanto entre macacos, o que sugere que ele pode ter-se originado em uma terceira espécie animal, ainda não identificada.

A direção na qual se deu o contágio - dos macacos para os humanos, ou dos humanos para os macacos - também continua sendo um mistério.

O fato inédito é que, tendo saltado de uma espécie para outra, ele manteve seu poder infeccioso.

Adenovírus

Os adenovírus infectam naturalmente muitos animais, incluindo humanos, macacos e roedores.

Eles são conhecidos por causar uma grande variedade de doenças em humanos, de sintomas semelhantes aos da gripe à diarreia e pneumonia.

Ao contrário dos coronavírus e dos vírus influenza (dos resfriados e da gripe), não se sabia que os adenovírus se espalham de uma espécie animal para outra.

Fatal para os macacos

O adenovírus, chamado TMAdV (titi monkey adenovirus) infectou um terço dos macacos sauá no Instituto Nacional de Pesquisas em Primatas da Califórnia, em 2009.

Entre os macacos o vírus teve um efeito devastador, com problemas respiratórios que progrediram para pneumonia, matando 19 dos 23 macacos que adoeceram (83%).

Nesse mesmo período, um pesquisador que trabalhava com os macacos e dois membros de sua família que não tiveram contato com os animais tiveram uma infecção respiratória que durou quatro semanas. Todos se recuperaram bem.
Diário da Saúde!!!

Mirtilos sul-americanos são considerados "super frutas extremas"!!!

Duas espécies de mirtilos silvestres nativos das regiões tropicais da América Central e do Sul contêm de duas a quatro vezes mais antioxidantes do que as blueberries disponíveis no mercado hoje.[Imagem: The New York Botanical Garden]

Super fruta

Cientistas descobriram altos níveis de compostos protetores da saúde e com ação no combate a doenças em duas espécies de mirtilos (blueberries) tropicais.

Atualmente, o título de "super fruta" é de um mirtilo comum no mercado norte- americano, muito consumido durante o verão para o preparo de sucos.

Mas os desafiantes vão manter o título na família, uma vez que as versões da planta agora identificadas nas regiões tropicais das Américas do Sul e Central, são parentes próximos das tradicionais blueberries.

"Super frutas extremas"

Os pesquisadores descobriram que duas espécies de mirtilos silvestres nativas das regiões tropicais da América Central e do Sul contêm de duas a quatro vezes mais antioxidantes do que os mirtilos vendidos nos EUA.

"Ninguém tinha estudado essas frutas. Os resultados são muito promissores," afirmou o professor Edward Kennelly, do Lehman College, que estudou as frutas silvestres juntamente com sua colega Paola Pedraza.

Os cientistas examinaram cinco espécies de mirtilos tropicais. As duas espécies que apresentaram as maiores quantidades de antioxidantes foram Cavendishia grandifolia e Anthopterus wardii.

"Nós consideramos estas duas espécies de mirtilos tropicais como 'super frutas extremas', com grande potencial para beneficiar a saúde humana", disse Kennelly.

Mirtilos silvestres

Os antioxidantes encontrados em frutas e vegetais têm sido associados com a menor incidência de algumas doenças crônicas e capazes de ajudar a proteger contra doenças cardíacas, doenças inflamatórias, tais como doença pulmonar obstrutiva crônica, e até mesmo câncer.

Embora os mirtilos estudados sejam espécies selvagens, que não estão atualmente disponíveis comercialmente, os cientistas acreditam que eles têm potencial para se tornar um alimento popular ou um suplemento alimentar agora que se descobriu o seu alto teor antioxidante.

"Eu acho que é apenas uma questão de tempo até que as pessoas comecem a trabalhar para torná-las disponíveis", disse Pedraza.

Suco de mirtilo melhora memória e aprendizagem em idosos
Stevenson Swanson
Diário da Saúde!!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Quando a tecnologia vira lixo: os efeitos adversos do lixo eletrônico!!!


Eletrônicos no ar

Além de seu efeito nocivo sobre o meio ambiente e o contrabando ilegal para os países em desenvolvimento, os pesquisadores agora associaram o lixo eletrônico a efeitos adversos sobre a saúde humana.

Os danos incluem a inflamação e o estresse oxidativo, precursores de doenças cardiovasculares, danos ao DNA e, possivelmente, câncer.

Em um estudo publicado no jornal científico Environmental Research Letters, os pesquisadores recolheram amostras de ar em uma das maiores áreas de desmantelamento de lixo eletrônico na China e examinaram seus efeitos sobre as células epiteliais do pulmão humano.

Lixo eletrônico

O lixo eletrônico inclui aparelhos elétricos e eletrônicos que chegaram ao fim de sua vida útil, como computadores, televisores, impressoras e telefones celulares.

Grande parte do lixo eletrônico de todo o mundo é exportada para a China.

Devido à forma como é feito o processo de reciclagem, a céu aberto, são liberados muitos poluentes, tais como poluentes orgânicos persistentes e metais pesados, que podem facilmente se acumular no corpo humano através da inalação do ar contaminado.

Inflamação e estresse oxidativo

Depois de expor as células pulmonares cultivadas em laboratório aos constituintes orgânico-solúveis e solúveis em água das amostras de ar, os pesquisadores testaram os níveis de interleucina-8 (IL-8), um importante mediador da resposta inflamatória, e Espécies Reativas de Oxigênio (ROS), moléculas quimicamente reativas que, quando em excesso, podem causar grandes danos à saúde.

As amostras também foram testadas para a expressão do gene p53 - um gene supressor de tumor que produz uma proteína que ajuda a neutralizar os danos celulares. A expressão desse gene pode ser vista como um marcador de danos celulares em andamento.

Os resultados mostraram que as amostras de poluentes causaram aumentos significativos tanto do IL-8 quanto dos níveis de ROS - indicadores de uma resposta inflamatória e estresse oxidativo, respectivamente.

Aumentos significativos também foram observados nos níveis da proteína p53, com o risco dos poluentes orgânico-solúveis sendo muito muito maiores do que os poluentes solúveis em água.

"Tanto a resposta inflamatória quanto o estresse oxidativo podem ocasionar danos ao DNA, o que poderia induzir a oncogênese, ou até mesmo câncer. Naturalmente, a resposta inflamatória e o estresse oxidativo também estão associados com outras doenças, como as doenças cardiovasculares," explicou o Dr. Fangxing Yang, da Universidade de Zhejiang.

Desmantelamento primitivo

Agora os cientistas vão prosseguir o estudo, para tentar caracterizar os componentes presentes no ar poluído e identificar os principais contribuintes para estes efeitos adversos.

"A partir destes resultados fica claro que o desmantelamento 'aberto' do lixo eletrônico deve ser proibido, melhorando estas técnicas mais primitivas. Como os resultados mostram potenciais efeitos adversos à saúde humana, os trabalhadores nesses locais também devem receber a proteção adequada," afirmou o cientista.

"Além disso, deve-se considerar o processo de fabricação inicial dos produtos elétricos e eletrônicos, buscando utilizar materiais mais amigáveis ao meio ambiente e aos humanos," concluir Yang.
Michael Bishop
Diário da Saúde!!!

Óleo de pequi protege contra doenças cardiovasculares!!!

O pequizeiro (Caryocar brasiliense) é uma árvore típica do cerrado e está ameaçada de extinção. Seu fruto tem sabor peculiar e nem sempre é apreciado por todos.[Imagem: Denis A. C. Conrado/Wikimedia]

Pequi para o coração

Depois de 10 anos pesquisando as propriedades do pequi, fruto típico do cerrado, o biólogo Cesar Koppe Grisolia, da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveu um produto com efeitos fitoterápicos, que ajuda a evitar a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, diminuindo assim o risco de problemas cardíacos.

Em forma de cápsulas, ele deverá chegar ao mercado no ano que vem.

Os resultados da pesquisa foram apresentados durante a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Goiânia (GO).

Nutracêuticos

Tecnicamente o novo produto é enquadrado na categoria dos nutracêuticos, um composto que se situa entre um alimento e um remédio.

Teoricamente, eles nutrem e trazem saúde.

"É um produto que incrementa as funções fisiológicas, revigorante e que vai além de um alimento", explica Grisolia. "O que desenvolvemos tem tanto propriedades nutracêuticas como fitoterápicas, mas vamos registrar na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apenas na primeira categoria, porque o processo é mais simples e barato."


O pequizeiro (Caryocar brasiliense) é uma árvore típica do cerrado e está ameaçada de extinção. Seu fruto tem sabor peculiar e nem sempre é apreciado por todos.

Mas é altamente nutritivo, rico em vitaminas e sais minerais e compostos antioxidantes, que capturam radicais livres, moléculas nocivas formadas nos organismos.

"Para que as pessoas possam fazer uso de suas propriedades, desenvolvendo cápsulas de extrato da polpa e outras de óleo de pequi", conta Grisolia.

Exploração sustentável

O novo produto, que rendeu mais de 10 artigos científicos sobre o assunto, também serviu para destacar a importância da preservação do cerrado, bioma que está tão ameaçado quanto a Amazônia.

Segundo Grisólia, ele criou um modelo de exploração sustentável, com geração de mão-de-obra e renda para as comunidades rurais da região. "Meu trabalho mostra que o cerrado preservado é economicamente importante", diz. "Para quem acha que pesquisa só é importante quando se consegue um ganho econômico, fizemos isso. Mas para outros, manter a biodiversidade é uma questão de respeito às outras formas de vida."
Diário da Saúde!!!

sábado, 16 de julho de 2011

Variante da gonorreia é resistente a antibióticos!!!

Gonorreia mutante

Pesquisadores suecos descobriram uma nova variante da bactéria causadora da gonorreia que é resistente a antibióticos.

Os cientistas do Laboratório de Referência Sueco afirmaram que análises descobriram uma variante da bactéria muito bem-sucedida em suas mutações e que pode, segundo os especialistas, transformar-se em uma ameaça à saúde pública global.

A primeira infecção com a nova variante da Neisseria gonohhoeae, chamada H041, foi registrada no Japão.

Ao analisar a bactéria, os pesquisadores identificaram as mutações genéticas responsáveis por sua resistência a todos os antibióticos especializados para o tratamento da doença sexualmente transmissível.

Bactéria resistente a antibióticos

Apesar de ser uma descoberta alarmante, esta nova variante foi uma descoberta previsível, segundo Magnus Unemo, do Laboratório Sueco de Pesquisa para a Neisseria Patogênica.

"Desde que os antibióticos se transformaram no tratamento padrão para a gonorreia nos anos 1940, esta bactéria mostrou uma marcante capacidade para desenvolver mecanismos de resistência a todos os medicamentos introduzidos para seu controle", afirmou.

"Enquanto ainda é muito cedo para avaliar se esta nova variante se espalhou, a história de nova resistência na bactéria sugere que poderá se espalhar rapidamente, a não ser que novos medicamentos e tratamentos eficazes sejam desenvolvidos", disse.

A pesquisa será apresentada na conferência da Sociedade Internacional para Pesquisa de Doenças Sexualmente Transmissíveis, no Canadá.

Gonorreia

A gonorreia é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns em todo o mundo e, se não for tratada, pode levar a problemas graves de saúde entre homens e mulheres.

Rebecca Findlay, da associação britânica Family Planning Association, afirmou que a descoberta desta nova variante é preocupante.

"A prevenção fica ainda mais importante, pois sabemos que os antibióticos nem sempre vão funcionar. A gonorreia pode afetar pessoas de todas as idades e todos agora devem se concentrar em cuidar da própria saúde sexual", disse.

Resistência a antibióticos

David Livermore, diretor do laboratório que monitora a resistência a antibióticos para a Agência de Proteção à Saúde do governo britânico, disse que os antibióticos usados usados na Grã-Bretanha, as cefalosporinas, são eficazes, mas, ainda assim, é preciso tomar cuidado.

"Nossos testes de laboratório mostram que a bactéria está ficando menos sensível a estas cefalosporinas, com relatos de alguns fracassos em tratamentos. Isto significa que temos que mudar o tipo de cefalosporinas usada e aumentar a dosagem."

"A prevenção é melhor que a cura, especialmente quando a cura fica mais difícil. E a forma mais confiável de se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a forma resistente da gonorreia, é usar preservativos", afirmou.
Gonorreia mutante

Pesquisadores suecos descobriram uma nova variante da bactéria causadora da gonorreia que é resistente a antibióticos.

Os cientistas do Laboratório de Referência Sueco afirmaram que análises descobriram uma variante da bactéria muito bem-sucedida em suas mutações e que pode, segundo os especialistas, transformar-se em uma ameaça à saúde pública global.

A primeira infecção com a nova variante da Neisseria gonohhoeae, chamada H041, foi registrada no Japão.

Ao analisar a bactéria, os pesquisadores identificaram as mutações genéticas responsáveis por sua resistência a todos os antibióticos especializados para o tratamento da doença sexualmente transmissível.

Bactéria resistente a antibióticos

Apesar de ser uma descoberta alarmante, esta nova variante foi uma descoberta previsível, segundo Magnus Unemo, do Laboratório Sueco de Pesquisa para a Neisseria Patogênica.

"Desde que os antibióticos se transformaram no tratamento padrão para a gonorreia nos anos 1940, esta bactéria mostrou uma marcante capacidade para desenvolver mecanismos de resistência a todos os medicamentos introduzidos para seu controle", afirmou.

"Enquanto ainda é muito cedo para avaliar se esta nova variante se espalhou, a história de nova resistência na bactéria sugere que poderá se espalhar rapidamente, a não ser que novos medicamentos e tratamentos eficazes sejam desenvolvidos", disse.

A pesquisa será apresentada na conferência da Sociedade Internacional para Pesquisa de Doenças Sexualmente Transmissíveis, no Canadá.

Gonorreia

A gonorreia é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns em todo o mundo e, se não for tratada, pode levar a problemas graves de saúde entre homens e mulheres.

Rebecca Findlay, da associação britânica Family Planning Association, afirmou que a descoberta desta nova variante é preocupante.

"A prevenção fica ainda mais importante, pois sabemos que os antibióticos nem sempre vão funcionar. A gonorreia pode afetar pessoas de todas as idades e todos agora devem se concentrar em cuidar da própria saúde sexual", disse.

Resistência a antibióticos

David Livermore, diretor do laboratório que monitora a resistência a antibióticos para a Agência de Proteção à Saúde do governo britânico, disse que os antibióticos usados usados na Grã-Bretanha, as cefalosporinas, são eficazes, mas, ainda assim, é preciso tomar cuidado.

"Nossos testes de laboratório mostram que a bactéria está ficando menos sensível a estas cefalosporinas, com relatos de alguns fracassos em tratamentos. Isto significa que temos que mudar o tipo de cefalosporinas usada e aumentar a dosagem."

"A prevenção é melhor que a cura, especialmente quando a cura fica mais difícil. E a forma mais confiável de se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a forma resistente da gonorreia, é usar preservativos", afirmou.
Gonorreia mutante

Pesquisadores suecos descobriram uma nova variante da bactéria causadora da gonorreia que é resistente a antibióticos.

Os cientistas do Laboratório de Referência Sueco afirmaram que análises descobriram uma variante da bactéria muito bem-sucedida em suas mutações e que pode, segundo os especialistas, transformar-se em uma ameaça à saúde pública global.

A primeira infecção com a nova variante da Neisseria gonohhoeae, chamada H041, foi registrada no Japão.

Ao analisar a bactéria, os pesquisadores identificaram as mutações genéticas responsáveis por sua resistência a todos os antibióticos especializados para o tratamento da doença sexualmente transmissível.

Bactéria resistente a antibióticos

Apesar de ser uma descoberta alarmante, esta nova variante foi uma descoberta previsível, segundo Magnus Unemo, do Laboratório Sueco de Pesquisa para a Neisseria Patogênica.

"Desde que os antibióticos se transformaram no tratamento padrão para a gonorreia nos anos 1940, esta bactéria mostrou uma marcante capacidade para desenvolver mecanismos de resistência a todos os medicamentos introduzidos para seu controle", afirmou.

"Enquanto ainda é muito cedo para avaliar se esta nova variante se espalhou, a história de nova resistência na bactéria sugere que poderá se espalhar rapidamente, a não ser que novos medicamentos e tratamentos eficazes sejam desenvolvidos", disse.

A pesquisa será apresentada na conferência da Sociedade Internacional para Pesquisa de Doenças Sexualmente Transmissíveis, no Canadá.

Gonorreia

A gonorreia é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns em todo o mundo e, se não for tratada, pode levar a problemas graves de saúde entre homens e mulheres.

Rebecca Findlay, da associação britânica Family Planning Association, afirmou que a descoberta desta nova variante é preocupante.

"A prevenção fica ainda mais importante, pois sabemos que os antibióticos nem sempre vão funcionar. A gonorreia pode afetar pessoas de todas as idades e todos agora devem se concentrar em cuidar da própria saúde sexual", disse.

Resistência a antibióticos

David Livermore, diretor do laboratório que monitora a resistência a antibióticos para a Agência de Proteção à Saúde do governo britânico, disse que os antibióticos usados usados na Grã-Bretanha, as cefalosporinas, são eficazes, mas, ainda assim, é preciso tomar cuidado.

"Nossos testes de laboratório mostram que a bactéria está ficando menos sensível a estas cefalosporinas, com relatos de alguns fracassos em tratamentos. Isto significa que temos que mudar o tipo de cefalosporinas usada e aumentar a dosagem."

"A prevenção é melhor que a cura, especialmente quando a cura fica mais difícil. E a forma mais confiável de se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a forma resistente da gonorreia, é usar preservativos", afirmou.
Com informações da BBC!!!
Diário da Saúde!!!

Bebida de farinha de uva reduz doenças do envelhecimento em mulheres!!!

A farinha de bagaço de uva foi desenvolvida na USP em 2008 e, agora, utilizada para compôr uma bebida que combate as chamadas "doenças do envelhecimento" em mulheres.[Imagem: Ag.USP]

Redução do estresse oxidativo

Uma bebida desenvolvida a partir da farinha do bagaço da uva tem potencial para prevenir ou reduzir, em mulheres saudáveis, o estresse oxidativo e suas consequências: envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares e alguns tipos de cânceres.

Isto ocorre devido à existência de ácidos fenólicos na bebida, substâncias antioxidantes que protegem o organismo contra a ação de radicais livres que provocam estes tipos de doenças.

A descoberta é fruto da pesquisa realizada por Marcela Piedade Monteiro e Elizabeth Torres, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP).

Uva com jeito de açaí

A bebida foi desenvolvida a partir de um subproduto do suco de uva, e foi testado em mulheres saudáveis.

Para a obtenção da bebida, a pesquisadora utilizou uma farinha de bagaço de uva, um produto desenvolvido na própria USP em 2008.

A farinha é produzida com o bagaço, que é formado por cascas e sementes, obtido das uvas prensadas após a separação do suco concentrado a ser engarrafado.

A produção da bebida ocorre a partir do acréscimo de água a aproximadamente 4,8% da farinha e da homogeneização feita por técnica industrial. Segundo a pesquisadora, essa bebida "possui aparência semelhante ao suco de açaí."

Açaí tem antioxidantes naturais benéficos à saúde
Gosto da bebida

O próximo passo da pesquisa foi identificar a aceitabilidade da bebida.

Para isso foi feita análise sensorial com o uso de uma escala hedônica estruturada de 9 pontos em que havia a observação de parâmetros como odor, aroma, sabor e gosto.

Para cada critério, a pontuação varia de 1 ("desgostei muitíssimo") a 9 ("gostei muitíssimo"), sendo a média 6 ("gostei ligeiramente"). A bebida obteve nota igual a 6 em todos os quesitos, o que a definiu como aceitável. Por isso, a etapa seguinte passou a ser realizada.

Por meio de análises físico-químicas foram testados pH, cor, grau Bricks (quantidade de açúcar presente na bebida) e a capacidade antioxidante, que significa proteger contra o ataque de radicais livres. Assim, foram quantificados os compostos fenólicos, que possuem propriedades antioxidantes.

Teste dos efeitos sobre a saúde

A segunda etapa da pesquisa foi experimentá-la em uma intervenção que envolveu 15 mulheres jovens e saudáveis.

Esta fase foi dividida em quatro etapas. Inicialmente, foi feita a coleta de sangue como amostra controle para verificar as modificações ao longo das demais fases.

A seguir, as mulheres foram divididas em dois grupos. A primeira metade ingeriu por 15 dias a bebida de farinha. Posteriormente, não beberam nada que contivesse uva por 15 dias. Nos últimos 15 dias, ingeriram um suco comercial em pó de uva de baixa caloria, equivalente à bebida em estudo.

Já o segundo grupo intercalou o suco em pó, nada e a bebida. A cada etapa o sangue era novamente coletado. Foi recomendado a todas as mulheres que não modificassem a dieta, apenas que não se bebesse mais nada que pudesse conter uva e interferir na análise.

Benefícios para as mulheres

Nenhuma modificação significativa pôde ser percebida após a ingestão do suco em pó em relação à amostra controle de sangue.

Já quanto à bebida, a melhora foi significativa no que se relaciona à capacidade antioxidante.

"O que é muito bom, explica a pesquisadora, porque indica que pode contribuir na prevenção ou redução de doenças relacionadas ao estresse oxidativo, tais como envelhecimento precoce e doenças cardiovasculares."

terça-feira, 5 de julho de 2011

Revista dá destaque a pesquisas de hepatite C da Fiocruz!!!

Há no mínimo seis genótipos do vírus da hepatite C e a maior parte deles possuem subtipos. [Imagem: Nature/Fiocruz]
Diagnóstico da hepatite C

Diagnosticar hepatite C não é uma tarefa simples.

Primeiro, o paciente deve fazer um exame de sangue para checar anticorpos para o vírus no corpo, podendo a espera pelo resultado durar duas semanas.

Depois de confirmada a infecção, ainda é preciso saber se ela está ativa a partir de novo exame de sangue (o que pode demorar mais duas semanas) e, se o resultado novamente for positivo, é necessário identificar qual o genótipo do indivíduo e do vírus, fatores que determinam o tratamento adequado para enfermidade.

Teste para hepatite C

Em sua última edição, a revista científica britânica Nature publicou artigo que aborda o trabalho que tem sido desenvolvido por instituições de pesquisas no mundo a fim de tornar os testes para a doença mais rápidos, baratos e menos invasivos.

O Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) recebeu destaque pelo esforço que tem realizado para simplificar o diagnóstico com teste único que avalia a infecção e define o subtipo do vírus.

"Há no mínimo seis genótipos do vírus da hepatite C e a maior parte deles possuem subtipos. No Brasil, os subtipos 1a, 1b, 2a, 2b, 2c e 3a representam quase todas as infecções. Atualmente, o teste foi desenvolvido para identificar as sequências genéticas que são comuns na maioria dos subtipos e as várias sequências que os distinguem", explica o pesquisador Marco Krieger, coordenador do estudo.

Ele acrescenta que, por causa do grande número de genótipos diferentes presentes em diversas partes do mundo, tem sido complicado desenvolver um teste que funcione universalmente.

No entanto, o método elaborado pela equipe da Fiocruz, diferente dos convencionais, pode detectar diferentes sequências numa única reação, podendo ser facilmente adaptado para determinar diferentes grupos de genótipos. "A flexibilidade do ensaio também permite adicionar novas sequências no futuro, por exemplo, as relacionadas à resistência aos medicamentos," diz o pesquisador.

Chip genético

O teste desenvolvido no Ipec faz uso de uma tecnologia intitulada microarranjo líquido, na qual pequenos pedaços de DNA são ligados a minúsculas contas de plástico ou microestruturas que flutuam nas amostras.

É similar a um chip genético que pode identificar muitas sequências de ácido nucléico simultaneamente, o que torna o teste rápido e flexível ao mesmo tempo.

O artigo ainda aponta que o diagnóstico da doença é apenas uma parte do problema.

A hepatite C é muitas vezes uma infecção silenciosa, na qual os sintomas não se desenvolvem por mais de 20 anos. Estima-se que menos da metade das pessoas infectadas pela doença tem ciência desta e, por isso, não procuram auxílio médico ou realizariam o teste. Isso não é um problema se a doença não progride, mas pode ser fatal em alguns casos.

O desafio é desenvolver programas para identificar o vírus nessas pessoas. "Não importa o quanto seu tratamento é bom se a maior parte das populações afetadas ainda não foi diagnosticada", comenta no artigo o pesquisador Gregory Dore, da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sidney, na Austrália.
Com informações da Fiocruz!!!
Diário da Saúde!!!

Superpílula pode reduzir em 60% risco de derrame ou infarto!!!

Pílula para derrame e infarto

Pesquisadores do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, terminaram os testes da fase inicial de um estudo que pretende compactar em uma única pílula quatro medicamentos que previnem doenças cardiovasculares - consideradas a principal causa de mortes no Brasil e no mundo.

A pesquisa está sendo feita em sete países e, no Brasil, é coordenada pelo Hcor.

O estudo constatou que o novo medicamento reduz em 60% o risco de derrame ou infarto. Em quatro meses, começa a fase de testes em 22 hospitais do país.

Super pílula

A polipílula testada deverá prevenir problemas de risco cardiovascular moderado, reduzir a pressão arterial e controlar o colesterol.

Ela combina em um único comprimido os compostos da Aspirina (que previne entupimento dos vasos sanguíneos do coração), a Sinvastatina (controlador de colesterol) e de dois medicamentos para controle da pressão arterial: Lisinopril e Hidroclotiazida.

"Nesta primeira fase, com início em 2006, feita em sete países, 400 pacientes com risco médio de infarto ou derrame tomaram uma pílula por dia por quase cinco meses. Em todos esses países se viu uma redução de 60% no risco de a pessoa sofrer um derrame ou infarto no futuro, além da redução na pressão arterial e no colesterol", explica o coordenador da pesquisa no Brasil, o médico Otávio Berwanger.

De acordo com os pesquisadores, as vantagens desta polipílula para pacientes predispostos a problemas cardiológicos são a facilidade de manter o tratamento, já que é necessária uma única dose por dia, e custo inferior no valor dos quatro medicamentos somados.

Novos testes

No segundo semestre, a segunda fase da pesquisa começará a ser feita com pacientes em estados mais graves, que já tiveram acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. No Brasil, o estudo será coordenado pelo HCor em parceria com o Ministério da Saúde e irá envolver duas mil pessoas, em 22 hospitais do país.

Durante um ano e meio, oito mil pessoas em quatro estudos diferentes que já tiveram infarto ou derrame vão tomar o medicamento. "Só depois dessa nova pesquisa é que vai ser definida a eficácia da pílula em larga escala", explica Berwanger.
Bruno Bocchini - Agência Brasil!!!
Diário da Saúde!!!

Nanotecnologia recupera parte do coração danificada por infarto!!!

O nano-curativo é formado por nanofibras de carbono tecidas com um polímero. Os testes mostraram uma eficiência seis vezes maior graças à flexibilidade e à capacidade elétrica das nanofibras.[Imagem: Frank Mullin/Brown University]

Nano-curativo

Há pouco mais de um mês, cientistas anunciaram o desenvolvimento em laboratório de um curativo para o coração, capaz de ajudar na cicatrização de danos causados por infartos do miocárdio.

Agora, uma outra equipe, da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, apresentou um enfoque diferente.

Eles usaram a nanotecnologia para criar um nanocurativo capaz de induzir a cicatrização não apenas das células danificadas pelo infarto, mas também dos neurônios cardíacos.

Curando o coração

Quando você sofre um ataque cardíaco, uma parte do seu coração morre.

As células nervosas da parede do coração, e uma classe especial de células que se expandem e contraem espontaneamente - mantendo o coração batendo em sincronia perfeita - são perdidas para sempre.

Em busca de uma solução para esse problema, até agora irremediável, os cientistas se voltaram para a nanotecnologia.

Eles construíram uma estrutura de suporte formada por nanofibras de carbono e um polímero biocompatível já aprovado pelas autoridades de saúde para uso no corpo humano.

Os testes mostraram que esse nano-curativo sintético induziu a regeneração das células naturais do tecido do coração - chamadas cardiomiócitos - assim como dos neurônios cardíacos.

Em suma, os testes mostraram que uma região morta do coração pode ser trazida de volta à vida.

Nanofibras de carbono

"A ideia é colocar alguma coisa sobre o tecido morto para ajudá-lo a se regenerar, de modo que você possa eventualmente voltar a ter um coração saudável," explica David Stout, autor principal do artigo publicado na revista Acta Biomaterialia.

O que é único nas experiências de Stout, feitas em conjunto com colegas do Instituto de Tecnologia de Kanpur, na Índia, é o uso das nanofibras de carbono, tubos em forma helicoidal com diâmetros entre 60 e 200 nanômetros.

As nanofibras de carbono funcionam bem porque elas são excelentes condutoras de eletricidade, fazendo o tipo de conexão elétrica que o coração precisa para manter um ritmo constante.

Os pesquisadores costuraram as nanofibras usando um polímero para formar uma malha de cerca de 22 milímetros de comprimento e 15 micrômetros de espessura.

Eles colocaram a malha em um substrato de vidro para testar se os cardiomiócitos poderiam colonizar a superfície e gerar células novas.

Cultivando células do coração

O nano-curativo com nanofibras de carbono com 200 nanômetros de diâmetro, depois de apenas quatro horas, induziu a geração de cinco vezes mais células do tecido do coração do que uma amostra de controle feita apenas com o polímero.

Depois de cinco dias, a densidade de células na superfície do nano-curativo era seis vezes maior do que sobre a amostra de controle. A densidade dos neurônios duplicou depois de quatro dias.

O suporte funciona bem porque é elástico e durável, e pode, assim, expandir e contrair de forma muito parecida com o tecido do coração.

É graças a essas propriedades e às nanofibras de carbono que os cardiomiócitos e os neurônios se congregam no suporte e geram novas células, de fato regenerando a área.

Primeiros passos

A pesquisa encontra-se nos primeiros passos, e ainda distante de um teste real em animais vivos.

Primeiro os cientistas vão precisar ajustar o nano-curativo para que ele reproduza com fidelidade a corrente elétrica do coração.

Eles também vão precisar ter certeza de que os cardiomiócitos cultivados nos suporte sintéticos têm as mesmas capacidades que as outras células do tecido do coração.
Diário da Saúde!!!

Por que compartilhamos histórias, notícias e informações com os outros?


Compartilhamento de informações

Cada vez mais as pessoas compartilham histórias, notícias e informações com as pessoas ao seu redor.

E um "ao redor" virtual pode ser muito amplo.

Enviamos artigos on-line para nossos amigos, compartilhamos histórias com os nossos colegas de trabalho e passamos boatos adiante aos nossos vizinhos.

Essa transmissão social de dados vem acontecendo há milhares de anos, e o advento das tecnologias sociais, como mensagens de texto, Orkut e outros sites de mídia social só tornou esse compartilhamento mais rápido e mais fácil.

Excitação para compartilhar

Mas por que determinados conteúdos são mais compartilhados do que outros, e o que leva as pessoas a compartilhar?

De acordo com Jonah Berger, autor de um novo estudo publicado na revista Psychological Science, a partilha de histórias ou informações pode ser impulsionado em parte pela excitação.

Quando as pessoas estão fisiologicamente estimuladas, quer devido a estímulos emocionais ou quaisquer outros, o sistema nervoso autônomo é ativado, aumentando a conexão social.

Simplificando, a evocação de certas emoções pode ajudar a aumentar a chance de que uma mensagem seja compartilhada.

Emoções positivas e negativas

"Em um trabalho anterior, verificamos que a emoção desempenha um grande papel para que artigos do New York Times cheguem à lista dos mais enviados por e-mail.

Mas, curiosamente, descobrimos que, enquanto os artigos que evocam emoções mais positivas são geralmente mais virais, algumas emoções negativas, como ansiedade e raiva, na verdade aumentam a probabilidade de transmissão, enquanto outras emoções, como a tristeza, diminuem essa probabilidade.

"Ao tentar entender o porquê disso, concluímos que a excitação pode ser um fator fundamental,", diz Berger, que é pesquisador da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

Medo, raiva ou diversão

No estudo, Berger sugere que as pessoas que estão se sentindo com medo, com raiva ou, por outro lado, divertindo-se, lideram o processo de compartilhamento de notícias e informações.

Esses tipos de emoções são caracterizados por alta excitação e ação, ao contrário de emoções como tristeza ou contentamento, que são caracterizadas por baixa estimulação ou inação.

"Se alguma coisa faz você sentir raiva em vez de tristeza, você fica mais propenso a compartilhá-la com sua família e com seus amigos, por exemplo, quando você é demitido," continua Berger.

Como viralizar uma mensagem

Berger está especialmente interessado em como a transmissão social faz com que determinados conteúdos on-line tornem-se virais.

"Há muito interesse no Facebook, Twitter e outros tipos ou meios de comunicação social de hoje," diz ele, "mas, para as empresas e organizações usarem estas tecnologias de forma eficaz, elas precisam entender por que as pessoas falam a respeito e compartilham certas coisas."

Berger afirma que as implicações deste estudo são bastante amplas.

"O comportamento das pessoas é fortemente influenciado pelo que os outros dizem e fazem. Se você é um empresa que está tentando levar as pessoas a falar mais sobre sua marca, ou uma organização de saúde pública tentando levar as pessoas a espalhar a sua mensagem sobre alimentação saudável, estes resultados fornecem indícios de como projetar mensagens e estratégias de comunicação mais eficazes," conclui o pesquisador.
Divya Menon!!!
Diário da Saúde!!!

Vinho tinto tem efeito similar ao exercício físico!!!

Resveratrol

Por mais estranho que possa parecer, cientistas estão sugerindo que o ingrediente saudável do vinho tinto, o resveratrol, pode prevenir os efeitos negativos causados pelo estilo de vida sedentário.

O estudo, publicado no conceituado periódico científico FASEB Journal, concluiu que a ingestão diária de resveratrol previne os efeitos nocivos que a ausência de gravidade exerce sobre os músculos e o metabolismo ósseo dos astronautas.

O trabalho descreve experiências em ratos que simularam a ausência de gravidade dos voos espaciais.

O grupo que ingeriu resveratrol não desenvolveu resistência à insulina ou perda de densidade mineral óssea, como aconteceu com aqueles que não foram alimentados com resveratrol.

Solução temporária

"Há uma quantidade esmagadora de dados mostrando que o corpo humano necessita de atividade física, mas, para alguns de nós, engajar-se nessas atividades não é fácil.

"Um ambiente de baixa gravidade torna isso quase impossível para os astronautas. Aqui embaixo as barreiras à atividade física são igualmente desafiadoras, sejam doenças, lesões, ou um trabalho de escritório.

"O resveratrol pode não ser um substituto para o exercício, mas pode retardar a deterioração até que alguém possa começar a se mover novamente," afirmou Gerald Weissmann, editor da revista científica.

Exercício em garrafas

Extrapolando os resultados obtidos com o ambiente de ausência de gravidade, os pesquisadores sugerem que o resveratrol pode igualmente ser capaz de prevenir as consequências danosas dos comportamentos sedentários dos seres humanos em condições de gravidade normal.

Os resultados do estudo também demonstram alguns dos mecanismos pelos quais o resveratrol age para impedir a perda óssea e muscular gerada pela falta de atividade.

O composto resveratrol é encontrado no vinho tinto, embora o álcool presente no vinho possa ter efeitos nocivos para a saúde.
Diário da saùde!!!

Cosméticos podem causar efeitos adversos sérios!!!

Apesar da incidência muito pequena, os efeitos adversos de alguns cosméticos podem ser sérios e duradouros, principalmente em relação às tinturas de cabelo.[Imagem: Henri Toulouse-Lautrec/Reprodução]
Reações adversas dos cosméticos

Tinturas permanentes para os cabelos são os produtos cosméticos que produzem os efeitos adversos mais graves, mas há também muitas reações de hidratantes faciais e corporais.

Os resultados estão no primeiro relatório do Cadastro Nacional de Efeitos Adversos dos Produtos Cosméticos, publicado pelo Instituto Norueguês de Saúde Pública.

"O Cadastro nos dá uma visão global melhor dos produtos que causam efeitos adversos, o tipo de efeito adverso e quem sofre esses efeitos. Então, podemos fazer uma avaliação e até mesmo alertar contra o uso de certos produtos," disse o pesquisador Berit Granum, da Divisão de Medicina Ambiental do Instituto Norueguês de Saúde Pública.

Durante os primeiros dois anos, a entidade recebeu 96 notificações, das quais a maioria relacionada a produtos como cremes hidratantes, produtos de limpeza, filtros solares e produtos de coloração para cabelos.

Alergia a tintura de cabelo

A tintura permanente para cabelo (oxidativa) é o tipo de produto que tem dado as reações mais graves.

Das notificações recebidas, sete pessoas foram afetadas por essas tinturas. A maioria das quais teve efeitos adversos de natureza alérgica.

As pessoas que desenvolveram alergias às tinturas de cabelo geralmente têm sintomas como eczemas, vermelhidão, bolhas e coceira do couro cabeludo, face e garganta.

As pessoas podem também experimentar inchaço grave na testa e ao redor dos olhos.

Os sintomas geralmente aparecem entre 1 e 2 dias após a coloração do cabelo, podendo persistir por cerca de uma semana até vários meses.

Efeitos adversos dos hidratantes

Hidratantes faciais e corporais são o tipo de produto cujos efeitos adversos são mais frequentemente relatados às autoridades de saúde daquele país.

Os efeitos adversos variam de sintomas leves, que desaparecem algumas horas ou poucos dias depois de o consumidor ter parado de usar o produto, até reações graves, que podem persistir por várias semanas, com sintomas como eczema, erupções cutâneas, bolhas e coceira.

O que são produtos cosméticos?

Os produtos cosméticos são muito mais do que maquiagem e perfume.

A categoria inclui todos os produtos que são aplicados nas partes externas do corpo, incluindo os dentes e mucosa oral, e que se destinam a evitar o odor do corpo, limpar, perfumar, proteger, preservar ou afetar a aparência.

Portanto, pode-se assumir que praticamente toda a população, tanto homens quanto mulheres, usam um ou mais produtos cosméticos diariamente.
Julie Johansen!!!
Diário da Saúde!!!

Novas técnicas ajudam diagnóstico precoce da doença de Alzheimer!!!

O sistema de apoio à decisão compara as medidas de cada paciente com medições de outros pacientes em grandes bases de dados, fornecendo ao final um índice e uma representação gráfica refletindo o estado do paciente.[Imagem: University of Eastern Finland]

Diagnóstico precoce de Alzheimer

O diagnóstico do Mal de Alzheimer requer uma visão holística do paciente, combinando informações de várias fontes, tais como ensaios clínicos, neuroimagens e amostras de sangue.

A conclusão é do PredictAD - Predição da Doença de Alzheimer - um projeto de pesquisas internacional financiado pela União Europeia, que está desenvolvendo métodos objetivos e eficientes para permitir um diagnóstico mais precoce da doença de Alzheimer.

"O objetivo do projeto PredictAD é desenvolver um indicador objetivo para diagnosticar a doença de Alzheimer o mais cedo possível.

"As atuais diretrizes de diagnóstico enfatizam a importância de diversos biomarcadores. Desenvolvemos novas abordagens para extrair biomarcadores de dados de imagens, dados eletrofisiológicos e amostras de sangue, e um software exclusivo e clinicamente útil para a integração de todas essas medições heterogêneas," explica o coordenador científico do projeto, Dr. Jyrki Lotjonen, do Centro Técnico de Pesquisas VTT, na Finlândia.

Ressonância magnética para a identificação de atrofia

A atrofia do lobo mediotemporal é uma marca bem conhecida da doença de Alzheimer.

As imagens por ressonância magnética representam um excelente instrumento para medir essa perda de tecido.

Na prática clínica atual, as imagens são interpretadas na sua maioria apenas por inspeção visual, mas há uma grande necessidade de medidas objetivas.

Os cientistas desenvolveram vários métodos para atender a essa necessidade.

"Conseguimos desenvolver ferramentas eficientes para medir o tamanho do hipocampo, a taxa de atrofia do hipocampo, e duas abordagens modernas baseadas na comparação dos dados do paciente com casos previamente diagnosticados, disponíveis em grandes bases de dados," explica o professor Daniel Rueckert, do Imperial College de Londres.

A tomografia por emissão de pósitrons (PET) é outra tecnologia de imagem estudada no projeto. Um novo rastreador desenvolvido especialmente para o diagnóstico da doença de Alzheimer está fornecendo resultados promissores para o diagnóstico precoce da doença.

Detectar mudanças na eletrofisiologia do cérebro

A doença de Alzheimer é conhecida por afetar a atividade eletromagnética do cérebro.

Durante o projeto, os cientistas estudaram o desempenho de uma nova tecnologia, a estimulação magnética transcraniana (TMS), combinada com eletroencefalograma (EEG).

A força da combinação TMS/EEG é que ela permite uma verificação direta e não-invasiva do córtex cerebral humano sem a necessidade de colaboração do paciente.

O estudo mostrou alterações significativas em pacientes de Alzheimer em comparação com pessoas com envelhecimento saudável.

Técnicas não-invasivas para encontrar biomarcadores de Alzheimer

Biomarcadores moleculares estão atualmente em estudos aprofundados na investigação da doença de Alzheimer.

Muitos biomarcadores, tais como proteínas tau e b-amiloide 42, medidos a partir do líquido cefalorraquidiano, o líquido que envolve o córtex cerebral, estão fortemente relacionados com a doença.

Molécula sintética detecta Alzheimer antes que sintomas apareçam
Um dos maiores desafios desses biomarcadores é que a coleta de amostras de líquido cefalorraquidiano é uma medida invasiva, o que limita a sua utilização no diagnóstico precoce.

Amostras de sangue seriam uma excelente fonte para detectar a doença de Alzheimer, já que a coleta de sangue não é considerada uma técnica invasiva.

Embora sem resultados definitivos, os pesquisadores estão estudando o papel dos compostos metabolômicos e protéicos na doença de Alzheimer a partir de amostras de sangue. Os resultados preliminares revelam vários compostos promissores.

Metodologia para avaliar o estado do paciente

Atualmente, os médicos fazem o diagnóstico final de Alzheimer combinando medidas heterogêneas com informações de entrevistas com o paciente e seus familiares.

Este processo envolve uma avaliação subjetiva e exige grande experiência do médico.

Os hospitais modernos, por sua vez, têm enormes bases de dados contendo "informações ocultas" que podem ser utilizadas no diagnóstico por meio de uma modelagem matemática sistemática.

Os especialistas do PredictAD idealizaram uma abordagem totalmente nova para medir objetivamente o estado do paciente.

Este sistema de apoio à decisão, desenvolvido em estreita colaboração com os clínicos, compara as medidas de cada paciente com medições de outros pacientes em grandes bases de dados, fornecendo ao final um índice e uma representação gráfica refletindo o estado do paciente.

"A ferramenta PredictAD é uma nova opção para apoiar a tomada de decisões," diz o prof. Hilkka Soininen, da Universidade da Finlândia Oriental, que está fazendo a validação clínica do projeto.

Melhores práticas

Os resultados preliminares do PredictAD foram apresentados em um seminário em Kuopio, na Finlândia, em Junho.

O objetivo do simpósio era apresentar e discutir os resultados do projeto e as mais recentes inovações para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer com especialistas de todo o mundo, que agora poderão incorporar as novas práticas e fundamentar novos estudos.
Diário da Saúde!!!

Metade dos motociclistas internados por acidentes terá sequelas!!!

Invalidez temporária ou permanente

De cada dez motociclistas internados por causa de acidentes de trânsito, oito (82,4%) não conseguem voltar ao trabalho após seis meses de tratamento.

O estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com o acompanhamento de 84 pacientes do Hospital das Clínicas (HC), revelou ainda que quase metade dos acidentados (47%) teve sequelas permanentes, incluindo 14,7% que ficaram inválidos.

Os dados foram apresentados no Fórum Segurança e Saúde, que debate propostas para diminuir o número de acidentes com motocicletas no país.

Acidentes com motos

Para o ortopedista do HC Marcelo Rosa, os números indicam que os danos sociais dos acidentes envolvendo motos são muito maiores do que a quantidade de mortos. "Além da morte que, por si só, é um problema grave, há o sequelado, com todas as implicações econômicas e sociais que isso acarreta".

Somente o tratamento dos pacientes acompanhados pela pesquisa custou R$ 3 milhões.

Segundo balanço da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 478 motociclistas morreram no trânsito paulistano em 2010. O HC estima que, para cada morte registrada, há quatro condutores com ferimentos graves.

Como possíveis causas dos acidentes, o estudo aponta a imperícia e imprudência dos pilotos.

Segundo a pesquisa, 80% dos motociclistas acham que não foram culpados pelas colisões e quedas. Marcelo Rosa, que também é piloto de motocicleta, acredita que o dado demonstra que "a percepção deles de perigo é um pouco alterada".

De acordo com a pesquisa, 32,4% dos pacientes aprendeu sozinho a conduzir motocicletas, 25% aprenderam em autoescolas, 19% com amigos e 19% com parentes.

Fragilidade do veículo

Na opinião do médico, falta o entendimento da fragilidade do veículo de duas rodas no trânsito. "A pessoa que dirige moto tem que se conscientizar que está usando um meio de transporte que é mais frágil. Portanto, o meu cuidado ao dirigir uma moto tem que ser redobrado".

Sobre o perfil do acidentado, 70% dos motociclistas pesquisados têm entre 19 e 30 anos e 67% usam o veículo como meio de transporte no dia a dia; 34% utilizam para o lazer e 31% em atividades profissionais.

O representante da Federação de Motoclubes de São Paulo, Paulo César Lodi, conhecido como Pica-Pau, atribui o elevado número de acidentes graves à formação deficiente dos motociclistas. "Se houver uma boa educação, um rigor maior na lei para tirar a carta [Carteira Nacional de Habilitação], a médio e longo prazos a gente consegue fazer alguma coisa".
Daniel Mello - Agência Brasil!!!
Diário da Saúde!!!

sábado, 2 de julho de 2011

Neuroimagem revela alterações no cérebro de pessoas obesas!!!


Até algum tempo atrás, não se pensava em cérebro quando se falava em obesidade. Agora começam a ser detectados alguns sinais de "erros de processamento".[Imagem: Antoninho Perri]
Cérebro e obesidade

Pesquisa realizada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), revela que algumas áreas do cérebro de pacientes obesos apresentam padrões distintos de funcionamento se comparadas às de indivíduos magros.

O trabalho, de autoria de Simone van de Sande-Lee e Lício Augusto Velloso, foram publicados na conceituada revista norte-americana Diabetes.

A descrição, inédita na literatura médica, mostra alterações sobretudo no hipotálamo, região envolvida no controle da fome e do gasto energético.

Erro no processamento

Até algum tempo atrás, não se pensava em cérebro quando se falava em obesidade.

Mas, nos últimos 15 anos, as pesquisas vêm mostrando que os caminhos que levam ao desenvolvimento da doença são, na verdade, bem mais complexos do que se imaginava e que, neles, o sistema nervoso central tem um papel fundamental.

"O nosso conhecimento a esse respeito cresceu de tal forma que hoje nós acreditamos que a obesidade decorra, principalmente, de algum erro no processamento de informações que chegam ao sistema nervoso central", explica Velloso.

Leptina

Um dos hormônios centrais nesse processo é a leptina, produzido no tecido adiposo, e responsável por levar ao Sistema Nervoso Central a informação sobre a quantidade de energia que está sendo estocada. Quando essa comunicação fica comprometida, torna-se cada vez mais difícil controlar a ingestão de alimentos e o gasto de energia.

Segundo o pesquisador, entender que o cérebro passa a responder inadequadamente à leptina, tornando-se resistente a ela, porque ele está de certa forma lesado por uma inflamação, foi um avanço importante.

"E essa inflamação é causada, principalmente, por um dos componentes da nossa alimentação: os ácidos graxos saturados, ou seja, as gorduras saturadas encontradas, por exemplo, na carne vermelha e no leite", destaca, relembrando estudos anteriores do laboratório que abriram novas frentes de análise para os estudos na área.

Ácidos graxos

Em 2009, as pesquisadoras Marciane Milanski e Juliana Contin Moraes publicaram, sob a orientação de Velloso, dois artigos nos quais revelavam a influência dos ácidos graxos no funcionamento do hipotálamo de animais.

Os estudos mostraram que as gorduras saturadas possuem propriedades moleculares que, ao ativar uma resposta inflamatória no hipotálamo, causam uma disfunção que, por sua vez, abre caminho para obesidade.

Uma vez inflamado, o hipotálamo perde parte de suas funções, permitindo, assim, que ocorra um desequilíbrio entre a ingestão de alimentos e o gasto de energia e, quando prolongado, esse processo inflamatório pode levar à morte de neurônios - processo chamado de apoptose - que têm função central no controle do peso.

Na opinião do professor Lício Velloso, a pesquisa feita por Simone van de Sande-Lee ajuda a elucidar aspectos importantes para a compreensão dos mecanismos que levam ao desenvolvimento da obesidade, contribuindo com futuras pesquisas sobre o tratamento da doença.

"Esse estudo é o primeiro passo na tentativa de se entender se os padrões que verificamos em modelos animais também podem ser encontrados em humanos e, simultaneamente, observar se é possível algum tipo de reversão nesse processo inflamatório", aponta Velloso.

"É o primeiro indício de que existe em humanos uma alteração funcional no hipotálamo e que, em pacientes obesos que perderam peso, isso se reverte parcialmente. É importante porque deixa claro que o alvo para se tratar a obesidade é mesmo o Sistema Nervoso Central, o que abre novas perspectivas terapêuticas, como o desenvolvimento de novas drogas, por exemplo", enfatiza.

Cirurgia bariátrica e perda de peso

O estudo buscou entender de que forma a perda de peso poderia se relacionar com a funcionalidade do hipotálamo em pacientes obesos. Para tal, foram selecionados 13 pacientes com obesidade mórbida - que seriam submetidos à cirurgia bariátrica no Hospital de Clínicas da Unicamp, e 8 indivíduos magros, utilizados como grupo controle.

O foco da pesquisa não estava nos efeitos da cirurgia em si, mas nos altos índices de perda de peso por ela proporcionados.

"Nós escolhemos pacientes que seriam submetidos à cirurgia bariátrica porque nós queríamos observar possíveis modificações no padrão funcional que porventura viessem a ocorrer após perdas massivas de peso. E a perda proporcionada pela cirurgia gira em torno de 30% a 40% do peso inicial. Assim foi possível observar as diferenças de atividade cerebral no mesmo grupo de pacientes em dois momentos distintos, inicialmente muito obesos e depois significativamente mais magros", explica Simone.

Como os estudos em humanos são diferentes dos realizados em modelos animais - pois não é possível avaliar diretamente o hipotálamo, região nobre e de difícil acesso no cérebro -, os pesquisadores precisaram recorrer a métodos indiretos que pudessem de alguma forma avaliar possíveis alterações na funcionalidade cerebral e optaram por estudar imagens de ressonância magnética funcional (RMf), obtidas antes e depois de os pacientes passarem pela cirurgia bariátrica.

Neuroimagens

As imagens obtidas pelo método funcional são diferentes das disponibilizadas pela ressonância magnética convencional (RM).

Isso porque, ao contrário das imagens convencionais, estáticas e congeladas no tempo - tradicionalmente utilizadas para se estudar alterações morfológicas no cérebro, como tumores, por exemplo - as imagens obtidas pela ressonância magnética funcional (RMf) são sequenciais.

Por meio de um número bem maior de imagens, obtidas ao longo do tempo e em diferentes momentos, é possível montar algo parecido com um filme do cérebro em atividade e, assim, observar sua funcionalidade.

"As imagens revelaram que existe uma diferença nos padrões de atividade em algumas regiões do cérebro, principalmente no hipotálamo, entre indivíduos obesos e magros. Além disso, verificamos que após a perda de peso, os pacientes passaram a apresentar um padrão funcional mais próximo ao dos indivíduos magros", ressalta Simone.

"Nós não sabemos até que ponto essa alteração pode ser revertida porque os pacientes não atingiram um peso semelhante ao dos magros. Nós não sabemos o que aconteceria se eles perdessem mais peso, se a reversão poderia ser completa. Este talvez seja um dos possíveis caminhos a serem seguidos mais adiante", aponta a autora.

Para avaliar o funcionamento do cérebro durante a captação das imagens, os pacientes foram estimulados com glicose. Logo após a ingestão do nutriente a atividade neuronal cresceu rapidamente em todos os grupos (magros, obesos antes e depois da cirurgia), mas, depois de algum tempo, padrões distintos foram observados.

"Nós observamos que a atividade neuronal do obeso, antes da cirurgia, logo cai; a do magro, se mantém estável; e a do obeso, depois da cirurgia, fica entre esses dois padrões. A interpretação mais plausível para esses dados é a de que no período subsequente ao estímulo com glicose, ou seja, um estímulo que mimetiza ou reproduz a alimentação, o indivíduo magro mantém a atividade neuronal, como se ele estivesse com a sensação de saciedade; o obeso antes da cirurgia, perde-a rapidamente, e volta a ter fome num período curto de tempo; e o paciente que perdeu peso, massivamente, apresenta uma atividade intermediária. Ele recupera parcialmente esse controle sobre a saciedade", descreve Velloso.

Citocinas

Além da ressonância magnética funcional, foi utilizada ainda a análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), coletado também antes e depois da cirurgia bariátrica, a fim de verificar a concentração de citocinas e outros marcadores de inflamação.

As citocinas, que podem ser classificadas como pró-inflamatórias e anti-inflamatórias, são substâncias produzidas pelo sistema imune e têm a função de participar tanto da indução como do controle de um processo inflamatório.

"O objetivo inicial da pesquisa era encontrar evidências do processo inflamatório que já havia sido observado em modelos animais, mas em razão dos métodos disponíveis atualmente, não foi possível detectar a presença de citocinas pró-inflamatórias. Mas nós encontramos um aumento de citocinas anti-inflamatórias após a perda de peso, o que sugere que existia inflamação no sistema nervoso central anteriormente", assinala a pesquisadora Simone.

Diabetes

Segundo Velloso, a pesquisa realizada por Simone é importante ainda porque abre caminho para novas perspectivas e frentes de análise também em relação ao diabetes.

"Sabemos que o hipotálamo também tem um papel central no metabolismo de glicose. Um dos próximos passos seria observar, por exemplo, se há diferenças no padrão de funcionamento do hipotálamo entre pacientes obesos diabéticos e pacientes obesos não diabéticos", adianta.

Dados internacionais demonstram que a principal causa de diabetes no mundo é obesidade. Cerca de 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2 desenvolvem a doença em decorrência da obesidade.

Um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, a obesidade traz consigo, além de repercussões sociais e psicológicas, uma série de outras doenças como hipertensão, aterosclerose, doenças hepáticas e pulmonares, e alguns tipos de câncer, como os de fígado, estômago e esôfago, por exemplo.
Com informações do Jornal da Unicamp!!!
Diário da Saúde!!!
obs:a materia postada abaixo complementa esta!!!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Vamos fazer exercícios garante a nossa vida saudável!!!

Como a beleza de um coração a escorrer, você e o mais belo amor que Deus fez para viver.

Resultado de imagem para gif de amor

A Saúde é como a cachoeira a deslizar, temos que cuidar prevenir, vigiar, viverá bem é longo.