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terça-feira, 7 de junho de 2016

Bairros mais verdes são melhores para a sua saúde.


Foto;Charles Lopes pé de Embaúba na nossa propriedade,um santo remédio.

Bairros mais verdes são melhores para a sua saúde

É bom você saber disso.

Viver em uma cidade grande pode ser cheia de emoção, oferecendo uma infinidade de opções de entretenimento a qualquer hora do dia ou da noite. Mas quando você está pronto para estabelecer-se para o longo prazo, você pode querer considerar um ambiente mais tranquilo, se você é uma mulher interessada em sua longevidade. Segundo a nova pesquisa, a escolha de um lugar para viver onde você pode literalmente parar e cheirar as rosas todos os dias pode ser muito benéfico para a sua saúde a longo prazo.

O estudo, que foi realizado na Harvard TH Chan School of Public Health, em Boston, Massachusetts, descobriram que as mulheres que residem em áreas com mais árvores e outros tipos de vegetação parecem ter um risco menor de mortalidade em comparação aos seus pares que vivem em menos lugares verdes. 1 os sujeitos foram 108,630 mulheres que vivem nos Estados Unidos que participaram no Estudo de Saúde das enfermeiras. Os cientistas analisaram os registros médicos dos voluntários, bem como imagens de satélite de verdura sazonal em seus bairros, de 2000 a 2008.

Esta avaliação mostrou que as mulheres que habitam os ambientes mais verdes tiveram um risco global de 12 por cento mais baixos de morte do que as mulheres que tiveram suas casas nos arredores menos verdes. Quando os investigadores quebrou a análise para baixo em causas específicas de morte, eles encontraram dois tipos de condições que foram influenciados mais. Os participantes que vivem em lugares verdejantes teve uma taxa de 34 por cento menores de morte por uma doença respiratória que suas contrapartes em lugares com pouca vegetação. E menos significativos, mas ainda substancial foi a taxa de mortes relacionadas ao câncer, que foi 13 por cento menor em pessoas que vivem em espaços verdes.

A pesquisa não foi projetada para provar causa e efeito, por isso não podemos dizer com base nesses resultados que os benefícios para a saúde são definitivamente atribuíveis ao verdor de seu ambiente de vida. No entanto, não parece ser uma grande correlação que certamente merece uma maior exploração. Ele também está de acordo com a pesquisa anterior, incluindo um estudo de 2011 da Universidade de Heidelberg em Mannheim, Alemanha, que mostrou as pessoas que vivem em ambientes urbanos, muitas vezes têm mais stress e ansiedade e estão em maior risco de desenvolver um estado de espírito ou transtorno de ansiedade do que aquelas em ambientes mais rurais , 2 que, por natureza (trocadilho intencional) são mais verde do que ambientes urbanos.


Menores níveis de depressão é um dos fatores que os pesquisadores do estudo especulam pode estar entre as razões pelas quais espaços mais verdes nos ajudar a viver mais tempo. Outros atributos positivos Eles observaram sobre a vida entre verdura incluem maiores oportunidades para se socializar, os níveis de atividade física mais elevados e menos poluição do ar. Recorde, para além do facto de que uma concentração mais baixa de automóveis produz menos poluição do ar, as plantas verdes efectivamente limpar a poluição do ar simplesmente por estar lá. Eles agem como filtros de ar. Embora alguns desses fatores podem ser mais influente do que os outros, certamente parece seguro dizer que todos eles podem contribuir enormemente para o nosso bem-estar.

Os espaços verdes são mais convidativos para estar ao ar livre, se é para cuidar de seu jardim, dê um passeio pelo bairro, ou sentar para admirar um por do sol. Qualquer um destes tipos de atividades podem promover positivamente a interação social, o que pode reduzir a solidão e sentimentos de isolamento e evitar a depressão. Problemas de saúde mental, como depressão têm sido associados a uma menor qualidade de vida e problemas do sistema imunitário. Além disso, correr, andar de bicicleta ou a pé através de um belo parque ou área arborizada oferece um cenário mais atraente para a maioria de nós, e, portanto, mais motivação para o exercício, do que bater as ruas da cidade.

A poluição do ar também pode ter um enorme impacto sobre a nossa saúde. Um estudo de 2016, Duke University, em Durham, Carolina do Norte mostrou que viver em uma cidade grande com um grande problema de poluição pode ser muito prejudicial, contribuindo para o ganho de peso, resistência à insulina e os níveis de colesterol LDL e triglicérides elevados. 3

Então, se você está pensando em fazer uma mudança para um novo local, considere um com uma bela paisagem de árvores e flores. Se isso não está na agenda qualquer momento em breve, no entanto, não se preocupe muito. Viver uma vida saudável centrada em torno de uma dieta nutritiva, exercício diário, e gerir os seus níveis de estresse podem percorrer um longo caminho para manter a sua forma física, mesmo se você reside no mais urbano dos ambientes.

1. James, Peter; et ai. "A exposição a Greenness e mortalidade em um estudo prospectivo de coorte Nationwide das Mulheres." Environmental Health Perspectives . 14 de abril de 2016. Acessado 17 de abril de 2016. http://ehp.niehs.nih.gov/15-10363/#tab2
2. Lederbogen, Florian; et ai. "Cidade de estar e educação urbana afeta o processamento estresse social neural em seres humanos." Nature . 22 de junho de 2011. Acessado 18 de abril de 2016. http://www.nature.com/nature/journal/v474/n7352/full/nature10190.html
3. Wei, Y .; et ai. "A exposição crônica às partículas de poluição do ar aumenta o risco de síndrome de obesidade e metabólica: resultados de um experimento natural em Pequim." FASEB Journal . 18 de fevereiro de 2016. Acessado 18 de abril de 2016. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26891735
Data: 2016/04/26     Escrito por: Beth Levine
© 1999-2016 a linha de base da Fundação de Saúde

Texto escolhido para reflexão por Charles Lopes da silva.

domingo, 5 de junho de 2016

Descoberta nova causa para a caspa


Estudo indica que a ação de fungos pode não ser o principal fator gerador da descamação, que parece mais ligada a um desequilíbrio das bactérias existentes no couro cabeludo.

Por possuir tratamento relativamente simples, a caspa é uma das doenças dermatológicas mais exploradas pela indústria de cosméticos, que comercializa em supermercados e farmácias uma grande variedade de xampus que prometem o controle da dermatite seborreica — como o problema é formalmente chamado — por meio do combate a fungos presentes no couro cabeludo. No entanto, um estudo publicado na revista Scientific Reports alerta que a descamação também pode ser provocada pelo desequilíbrio de bactérias existentes na cabeça, indicando que tratamentos antifúngicos comuns podem não resolver o problema de muitas pessoas.

“Micro-organismos no couro cabeludo, especialmente fungos do gênero Malassezia, eram considerados os principais causadores da doença. Nesse trabalho, ficamos surpresos ao observar que a relação da caspa com a proporção de bactérias era mais forte do que a relação com os fungos. A gravidade da doença parece depender mais da diminuição das taxas de Propionibacterium em relação à Staphylococcus do que da ação dos fungos”, explica Menghui Zhang, autor sênior do trabalho e pesquisador da Shanghai Jiao Tong University, na China.

Comparados com pessoas que não sofrem com o problema, as taxas de Propionibacterium nos sujeitos com caspa avaliados caíam de 70,8% para 50,2%, ao passo que as de Staphylococcus aumentavam de 26,0% para 43,5%. Além disso, a pesquisa constatou tipos do fungo Malassezia que não provocam o problema. A espécie M. restricta, por exemplo, foi encontrada em 87,2% dos participantes saudáveis e em 90,6% das pessoas com caspa, uma diferença muito pequena para ser apontada como vilã. “Não negamos a ação dos fungos completamente, pois ainda é possível que eles exerçam diferentes papéis na geração da caspa, ao lado das bactérias”, observa Zhang (leia mais abaixo).

Para chegar às conclusões, os pesquisadores associaram os micro-organismos que residem no couro cabeludo com a gravidade e a área da cabeça mais afetada pela caspa em 59 chineses de 18 a 60 anos. Produção de sebo capilar, sexo e idade dos participantes também foram considerados. Os cientistas observaram que a descamação ocorre com mais frequência na região superior do couro cabeludo, que é mais oleosa e menos úmida. Curiosamente, participantes mais jovens tinham taxas de sebo relativamente maiores do que os do grupo mais velho. Apesar disso, sofriam menos com a doença, indicando que a oleosidade não é, de fato, uma determinante para a caspa.

Dos dois principais tipos de bactéria, a Propionibacterium era mais abundante nos lados do couro cabeludo, próximos às orelhas, em indivíduos do sexo masculino e entre jovens. Já a Staphylococcus prefere o topo da cabeça, onde há mais oleosidade e menos água.
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Proteção

Professora de microbiologia no Centro Universitário de Brasília (UNICEUB), Fabiola Castro considera os achados uma grande novidade. “Os pesquisadores colocam em xeque a teoria de que o fungo é o grande vilão da caspa. Além disso, as bactérias da microbiota do couro cabeludo não costumam ser levadas em consideração na avaliação da caspa e muito menos no tratamento”, diz a também microbiologista clínica do Grupo Fleury Medicina e Saúde e do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF).

Outro destaque dos resultados é a possibilidade de a Propionibacterium ser protetora contra a descamação: algumas espécies desse gênero de micro-organismo secretarem substâncias que suprimem o crescimento de Staphylococcus. “O desequilíbrio (entre bactérias), portanto, pode ser um dos fatores por trás da descamação”, especula Zhang. Segundo ele, a partir dos resultados, será possível desenvolver medicamentos que regulem e mantenham o equilíbrio de bactérias e fungos e as condições normais do couro cabeludo. “Esses fatos interagem uns com os outros e constituem uma rede complexa. Desenvolver esse tipo de tratamento não deve ser fácil e, para nós, impõe um grande desafio”, diz o autor.

Fabiola Castro aponta que há riscos em criar drogas que façam uma modulação drástica do microambiente. “Elas podem fazer com que algumas bactérias fiquem resistentes e ainda podem deixar o paciente predisposto a infecções oportunistas. Tudo deve ser avaliado com muito critério. Inclusive, devemos pensar se há realmente a necessidade de envolver drogas assim para controlar a caspa”, avalia a especialista.

Concordância com trabalho brasileiro

O artigo de Menghui Zhang, pesquisador da Shanghai Jiao Tong University, na China, também encontrou fungos Malassezia que não têm relação com o surgimento da caspa. “Isso é consistente com os estudos anteriores na população brasileira e na japonesa, nas quais diferentes subtipos foram encontrados em diferentes proporções”, diz o cientista.

“Os resultados brasileiros mostraram que uma grande variedade de subtipos desse gênero foi detectada no couro cabeludo e na testa tanto de pessoas saudáveis quanto de indivíduos com dermatite seborreica. Há, então, uma diversidade intraespecífica. No nosso estudo, também notamos que diferentes formas de Malassezia mantêm relações opostas com a caspa, o que significa que nossos resultados, de certa forma, confirmam os dos brasileiros”, prossegue Zhang.

A autora da descoberta no Brasil, Luciana Campos Paulino, professora pesquisadora da Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Paulo, diz ter ficado feliz com os resultados em comum. “Em nosso estudo, vimos que os fungos não são diretamente relacionados com a caspa, e até mesmo encontramos organismos supostamente novos. O artigo chinês encontrou esses micro-organismos em uma população diferente, e isso é muito interessante. Ainda não sabemos se são novas espécies ou variantes das espécies existentes, mas notamos que estão presentes em grande quantidade, inclusive nas pessoas saudáveis.” Os resultados de Paulino foram publicados em janeiro de 2015 na revista Plos One.

Xampus

No início deste ano, a pesquisadora publicou outro artigo, no British Journal of Dermatology, que reforça os resultados. Dessa vez, ela investigou a eficácia dos xampus à base do antifúngico cetoconazol. Em pessoas saudáveis, a população de fungos do couro cabeludo e testa se manteve relativamente constante, mas em pacientes tratados com o antifúngico apresentaram variações acentuadas. Embora o efeito esperado fosse a diminuição no tamanho das colônias de Malassezia, em alguns casos, houve aumento.

“Apesar disso, os sintomas melhoraram. Suspeitamos que a substância não mate o fungo, mas promova alguma alteração nele, como fazer com que pare de produzir uma proteína associada à caspa. Há evidências na literatura de que o cetoconazol tenha ação anti-inflamatória, o que amenizaria a descamação, a vermelhidão e a coceira. Talvez fosse mais interessante trocarmos a substância antifúngica por outra exclusivamente anti-inflamatória.”

Saiba-mais

Formas variadas de tratamento

“A caspa, ou descamação, é um dos sintomas da dermatite seborreica, doença crônica e sem cura. Podemos mantê-la sob controle, mas não há nenhum medicamento que garanta seu fim. Também não há uma única causa, mas sabemos que fungos Malassezia são estimulantes, além de estresse, oleosidade, algumas medicações e, agora, o desequilíbrio entre bactérias. Chegou recentemente ao mercado um medicamento pro biótico que melhora a barreira cutânea do couro cabeludo, diminuindo o processo inflamatório como um todo. É uma forma nova de tratar, a partir da mudança do ambiente da região. É isso que diz a pesquisa chinesa: não matar as bactérias do couro cabeludo, mas reequilibrar suas concentrações. Sobre xampus de supermercado, eles podem ser usados na manutenção dos tratamentos, mas só o dermatologista sabe dizer as necessidades de cada caso e quais medicamentos devem ser usados. Alguns, inclusive, são orais.”

Rodrigo Frota, dermatologista da clínica Aepit e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Veja oito dicas para evitar as caspas

Com os dias mais frios e secos, os cabelos sempre começam a sofrer mudanças. E uma delas é o aparecimento de caspas, que nada mais é que uma descamação acentuada do couro cabeludo que atinge tanto homens quanto mulheres. Segundo o dermatologista e consultor da Netfarma Daniel Gontijo, as caspas aparecem com mais frequência no inverno, pois os banhos começam a ficar mais quentes e o uso de secadores é mais contínuo, o que estimula as glândulas sebáceas a produzirem mais oleosidade favorável ao desenvolvimento das caspas. O problema da caspa não tem cura, porém ela não é contagiosa. Pode ser prevenida com hábitos cotidianos e acompanhamento médico. Gontijo dá algumas dicas de cuidados para evitar o problema nesta estação do ano.

Atenção na hora do banho: lavar o cabelo é muito importante para retirar o excesso de oleosidade acumulado no couro cabeludo. Opte pelo banho morno.

Seque o cabelo corretamente: ao usar o secador, prefira a temperatura morna ou fria. Lembre-se de que o calor pode agravar o problema.

Escolha os produtos certos: o uso dos shampoos anticaspa pode ajudar a retirar os resíduos e deixar o couro mais saudável.

Evite coçar: as regiões atingidas podem vir a coçar. Evite usar as unhas para coçar, e se o incômodo for muito grande, massageie a região com a ponta dos dedos, fazendo movimentos suaves e circulares.

Use chapéu com moderação: o uso em demasia de chapéus, boinas, bonés e toucas é proibido para quem tem caspa, pois esses acessórios contribuem para a proliferação de fungos na região do couro cabeludo. Tente usá-los apenas em dias em que a exposição solar for grande.

Mantenha uma dieta balanceada: fuja das gorduras, como alimentos fritos ou embutidos. “Evitar laticínios e alimentos alergênicos, como amendoim, também é uma orientação importante. Já aqueles com propriedade anti-inflamatória, como atum, sementes de chia e gergelim, nozes, laranja ou limão são permitidos. E não se esqueça de tomar muita água”, indica o dermatologista.

Fuja do estresse: O estresse sozinho não causa caspa, mas, como muitas outras condições de saúde, pode agravar os seus sintomas.  Ele pode afetar o funcionamento das glândulas sebáceas, provocando mais oleosidade para o seu couro cabeludo. Preocupar-se com a caspa apenas piora o problema.

Consulte o médico: as crises podem ocorrer em diferentes intensidades. Em quadros mais complicados, medicamentos de uso tópico ou oral podem ser recomendados.

Baixas temperaturas contribuem para maior incidência da caspa

Especialistas mostram como controlar descamação incômoda e, por vezes, constrangedora.

Se não bastassem incomodar, elas nos envergonham. Ninguém merece andar por aí exibindo as indefectíveis caspas. É automática aquela olhada no espelho para ver se não tem uma profusão de flocos brancos sobre a roupa para imediatamente iniciar os famosos tapinhas no ombro para se livrar delas. Para piorar, elas podem aumentar no inverno e, como a tendência é usar roupas escuras, ficam ainda mais em evidência.

A caspa incomoda muitas pessoas e o problema se intensifica nas baixas temperaturas. A dermatologista Ana Cláudia de Brito Soares explica que a caspa é uma das manifestações da dermatite seborreica que piora no clima frio e seco. Nesta época do ano, o ressecamento da pele, pernas e braços é maior, assim como do couro cabeludo. “A tendência é que as glândulas sebáceas produzam mais para evitar a perda de água. Com isso, aumenta a oleosidade e a quantidade de sebo. O couro cabeludo mais oleoso desencadeia a proliferação do fungo Malassezia, que está relacionado com a ocorrência da dermatite seborreica, tendo como uma das manifestações a caspa.”

Ana Cláudia de Brito Soares reforça que o ideal é lavar o cabelo, ainda que seja complicado no inverno, na água mais fria, para não tirar a oleosidade. Se preciso usar shampoo anticaspa, que tem princípio ativo antifugicida e anti-inflamatório. Ela ressalta que hoje há produtos de qualidade que não ressecam e nem danificam os cabelos. E a terceira medida para se livrar das caspas, indicada pela dermatologista, é não deixar o cabelo úmido. Logo, o secador é o melhor aliado nesta época do ano.

Hidratação
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Mito-e-verdade-caspa-01A dermatologista Juliana Neiva, pós-graduada em dermatologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), reforça a mudança na hidratação natural do cabelo que resulta em maior retenção de células mortas na descamação. “A caspa é um distúrbio comum que afeta o couro cabeludo, causando descamação, vermelhidão e aumento da sensibilidade no local. A coceira também é uma queixa comum. Em casos mais severos, crostas e queda de cabelo podem estar presentes. Banhos quentes, maus hábitos de saúde e procedimentos químicos nos cabelos são fatores que provocam ou intensificam o problema.”

Juliana Neiva diz que durante o inverno pode haver um agravamento do quadro devido ao maior ressecamento da pele do couro cabeludo. Baixa umidade do ar, clima seco e banhos quentes e demorados deixam a pele do couro cabeludo mais vulnerável. “Há um aumento da velocidade da renovação celular, ou seja, o acúmulo de células mortas da camada mais externa da pele (extrato córneo). Geralmente, há a presença do fungo Malassezia. Por isso, os cuidados diários com o couro cabeludo, que incluem higienização correta, hidratação e combate antifúngico, são os grandes aliados no combate à caspa.”

O conforto é que há opções e é possível controlar as caspas, que teimam em grudar nas roupas e nos cabelos. O uso de xampus anticaspa dá um efeito de anti-inflamatório, nutre o couro cabeludo e hidrata os fios. É a uma boa opção para evitar a descamação. A alimentação equilibrada contribui, assim como evitar banho quente demais e o uso excessivo de secadores próximos ao couro cabeludo. A caspa é esteticamente desconfortável, por isso é importante cuidar. E lembre-se: tente se manter calma, já que os hormônios do estresse atuam diretamente sobre a glândula sebácea, levando a uma maior produção de sebo e, consequentemente, da caspa.

Dicas

. - Lave os cabelos regularmente com xampu anticaspa: isso vai ajudar a remover a sujeira e todos os resíduos que vão se acumulando, além de evitar a oleosidade excessiva.
. - Lave os cabelos com água morna e use produtos adequados ao seu tipo de cabelo
. - Diminua a temperatura do secador e a frequência de uso de chapinhas
. - Evite dormir com cabelos molhados (ou ficar com eles molhados durante muito tempo. Lavou, secou!) e não abafe o couro cabeludo.
. - Procure o médico dermatologista caso não haja controle dos sintomas
9 receitas caseiras para acabar com a caspa

Sabemos que dentre os problemas mais comuns referentes ao couro cabeludo, encontra-se a indesejada caspa. Hoje vamos aprender algumas receitas caseiras para acabar com a caspa. Ninguém merece colocar aquela belíssima roupa preta e alguns minutinhos depois aparecerem àqueles pontinhos brancos. Só quem passou sabe a vergonha que é não é mesmo?

O que é a caspa?
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As caspas ou dermatite seborreica é uma lesão no couro cabeludo que pode se estender a orelhas, ouvidos, nariz e outras partes do rosto. A pele descama e desprende do couro dando origem a placas avermelhadas, coceira e até mesmo queda do cabelo!

A caspa é a resposta do couro cabeludo a uma irritação. A irritação do couro cabeludo pode causar alterações na pele, provocando coceira, ressecamento e vermelhidão.

A irritação também acelera o processo de troca celular e faz com que células imaturas se aglomerem na superfície do couro cabeludo. A aglomeração de células cria os flocos de caspa visíveis.

A caspa surge quando três fatores ocorrem em conjunto:

1. Um microrganismo: O Malassezia globosa (antes conhecido como Pityrosporum) é um microrganismo que aparece naturalmente no couro cabeludo de qualquer pessoa.

2. Oleosidade do couro cabeludo: O microrganismo decompõe os óleos do couro cabeludo. Isto cria uma substância que irrita a pele chamada ácido oleico.

3. Sensibilidade da pele: A pele de cerca de 50% das pessoas reage de maneira adversa ao ácido oleico. Esta sensibilidade causa a caspa.

A caspa é contagiosa?

 A caspa não é contagiosa porque o microrganismo que a causa – o fungo Malassezia – está presente naturalmente no couro cabeludo de todas as pessoas. Somente alguns desenvolverão a caspa, mas compartilhar pentes, travesseiros ou roupa não a contagiam. O Malassezia globosa é um fungo microscópico naturalmente presente no couro cabeludo. Sob a influência de determinados fatores, este fungo prolifera-se excessivamente, tanto no couro cabeludo quanto no folículo pilossebáceo, onde fica a raiz do cabelo, desencadeando uma inflamação no local. Essa inflamação provoca uma descamação excessiva no couro cabeludo, conhecida por caspa.

 “A caspa é hereditária”: A tendência a desenvolver caspa pode ser herdada, mas vários fatores devem ser conjugados para sua aparição. A manifestação da caspa pode ser facilitada pelo estresse, pela dieta (baixa em vitamina E), as mudanças hormonais, um couro cabeludo ressecado ou com excesso de sebo, entre outros.

Caspa crônica: A caspa não tem cura porque o fungo que a provoca não pode ser eliminado completamente. No entanto, com o uso frequente e contínuo de um shampoo contra a caspa, acompanhado de uma alimentação saudável e o domínio do estresse, pode ser totalmente controlada.

Compartilhar o pente ou escova transmite caspa?

Ahahahahaha… Quem disse que você vai “pegar” caspa se usar o pente de um “casposo”? Caspa não é uma doença, muito menos contagiosa. Ao usar o pente de uma pessoa que sofre desse problema, é bem provável que você leve para o seu cabelo alguns daqueles floquinhos esbranquiçados – na verdade, fragmentos de um couro cabeludo que está descamando. Acontece que esses floquinhos são tecidos mortos, incapazes de se multiplicar numa nova cabeça. Depois de um banho, você estará livre deles. “Isso significa que a caspa não é para quem quer”, brinca Ricardo Romiti, dermatologista do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Ela é para quem pode.”

A pele fica avermelhada, resseca e começa a descamar. O quadro pode ser agravado, segundo Romiti, por fatores externo como frio, pouca lavagem dos cabelos e até estresse. “É mais ou menos como a gastrite: há pessoas que pioram em momentos de ansiedade.”

Quem tem caspa hoje pode não tê-la na semana que vem, caso a irritação de pele desapareça naturalmente. Sim, ela tem períodos de melhora e piora, atingindo homens e mulheres na mesma proporção. Estima-se que 50% dos brasileiros têm caspa pelo menos uma vez por ano. E nem sempre o problema se manifesta no couro cabeludo. Pode ocorrer também nas sobrancelhas, nos ouvidos e no nariz. “Existem muitos cremes e xampus à base de cortisona que controlam o problema rapidamente. Mas esses medicamentos têm efeitos colaterais no longo prazo”, afirma o dermatologista. “Eles podem dilatar os vasos sanguíneos e estimular o crescimento de pelos no rosto. Ou pior: a pele pode se acostumar e passar a exigir uma dose cada vez maior do remédio.”
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Remédios caseiros

A dermatite seborreica tem cura e para isso pode ser feito uso de xampus, remédios e até mesmo, quem diria, diversos tipos de tratamentos caseiros.

Que tal anotar essas soluções caseiras, com baixo custo e, de quebra, naturais.

1– Solução a base de folhas de sabugueiro

Essa receita é extremamente simples e bastante eficiente. Você vai precisar de:

1 punhado de folhas de sabugueiro (cerca de 2 colheres de sopa) picadas
1 copo de água
Misture os ingredientes e leve o fogo até ferver e reserve. Espere a solução esfriar, coe bem e lave os cabelos normalmente e ao final passe a solução no couro cabeludo massageando bem e deixe secar naturalmente.

2 – Chá de carqueja

A carqueja é um ótimo remédio para a caspa, pois ela limpa as impurezas do sangue e isso é parte essencial e complementar no tratamento de combate a caspa.

Ingredientes:

O equivalente a 2 colheres de sopa de folhas de carqueja picadas

500 ml de água
Coloque os ingredientes na panela e deixe ferver por 5 minutos. Espere esfriar e coe. Você pode diluir em 1 litro d’água e tomar durante o dia inteiro.

3 – Loção de louro

Ingredientes:

3 colheres (chá) de folhas de louro trituradas
1 litro de água fervente
Adicione as folhas em um recipiente com a água e deixe sob infusão até esfriar totalmente. Aplique no cabelo antes de lavar e deixe agir por aproximadamente 2 horas.

4 – Loção de tomilho

Com propriedades antissépticas, esse chá ajuda a combater as caspas e aliviar a coceira.

Ingredientes:

O equivalente a 4 colheres de tomilho
2 xícaras de água fervente
Adicione as folhas na água fervente e deixe tapado sob infusão até que esfrie. Coe e aplique no couro cabeludo após lavar normalmente o cabelo, massagear delicadamente e deixar secar naturalmente.

5 – Loção de alecrim

Ingredientes:

1 colher de sopa de alecrim
1 xícara de água fervente
Adicione as folhas em um recipiente com a água e deixe sob infusão até esfriar totalmente. Coe e aplique no couro cabeludo massageando e deixe secar normalmente.

6 – Sumo da folha de couve

Ingredientes

4 folhas de couve
Macere as folhas de couve e passe a solução diariamente no couro cabeludo.

7 – Vinagre

Por se tratar de um antisséptico por natureza, o vinagre é excelente combatente da caspa. Ele pode ser usado de duas diferentes formas:

Após lavar os cabelos normalmente, pegue um algodão e aplique o vinagre delicadamente no couro e deixar secar naturalmente. Essa pode ser mais efetiva, mas o cheirinho não é nada agradável, então você pode inverter o processo: antes de lavar o cabelo aplique da mesma forma o vinagre por todo o couro cabeludo e deixe agir por 2 minutos e lave normalmente.

8 – Solução de ervas naturais

Essa solução também anti-bactericida auxilia na neutralização do ph do couro cabeludo.

Ingredientes

1 colher de salviá seca
1 colher de chá de tomilho seco
1 copo de água fervente
80 ml de vinagre do tipo sidra
Gotas de óleo eucalipto
Gotas de óleo de alfazema
Despejar as folhas sobre a água fervente e tapar, deixar agir por infusão até que esfrie e em seguida coar. Adicione todos os outros ingredientes a solução e misture bem e está pronto.
Aplicar suavemente por todo o couro cabeludo e deixe agir por 5 minutos e em seguida lave normalmente.

9 – Dieta balanceada

Diversas situações favorecem o aparecimento das caspas, como o estresse e a má alimentação. Problemas digestivos, no fígado e até mesmo a constipação intestinal podem ser causadores de caspas. Para combater a caspa seborreica, é necessário sobretudo mudar o modo de vida.

A dieta para tratar a caspa é baseada na eliminação de laticínios e alimentos gordurosos. O ideal também é consumir frutas frescas, cereais, sementes, verduras e legumes crus. Além disso, é imprescindível tomar pelo menos 2 litros de água por dia.

Essas são algumas receitas caseiras que realmente funciona, escolha uma e seja beneficiada pelos resultados.
Fonte: http://www.lersaude.com.br/

sábado, 4 de junho de 2016

A depressão e a ansiedade são sinais de luta, não de fraqueza

A depressão e a ansiedade são sinais de luta, não de fraqueza

A depressão e a ansiedade são sinais de luta, não de fraqueza.

Os problemas emocionais não são uma escolha, e ninguém deseja atravessar uma depressão nem passar por momentos de ansiedade. Eles simplesmente podem surgir, após um período de acúmulo de situações e circunstâncias complicadas em nossas vidas.

Existe uma falsa crença de que a ansiedade e a depressão são sinais de fraqueza e de incapacidade diante da vida. Mas não, uma pessoa com ansiedade, depressão ou sintomas mistos NÃO está louca e nem tem uma personalidade fraca ou inferior aos outros.

É triste e esgotador lutar contra isso, mas é uma realidade social que não podemos ignorar. Assim, apesar dos avanços da ciência, o inconsciente moderno que envolve nossa sociedade ainda pensa que os problemas emocionais e psicológicos são sinônimos de fragilidade e vulnerabilidade.

Por isso, dado que a depressão e a ansiedade não são contempladas como feridas que precisam de atenção, é comum ouvir discursos circulares com argumentos do tipo “relaxe”, “não é para tanto”, “comece a se mexer, a vida não é isso”, “você não tem razões para chorar”, “comece a amadurecer”, etc.

Assim, da mesma forma que não iríamos ignorar a dor causada por fortes pontadas no estômago ou uma enxaqueca terrível, não deveríamos ignorar a dor emocional.

Não podemos esperar que estas feridas emocionais se curem sozinhas, devemos trabalhar para extrair delas o significado presente em seus sintomas.

Ou seja, devemos consultar um psicólogo que nos ajude e nos proporcionar estratégias para fazer frente a esta grande dor emocional causada pela ansiedade e pela depressão.

Seguindo com nosso exemplo, assim como deixamos de consumir a lactose quando descobrimos que somos intolerantes a ela, devemos “deixar de consumir” aqueles pensamentos e circunstâncias que infeccionam nossa ferida emocional.

Não valem curativos ou vendas: devemos limpá-las e curá-las verdadeiramente.

Por isso, neste artigo pretendemos normalizar aquelas sensações das pessoas que possuem problemas emocionais deste tipo. Vejamos mais sobre eles para podermos compreender e nos conscientizar…

A ansiedade, uma viagem nefasta em uma montanha russa
As sensações que nos invadem com a ansiedade são muito similares às que surgem em um passeio de montanha russa em que começamos a nos sentir mal.

Coloquemo-nos nesta situação. Fomos passar o dia em um parque de diversões no qual encontramos uma montanha russa incrível e decidimos andar nela. Para fazer isso, temos que esperar em uma longa fila até que chegue a nossa vez.

O dia é quente e o sol está batendo forte em nossa cabeça, o que nos causa uma grande dor e mal-estar físico. Sentimo-nos cansados e não temos vontade de subir no vagão, mas fazemos isso, porque afinal estamos ali para aproveitar.

Uma vez sentados, nosso coração começa a bater forte, tudo dá voltas ao nosso redor, os vagões giram 360 graus várias vezes, nos submergimos em túneis escuros e tudo parece nos atacar.

Nossa respiração se acelera e nosso coração não pode parar. Sentimos que de um momento ao outro vai acontecer alguma coisa conosco. Nossas sensações estão bagunçadas, algo nos aprisiona no peito, ficamos imóveis e sem capacidade de reação.

Não podemos evitar pensar em coisas negativas. Gritamos, choramos e nos queixamos, mas ninguém nos ouve, nem sequer nós mesmos. Pedimos desesperadamente que tudo aquilo pare, e sentimos que estamos morrendo na tentativa.

No entanto, não conseguimos fazer com que nosso vagão freie, pois ele só parará quando acabarem os minutos programados para a viagem.

Neste sentido, um ataque de ansiedade é igual a uma viagem que nos faz mal em uma montanha russa. Em um dado momento tudo vai acabar, mas não sabemos quando nem como, por isso manter o controle diante desta incerteza é algo tão difícil de fazer.

A depressão, a escuridão da alma
Quem sofre de depressão sente que o mundo está envolto em névoa. Pouco a pouco vai perdendo a ilusão por tudo que o rodeia, não há nada que anime ou motive, é difícil estudar ou ir ao trabalho, e a pessoa se sente imensamente triste ou irritável.

A depressão é a gota que faz transbordar o copo, um copo que está cheio de situações e circunstâncias complicadas que nos fizeram mal e mexeram conosco negativamente.

Por isso é importante que, quando nos dermos conta de que algo vai mal, consultemos um profissional que nos ajude e dê coerência emocional ao que está acontecendo conosco.

Ter problemas emocionais não é uma escolha. Uma pessoa com depressão não diz ‘Quero me sentir mal e me coloco em um poço de tristeza para ver se me afogo com ela’. Isso não funciona assim. Na verdade, isso pode acontecer com qualquer um de nós.

Ninguém está livre das garras da depressão e da ansiedade
A depressão e a ansiedade não são sinais de fraqueza, mas sim de força. Estes problemas emocionais não aparecem da noite para o dia, mas surgem pouco a pouco por causa das dificuldades e do esgotamento emocional.

Elas também não são consequência de uma escolha pessoal. Não podemos dizer se queremos ou não queremos que nos acompanhem. Ambos os problemas emocionais são derivados da luta contra as dificuldades da vida que nos acompanham e, portanto, por termos tentados permanecer fortes por tempo demais.

Não podemos nos esquecer disso, pois ninguém está livre de se relacionar com a ansiedade e a depressão em algum momento da sua vida, seja de maneira direta ou indireta.

Prestemos atenção, compreendamos estes problemas e, sobretudo, não julguemos nem a nós nem aos outros…

Fonte: Ana Colombia – jornalista.

10 alimentos para a sua saúde mental

10 alimentos para a sua saúde mental

        
Todo tipo de alimento já foi associado a algum benefício. Há várias dietas para prevenir milhares de condições – ou então para melhorar algum atributo – por exemplo, há quem coma peixe para ficar mais inteligente, por causa do ômega-3.
Embora não exista tratamento atual que comprovadamente cure a doença de Alzheimer ou a demência, estudos dizem que existem alimentos que desempenham um papel positivo na saúde mental em geral. Quer experimentar uma dieta para um cérebro saudável? Confira a lista abaixo.
1) Amoras
 


Todo mundo sabe que quanto mais velho ficamos, mais difícil fica aprendermos coisas novas. E por quê? Para processar novas informações, as células do nosso cérebro precisam “conversar” umas com as outras. Quanto mais velhas elas ficam, mais inflamam e mais difícil fica para elas se comunicarem. A solução? As maravilhosas amoras possuem potentes antioxidantes conhecidos como polifenóis que diminuem essa inflamação e incentivam a comunicação entre os neurônios, melhorando a nossa capacidade de absorver novas informações.
2) Café
 
Alguns pesquisadores acreditam que a cafeína e os antioxidantes do café são protetores. Um estudo finlandês com mais de 1.400 consumidores de café revelou que as pessoas que bebiam entre três e cinco xícaras de café por dia (com idade entre 40 e 50 anos) tinham 65% menos chance de desenvolver mal de Alzheimer em comparação com os que tomam menos de duas xícaras por dia. Vamos fazer um cafezinho?
3) Maçãs
maca
As maçãs são a fonte principal de quercetina, um químico de plantas antioxidantes que mantém os fluidos mentais protegendo as células do cérebro. A quercetina também defende as células do cérebro de atentados de radicais livres que podem danificar o revestimento exterior dos neurônios e, eventualmente, levar ao declínio cognitivo. Se quiser aproveitar bem, coma as maçãs com casca, local onde se encontra a maioria da quercetina.
4) Chocolate
 
Em 2009, um estudo descobriu que comer pouco menos de 10 gramas de chocolate por dia ajuda a proteger contra perda de memória relacionada à idade. O crédito vai para os polifenóis do cacau, que aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro.
5) Canela
 
Um dos sintomas do mal de Alzheimer são as placas beta-amilóides, bem como o “emaranhado” no cérebro causado por proteínas que podem matar células do cérebro. Agora, pesquisas recentes da Universidade da Califórnia revelam que dois compostos da canela – proantocianidinas e cinamaldeído – podem inativar estas proteínas. A pesquisa ainda está no começo, mas se não ajudar, uma pitada de canela também não vai fazer mal nenhum a ninguém.
6) Espinafre
 
As folhas verdes do espinafre possuem nutrientes como folato, vitamina E e vitamina K, que impedem a demência. Um estudo de 2006 revelou que comer três porções de folhas verdes, vegetais amarelos e/ou crucíferos por dia pode atrasar o declínio cognitivo em 40%. Desses três itens, as folhas verdes são as que mais protegem. Tente regar seu espinafre com um pouco de azeite. Sua gorduras saudáveis aumentam a absorção das vitaminas lipossolúveis E e K.
7) Azeite extra virgem
 
Já ouviu falar em ADDLs? Elas são proteínas induzidas pela doença de Alzheimer que são tóxicas para o cérebro. Nos estágios iniciais da doença, elas “grudam” nas células do cérebro, tornando-as incapazes de se comunicarem umas com as outras e, eventualmente, levando à perda de memória. O azeite extra virgem pode ser um inimigo potente contra ADDLs, pois é rico em oleocanthal, um composto que desativa as perigosas proteínas.
8 ) Salmão
 
O salmão é uma grande fonte de DHA, uma gordura ômega-3 predominante no cérebro, que os pesquisadores acreditam que protege contra a doença de Alzheimer. É também a fonte número um na natureza para obter vitamina D, um nutriente que protege contra o declínio cognitivo. Um estudo de 2010 revelou que os idosos que têm deficiência de vitamina D são 40% mais propensos a sofrer de perda de memória relacionada à idade. Melhor comer um salmão, não?
9) Caril ou Curry
 
A cúrcuma, uma prima do gengibre, é uma das principais especiarias do caril (ou curry). A cúrcuma é especialmente rica em curcumina, um composto que inibe a doença de Alzheimer. Ele não só bloqueia a formação de placas de amilóide beta, como também impede a inflamação dos neurônios e reduz o colesterol que entope as artérias (o que poderia reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro).
10) Suco de uva concórdia
 

Os mesmos polifenóis saudáveis para o coração no vinho tinto e no suco de uva, especialmente na variedade feita a partir de uvas vermelhas e roxas do tipo concórdia, podem também proteger seu cérebro. Pesquisadores descobriram que idosos com declínio de memória que beberam suco de uva diariamente melhoraram significativamente sua memória espacial e sua habilidade de aprendizagem verbal. Os pesquisadores acreditam que, como as amoras, os polifenóis do suco de uva melhoram a comunicação entre as células cerebrais. [CNN]

Mel, cerveja e chá para combater bactérias


O chá, a cerveja, o mel e as esponjas marinhas têm muito mais em comum do que pode parecer.

Todos eles são produtos naturais que, segundo cientistas da Universidade de Cardiff (Reino Unido), têm capacidade de atacar bactérias que nos causam infecções.

O uso desses itens com esse propósito não é novo. Mas, na medida em que os microrganismos aumentam a resistência aos antibióticos, muitos especialistas dizem ser necessário buscar formas alternativas para combatê-los.

"Grande parte do que fazemos é baseado na ciência e na nova tecnologia, mas há muito que aprender com a história," afirma o professor Les Baillie.

Mas então como os remédios naturais podem nos ajudar a combater as infecções e qual são o uso deles hoje em dia?

Mel, cerveja e chá para combater bactérias.
A própolis brasileira é considerada a melhor e a mais rica do mundo. [Imagem: Universidade de Cardiff]
1. Mel, antibiótico natural.
Mel, cerveja e chá para combater bactérias
 A própolis brasileira é considerada a melhor e a mais rica do mundo. [Imagem: Universidade de Cardiff]
O chá, a cerveja, o mel e as esponjas marinhas têm muito mais em comum do que pode parecer.

Poucos remédios naturais são usados há tanto tempo na história do homem quanto o mel.

"O mel foi foi utilizado durante milhares de anos para tratar feridas e, de fato, é usado em hospitais para tratar pacientes com infecções quando antibióticos não são o suficiente", explica Les Baillie.

Depois de provar centenas de mostras enviadas por apicultores de toda a região em Cardiff, a equipe descobriu um tipo de mel em uma cidade galesa chamada Twywyn com a mesma potência antibacteriana do que o famoso mel Manuka da Nova Zelândia.

De acordo com Les Baillie, a pesquisa do mel em climas mais exóticos, como na Floresta Amazônica, poderia permitir um novo enfoque na busca por "plantas exóticas que permitam curar doenças".

2. O lúpulo da cerveja

Já o pesquisador James Blaxland decidiu visitar cervejarias em busca de agentes antibacterianos. Ele pesquisa como o lúpulo, um dos ingredientes principais da cerveja, pode ser utilizado para combater patógenos.

"O lúpulo é utilizado há centenas de anos como aditivo aromatizante da cerveja", diz Blaxland. "No início do século XVIII, esses lúpulos que eram adicionados à cerveja evitavam que ela azedasse, por isso as pessoas começaram a pensar que talvez eles poderiam ter efeitos antibacterianos."

Blaxland está buscando componentes derivados possam ser efetivos na luta contra infecções fortes, como a causada pelo estafilococo, que é resistente à meticilina, ou soluções para o "grande problema" da tuberculose bovina.

Mel, cerveja e chá para combater bactérias.
Se você puder optar pelo chá verde, melhor ainda, porque os benefícios do chá verde incluem melhorar a conectividade do cérebro e "desarmar" o Alzheimer no cérebro. [Imagem: Cortesia Kanko de Nagasaki/Japan]
3. Um chá que mata bactérias
 Mel, cerveja e chá para combater bactérias
Se você puder optar pelo chá verde, melhor ainda, porque os benefícios do chá verde incluem melhorar a conectividade do cérebro e "desarmar" o Alzheimer no cérebro. [Imagem: Cortesia Kanko de Nagasaki/Japan]

Uma bebida muito popular que também possui propriedades antibacterianas é o chá.

"É até surpreendente a quantidade de gente que sabe que o chá contém compostos chamados polifenóis, que matam bactérias", explica Les Baillie.

Em colaboração com colegas de outras universidades, ele está trabalhando no "desenvolvimento" de um chá para tratar a Clostridium Difficile, um tipo de bactéria que vive nos intestinos de muitas pessoas e que, quando cresce de forma descontrolada, pode provocar infecções.

De acordo com Les Baillie, essa bactéria é suscetível a certos polifenóis que se encontram no chá.

"Levando em conta de que se trata de uma doença intestinal e que, quando bebemos chá, ele vai para o intestino, chama a nossa atenção a possibilidade de termos um 'super chá' que seja suficientemente alto em polifenóis para conseguir matar a C. Difficile," afirmou.

Na busca por esse "super chá", os pesquisadores analisaram mostras de 37 plantas em todo o mundo, com a colaboração com uma empresa de chá. "Podemos dizer que até agora o chá verde do leste do Quênia foi o mais efetivo", explica Les Baillie.

Mel, cerveja e chá para combater bactérias.
As esponjas marinhas também possuem compostos bioativos contra o câncer. [Imagem: Nick Hobgood]
4. Esponjas marinhas
 Mel, cerveja e chá para combater bactérias
As esponjas marinhas também possuem compostos bioativos contra o câncer. [Imagem: Nick Hobgood]

Outra possibilidade encontrada pelos cientistas foram as esponjas marinhas encontradas na costa galesa de Swansea, que também podem combater as bactérias.

As esponjas marinhas já foram utilizadas como produtos farmacêuticos há alguns anos. Na década de 1950, uma espécie encontrada no Caribe, a Cytarabine, foi usada como base para o medicamento contra o câncer.

"Esses organismos de zonas temperadas se adaptam facilmente a condições mais difíceis. Isso significa que algumas moléculas podem obter certa vantagem competitiva," disse Alex White, da Universidade de Cardiff.

E assim foi como as esponjas se converteram em especialistas na criação de "potentes moléculas", que são efetivas para matar células. "Estamos no início de nossa pesquisa, mas fomos capazes de encontrar várias moléculas antibacterianas e testá-las contra os agentes existentes", afirma White.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/

Suplementos de cálcio e vitamina D fazem mais mal do que bem

Riscos de ataque cardíaco e derrame superam benefícios dos suplementos de cálcio

Vários estudos têm questionado o valor dos suplementos de cálcio e vitamina D, sobretudo pelo aumento no risco de ataques cardíacos. Da mesma forma, vitamina D na forma de suplementos parece não reduzir o risco de doenças ou fraturas.[Imagem: Cortesia Brian Stauffer/UIUC]


Suplementação de risco

Suplementos de cálcio e vitamina D parecem ajudar a prevenir fraturas em mulheres mais velhas, a parte da população mais sujeita a esses eventos.

Isto porque muito pouco cálcio na dieta e baixos níveis de vitamina D aumentam o risco de osteoporose e fratura óssea.

Contudo, esse eventual benefício pode ser anulado por um aumento no risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral em razão da ingestão desses mesmos suplementos.

"Nós concluímos que o efeito moderado dos suplementos de cálcio e vitamina D sobre o risco de fraturas não é grande o suficiente para compensar o potencial aumento do risco de doença cardiovascular, especialmente em mulheres que estão com um baixo risco de fratura óssea," explica a Dra Gunhild Hagen, da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega.

Risco supera benefício

Estudos recentes sobre o efeito dos suplementos de cálcio sobre os riscos de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral apresentam conclusões conflitantes.

Por isso, os pesquisadores usaram diferentes cenários com base em resultados dos estudos anteriores.

"Nossa análise mostra que, se 100.000 mulheres com 65 anos de idade tomarem 1.000 mg de cálcio todos os dias, serão evitadas 5.890 fraturas de quadril e 3.820 outras fraturas. Por outro lado, seriam causados até 5.917 ataques cardíacos e 4.373 derrames. Assim, para as mulheres desta idade, os riscos superam os benefícios," escreveram os autores do estudo em seu artigo, publicado na revista Osteoporosis International.

Suplemento de cálcio quase dobra risco de ataque cardíaco
Fonte: http://www.diariodasaude.com.b

Medicamentos prejudicam os micróbios que cuidam da nossa saúde


Medicamentos prejudicam os micróbios que cuidam da nossa saúde
Nosso corpo é uma gigantesca colônia para todos os tipos de micróbios. É estimado que cada pessoa abriga um quilo deles em seu interior, especialmente bactérias, de 1.200 espécies diferentes. Esses convidados são em sua maioria benignos e muitas vezes necessários. É sabido que as bactérias participam na digestão de alimentos, na produção de proteínas e na modulação do sistema imunológico, todas as funções de grande relevância à saúde.


Uma ampla série de estudos publicados pela revista Science mostra com dados que existe uma relação entre a diversidade dos microrganismos que se encontram no intestino e a saúde. Essa mesma análise produziu uma segunda conclusão que chama a atenção: os medicamentos, como antiácidos, antibióticos e antidepressivos, são o primeiro fator que afeta a diversidade microbiana. Essa informação indica que, cada vez mais, além de nós como indivíduos isolados, devemos prestar atenção nesses diminutos ocupantes ao tratar nossas doenças.

Os resultados foram obtidos pelos dois maiores estudos publicados até o momento sobre o microbioma, um na Bélgica e outro na Holanda, que analisaram no total o conteúdo das fezes de quase 4.000 pessoas. Com esse trabalho foram identificados 14 grupos principais de microrganismos que estão presentes em 95% das pessoas, mas mostra a complexidade do ecossistema identificando mais 664 grupos. Um dos aspectos interessantes dos trabalhos, feitos pelo Instituto Flamenco para a Biotecnologia (VIB), na Bélgica, e pela Universidade de Groningen, na Holanda, é que foram realizados de maneira independente e, apesar disso, obtiveram resultados semelhantes.

Entre os muitos parâmetros analisados, além do impacto do uso de medicamentos sobre a diversidade microbiana, foram encontradas relações entre essa diversidade e a dieta. As pessoas que consomem iogurte com regularidade têm uma flora intestinal mais variada, algo que também acontece com o consumo de vinho e café. Por outro lado, tomar leite integral e comer muito produz o efeito oposto. A macroanálise belga, liderada por Jeroen Raes, pesquisador do VIB, observou também uma relação “pequena, mas significativa”, entre a composição do microbioma e o índice de massa corporal, e confirmou a relação entre alguns micróbios e doenças como o câncer colorretal e a colite ulcerosa. Os cientistas viram também que problemas de saúde, como um ataque cardíaco, reduzem a presença de algumas bactérias.

Um resultado que chamou a atenção dos pesquisadores é que experiências durante os primeiros meses de vida, como o nascimento com ou sem cesárea e amamentar ou não, não influem na composição da microbiota. Uma relação mais previsível foi o encontrado entre muitos aspectos da dieta ocidental, como a abundância de calorias e carboidratos, comida industrializada e o leite integral, e a baixa diversidade microbiana. Estudos anteriores já haviam observado que as tribos com modo de vida primitivo têm uma variedade de bactérias muito maior. Nesse grupo, os ianomâmis, uma tribo indígena da Amazônia, são os humanos com o microbioma mais diversificado.

Jordi Urmeneta, pesquisador em ecologia microbiana da Universidade de Barcelona, reconhece a importância de amplos estudos para obter informação confiável sobre a relação entre microbioma e saúde. Além disso, explica como esses dados estão ajudando a mudar a forma como se tratam diversas doenças, pelo menos do intestino.

“Inicialmente pensava-se que por culpa da doença a microbiota era alterada e depois se produziam os sintomas”, diz Urmeneta. Uma vez que se sabe que não é assim, é possível agir sobre a microbiota, mesmo que seja muito difícil fazê-lo com antibióticos sem matar bactérias úteis quando se trata de eliminar a que causa a doença. “O que se faz com relativo sucesso é transplantar fezes de um paciente a outro, para inocular os microrganismos bons do paciente saudável na quantidade adequada”, diz o pesquisador da UB. Com essa técnica, é possível combater a obesidade inserindo fezes de uma pessoa magra no intestino de uma pessoa obesa.

Raes também acredita que, começando pelo diagnóstico de doenças como a síndrome do intestino irritado e o câncer de cólon, o estudo do microbioma ajudará a tratar muitos problemas. Reconhece, entretanto, a dificuldade, porque “o modo no qual devemos modular a microbiota variará entre as doenças”.

“Algumas vezes iremos erradicar somente uma bactéria prejudicial e em outras será preciso modificar todo o ecossistema”, acrescenta. Como acontece nos ecossistemas na natureza em grande escala, dadas as relações de interdependência de todos os membros, o procedimento não está isento de riscos. Mas a medicina do futuro deverá levar em consideração, cada vez mais, essas complicadas interações.
Fonte: http://www.farmaceuticacuriosa.com

Cresce suspeita de que demências sejam doenças autoimunes

Cresce suspeita de que demências sejam doenças autoimunes
Sem explicações
 
Uma nova teoria está propondo que as causas das demências, como Alzheimer e Parkinson, além de outras doenças neurodegenerativas, estão em um sistema imunológico fora de controle.

Com a ineficácia das terapias desenvolvidas até agora, há algum tempo os cientistas veem procurando uma nova teoria que explique o surgimento das demências.

Pesquisadores australianos acreditam agora já dispor de fortes evidências de que o declínio neurológico comum a estas doenças é causado por uma "autoinflamação", na qual o próprio sistema imunológico do corpo desenvolve uma resposta inflamatória persistente e faz com que as células do cérebro morram.

Até agora, os cientistas têm-se concentrado no papel dos depósitos de proteínas, chamadas placas amiloides, que se formam no cérebro das pessoas afetadas com Alzheimer. Mas agora já está claro que esta é uma explicação inadequada - ou, no mínimo, insuficiente - para a doença de Alzheimer.

Demência como doença autoimune

Há muitas formas de neurodegeneração, incluindo Alzheimer, Parkinson e doença de Huntington. Estas condições são diferenciadas pelos diferentes tipos de células nervosas do cérebro que são afetadas primeiro e pelos sintomas que aparecem primeiro. No entanto, conforme todas essas doenças progridem, elas tornam-se mais semelhantes.

Robert Richards e seus colegas da Universidade de Adelaide acreditam que, em vez de vários mecanismos, cada doença tem o mesmo mecanismo subjacente, além de uma via comum de perda de células nervosas.

"O nosso interesse no próprio sistema imunológico inato como o culpado começou quando descobrimos que os agentes do sistema imunológico são ativados em um modelo de laboratório da doença de Huntington," explica ele. "Pesquisadores de outros laboratórios ao mesmo tempo relataram características semelhantes em outras doenças neurodegenerativas. Quando nós colocamos juntas as evidências, a ideia de que a imunidade inata descontrolada é realmente a causa comum surge de forma muito forte."

Autoimunidade

O sistema imunológico é a primeira linha de defesa nas células, e normalmente distingue entre as moléculas que pertencem ao corpo e as moléculas invasoras, causadoras de doenças. É um alarme e um sistema de resposta com um mecanismo de autodestruição para conter e eliminar os invasores ou células anormais, como o câncer.

Vários problemas podem levar ao mau funcionamento desse sistema, incluindo mutações genéticas, infecções, toxinas ou lesão física, que têm sido associadas com diferentes formas de neurodegeneração.

Inicialmente o sistema imune protege o tecido contra esses gatilhos, mas uma ativação prolongada em algum momento começa a se autoperpetuar, causando a morte das células do cérebro, propõem os pesquisadores.

"Esperamos que esta nova forma de entender a neurodegeneração leve a novos tratamentos," diz o professor Richards. "Agora precisamos investigar mais as moléculas sinalizadoras do sistema imunológico para identificar novos alvos de drogas que irão retardar o aparecimento e/ou parar a progressão dessas doenças devastadoras."
Fonte: http://www.farmaceuticacuriosa.com/
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A Saúde é como a cachoeira a deslizar, temos que cuidar prevenir, vigiar, viverá bem é longo.