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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

PRIMEIROS SINTOMAS DO DIABETES.

AUTOR: DR. PEDRO PINHEIRO » 22 DE MAIO DE 2016
O diabetes mellitus é a doença causada pelo excesso de glicose (açúcar) na corrente sanguínea. Existem basicamente dois tipos de diabetes, chamados de diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2:

– O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas produz muito pouca ou nenhuma insulina. A insulina é um hormônio que ajuda o corpo a absorver e utilizar glicose dos alimentos. Sem insulina, os níveis de glicose tornam-se mais elevados que o normal.

– O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença crônica que ocorre por uma combinação de produção insuficiente de insulina e resistência do corpo à mesma. Explicando melhor, o paciente produz menos insulina do que deveria e ela ainda funciona mal. O diabetes tipo 2 está intimamente ligado ao sedentarismo e ao excesso de peso.

Neste artigo vamos explicar os principais sintomas iniciais do diabetes.

SINTOMAS DO DIABETES NA FASE INICIAL

• Sintomas do diabetes #1: excesso de urina

O excesso de urina, chamado em medicina de poliúria, é um dos primeiros sinais e sintomas do diabetes. Quando há uma elevada concentração de glicose no sangue, geralmente acima de 180mg/dl, o corpo precisa arranjar meios de eliminar este excesso; o caminho mais fácil é pelos rins, através da urina. Como não podemos urinar açúcar puro, o rim precisa dilui-lo com água para poder eliminá-lo. Portanto, quanto maior for a glicemia (concentração de glicose no sangue), mais urina o paciente eliminará.

• Sintomas do diabetes #2: sede excessiva

Se o paciente diabético urina em excesso, ele perderá mais água do que era suposto, ficando desidratado. A sede é principal mecanismo de defesa do organismo contra a desidratação.

O paciente diabético que não controla sua glicemia, seja por má aderência ao tratamento ou simplesmente porque ainda não descobriu que tem diabetes, acaba por entrar em um ciclo vicioso. O excesso de glicose aumenta a quantidade de água perdida na urina, fazendo o paciente urinar com grande frequência. A perda de água causa desidratação, que por sua vez desencadeia uma sede excessiva. O paciente bebe muita água, mas como a glicose continua muito alta no sangue, ele mantem-se urinando a toda hora.

• Sintomas do diabetes #3: cansaço

O cansaço crônico é outro sintoma comum do diabetes e ocorre por dois fatores:

a. Pela desidratação: explicada no tópico anterior.
b. Pela incapacidade das células em receber glicose: a glicose é a principal fonte de energia das células; é o combustível do nosso organismo. Quem promove a entrada de glicose do sangue para dentro das células é a insulina, que no diabetes tipo 1 é inexistente e no diabetes tipo 2 não funciona bem. Portanto, o diabetes mellitus se caracteriza essencialmente pela incapacidade do organismo em transportar glicose para as células, reduzindo a capacidade de produção de energia do corpo.

• Sintomas do diabetes #4: perda de peso

A perda de peso é um sintoma muito comum no diabetes tipo 1. Pode também ocorrer no diabetes tipo 2 mas não é tão frequente.

A insulina também é o hormônio responsável pelo armazenamento de gordura e pela síntese de proteínas no organismo. Como no diabetes tipo 1 há ausência de insulina, o paciente para de armazenar gordura e de produzir músculos. Além disso, como não há glicose para gerar energia, as células acabam tendo que gerá-la a partir da quebra de proteínas e dos estoques de gordura do corpo. Portanto, o corpo sem insulina não gera músculos nem gorduras e ainda precisa consumir as reservas existentes.

Como no diabetes tipo 2 há insulina circulante, estes efeitos são menos evidentes. Além disso, no tipo 2 a resistência à ação da insulina vai se estabelecendo lentamente ao longo de anos, ao contrário do diabetes tipo 1, que cessa a produção de insulina de modo relativamente rápido. Na verdade, o diabetes tipo 2 está associado ao excesso de peso, que é a principal causa da resistência à insulina.

• Sintomas do diabetes #5: fome excessiva

Como as células não conseguem glicose para gerar energia, o corpo interpreta este fato como se o paciente estivesse em jejum. O organismo precisa de energia e o único modo que ele conhece para obtê-la é através da alimentação.

Uma das características do emagrecimento do diabetes é que ele ocorre apesar do paciente alimentar-se com frequência. O problema é que a glicose ingerida não é aproveitada e acaba sendo perdida na urina.

No diabetes tipo 1 inicialmente há aumento da fome, mas em fases mais avançadas o paciente torna-se anorético, o que contribui ainda mais para a perda de peso.

• Sintomas do diabetes #6: visão embaçada

Um sintoma muito comum do diabetes é a visão turva. O excesso de glicose no sangue causa um inchaço do cristalino, a lente do olho, mudando sua forma e flexibilidade, diminuindo a capacidade de foco, o que torna a visão embaçada. A visão costuma ficar turva quando a glicemia está muito elevada, voltando ao normal após o controle do diabetes.

Esta alteração nos olhos não tem nada a ver com a retinopatia diabética, a complicação oftalmológica que pode surgir após anos de diabetes. Esta será explicada na segunda parte deste artigo.

• Sintomas do diabetes #7: cicatrização deficiente

O excesso de glicose no sangue, quando corre de modo crônico, causa inúmeros distúrbios no funcionamento do organismo. A dificuldade em cicatrizar feridas ocorre por uma diminuição da função das células responsáveis pela reparação dos tecidos, diminuição da proliferação celular e dificuldade em se gerar novos vasos sanguíneos.

• Sintomas do diabetes #8: infecções

Assim como explicado no tópica acima, o diabetes também leva a distúrbios no sistema imunológico, por alterar o funcionamento das células de defesa. O diabético pode ser considerado um paciente imunossuprimido e apresenta maior risco de desenvolver infecções, nomeadamente infecção urinária.

• Sintomas do diabetes #9: cetoacidose diabética

A cetoacidose diabética é uma complicação do diabetes tipo 1, sendo muitas vezes o primeiro sinal da doença. Como há ausência de insulina, as células não recebem glicose e precisam arranjar outra fonte para gerar energia. Como já explicado acima, a solução é queimar gordura e músculos. O problema é que estas duas fontes alternativas não geram tanta energia como a glicose e ainda produzem uma quantidade imensa de ácidos (chamados de cetoácidos), o que leva à cetoacidose.

A cetoacidose diabética costuma ocorrer quando os níveis de glicose no sangue ultrapassam os 500mg/dl e é uma emergência médica porque faz com que o pH do sangue caia a níveis perigosos, podendo levar à morte. Os sinais e sintomas da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor abdominal, confusão mental, prostração e dificuldade respiratória.
Fonte: http://www.mdsaude.com/

CÂIMBRAS – CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTO.

A câimbra, ou cãibra, é um espasmo ou contração involuntária do músculo, normalmente muito dolorosa, que pode durar de alguns segundos até vários minutos. A câimbra pode atingir um ou mais músculos de uma vez, sendo os episódios mais comuns nos músculos da perna ou dos pés.

Neste texto explicaremos o que é a câimbra, por que ela surge e como fazer para evitar o seu aparecimento. Abordaremos temas como câimbras noturnas, câimbras nas pernas, câimbras em grávidas, banana para câimbras, etc.

O QUE É A CÂIMBRA?

A maioria dos nossos grandes grupamentos musculares funciona de forma voluntária, ou seja, contraem e relaxam de acordo com a nossa vontade. Quando um ou mais músculos se contraem subitamente de forma involuntária, chamamos de espasmo muscular. Se o espasmo for intenso e persistente, damos o nome de câimbra.

A câimbra é, portanto, uma contração muscular súbita,  não desejada, dolorosa e não reversível espontaneamente. Quando o seu pé sofre uma câimbra e se contrai todo, não adianta simplesmente tentar relaxá-lo com a “força da mente”, é preciso ir lá com as mãos e reverter a contração à força.

As cãibras musculares são extremamente comuns. Estima-se que até 95% das pessoas irá experimentar uma cãibra em algum momento da sua vida. As cãibras são mais comuns em adultos do que em crianças e vão se tornando cada vez mais frequentes conforme o indivíduo envelhece.

Qualquer músculo de controle voluntário pode apresentar essas contrações. Os mais comuns são:

– Panturrilhas (batata da perna).
– Músculos anteriores e posteriores da coxa.
– Pés.
– Mãos.
– Pescoço.
– Abdômen.

CAUSAS DAS CÂIMBRAS

Acredita-se que a causa básica da câimbra seja uma hiperexcitação dos nervos que estimulam os músculos. Esta alteração nos nervos pode ser provocada por:

– Atividade física vigorosa (câimbra pode ocorrer durante ou após o esforço físico).
– Desidratação (importante causa em idosos e em quem usa diuréticos) –
– Alterações hidreletrolíticas, principalmente depleção de cálcio e magnésio.
– Gravidez (normalmente a câimbra é secundária a níveis baixos de magnésio) .
– Fratura óssea (como autoproteção, os músculos ao redor da lesão se contraem involuntariamente).
– Alterações metabólicas como diabetes, hipotireoidismo, alcoolismo e hipoglicemia.
– Doenças neurológicas, como doença de Parkinson, doenças do neurônio motor ou doenças primárias dos músculos (miopatias).
– Insuficiência venosa e varizes nas pernas.
– Longos períodos de inatividade (ficar sentado em posição inadequada, por exemplo).
– Alterações estruturais, como pé chato e o genu recurvatum (hiperextensão do joelho).
– Hemodiálise.
– Cirrose hepática.
– Deficiência de vitamina B1, B5 e B6.
– Anemia.

Muito se comenta sobre a depleção de potássio como causa de câimbras. Na verdade, a hipocalemia (baixos níveis sanguíneos de potássio) pode até causar contrações involuntárias, mas seu principal sintoma é fraqueza ou paralisia muscular. Alterações dos níveis de cálcio ou magnésio são causas mais importantes e comuns de câimbras do que a falta de potássio.

Algumas drogas podem ser a causa das câimbras:

– Diuréticos, principalmente a furosemida (Lasix®).
– Donepezila (usado na doença de Alzheimer).
– Neostigmina (usada na miastenia gravis).
– Raloxifeno (usado para osteoporose e câncer de mama).
– Remédios para hipertensão, principalmente a nifedipina (Adalat®).
– Broncodilatadores para asma, como Salbutamol.
– Remédios para colesterol, como o clofibrato e lovastatina.

Em pessoas acima dos 60 anos, câimbras frequentes podem ser sinal de aterosclerose, processo de obstrução dos vasos por placas de colesterol, que leva à diminuição do aporte sanguíneo para determinado grupamento muscular.

Nas grávidas, as cãibras podem ser causadas pelo ganho de peso adicional (que impõe estresse aos músculos das pernas) e por alterações na circulação sanguínea e no aporte de sangue aos músculos. A pressão do bebê que está crescendo no útero também pode atuar sobre os nervos e vasos sanguíneos que vão em direção às pernas, facilitando o aparecimento das câimbras.

Um quadro de câimbras generalizadas pode ocorrer nos pacientes com tétano, sendo esta doença uma emergência médica, pois pode afetar até os músculos responsáveis pelos movimentos respiratórios e levar o paciente ao óbito. Felizmente, com a vacinação em massa da população, o tétano tornou-se uma doença pouco comum.

CÂIMBRAS NOTURNAS NAS PERNAS

Cãibras noturnas são um evento extremamente comum, mas que, curiosamente, são raramente reportadas aos médicos. Por motivos diversos, muitos pacientes acabam não procurando ajuda médica, preferindo usar tratamentos caseiros para câimbras, que muitas vezes não são efetivos.

As câimbras noturnas estão presentes em quase 50% das pessoas com idade superior a 50 anos. Boa parte desses pacientes relatam ter esses sintomas, pelo menos, três vezes por semana.

As câimbras durante o sono atacam de forma súbita e acometem tipicamente os músculos dos membros inferiores, geralmente pé, coxa ou panturrilha. As contrações duram de segundos a vários minutos, e são aliviadas por um alongamento dos músculos afetados. A maioria dos indivíduos tem câimbras nas pernas apenas durante a noite, permanecendo livres de contrações involuntárias durante o dia.

A causa para as câimbras noturnas nas pernas costuma ser uma daquelas já descritas no tópico anterior. É importante prestar bastante atenção às medicações que o paciente usa, principalmente os anti-hipertensivos, diuréticos e drogas para o colesterol, que são frequentemente prescritas para idosos.

Em muitos casos, porém, a câimbra noturna é idiopática, ou seja, não apresenta causa identificável. São indivíduos que habitualmente têm história familiar de câimbras e que, por mais que se investigue, não conseguimos detectar nenhum tipo de alteração que justifique o quadro.

COMO EVITAR AS CÂIMBRAS?

Para se evitar a câimbra deve ser realizada uma boa sessão de alongamento antes e após exercícios, principalmente para indivíduos sedentários. Também são importantes uma boa hidratação antes, durante e depois do esforço. Se possível, evite exercícios físicos em dias muito quentes.

Pessoas sedentárias costumam ter mais câimbras, por isso, manter-se ativo costuma ser uma boa solução para preveni-las.

Nos pacientes com câimbras noturnas nas pernas, recomenda-se um programa de alongamento de 15 minutos antes de dormir, dar preferência para alimentos ricos em cálcio e magnésio, manter uma boa hidratação ao longo do dia e evitar o sedentarismo. Algumas pessoas precisam de sapatos especiais que evitam contrações involuntárias e câimbras nos pés.

Os alongamentos parecem ser o melhor método para prevenir câimbras, principalmente quando estas ocorrem nas pernas. É importante salientar que não vai ser de um dia para o outro que o alongamento trará resultados. É preciso, pelo menos, algumas semanas com alongamentos diários para o músculo ter mais resistência às contrações involuntárias.

Outra opção para os pacientes sedentários com câimbras noturnas é praticar bicicleta ergométrica por alguns minutos antes de dormir. Deixar o lençol solto, sem prendê-lo na cama também ajuda porque mantém os pés livres. O lençol preso pode ficar forçando a flexão ou extensão dos pés, favorecendo a ocorrência das contrações involuntárias.

Hidratação adequada e alongamentos frequentes resolvem os problemas da maioria das pessoas com câimbras idiopáticas. O melhor modo de controlar o grau de hidratação do corpo é através da cor da urina. Pessoas desidratadas apresentam urina muito amarelada e normalmente com cheiro forte, enquanto que um corpo hidratado produz urina clara e sem cheiro Quem tem câimbras frequentes deve evitar excesso de álcool e cafeína, pois ambas são substâncias diuréticas, que favorecem a desidratação.

Existem alguns medicamentos, como vitamina E, complexo B, verapamil, diltiazem, cloroquina e gabapentina que podem ajudar em casos específicos, mas que só devem ser tomados após avaliação médica.

Água tônica possui pequenas quantidades de quinina uma substância que também parece prevenir câimbras. Existem relatos de melhora das cãibras noturnas após alguns dias ingerindo água tônica à noite.

Nos pacientes com problemas de saúde que propiciam o surgimento das câimbras, como varizes, lesões ortopédicas, anemia, excesso de medicações, etc., o tratamento deve ser direcionado à causa, quando possível.

BANANA EVITA CÂIMBRAS?

Essa história da banana é um pouco confusa. A fruta é rica em potássio, carboidratos (glicose) e água. Durante o esforço físico existe uma grande demanda dos músculos por energia (glicose). Depois de algum tempo de exercício, o músculo gasta suas reservas de glicose e passa a utilizar outros meios para gerar energia. Uma das causas de câimbras é o acumulo de ácido láctico, que é o “lixo” metabólico após a geração de energia com baixa utilização de glicose. Uma boa hidratação ajuda a “lavar” esse excesso de ácido láctico da circulação e evita as câimbras.

Portanto, teoricamente, a banana ajuda porque repõe os níveis de potássio, hidrata e fornece energia (glicose) para os músculos. Isso é verdade para câimbras induzidas por exercício. Porém, essa dica não funciona com muita gente. A resposta parece ser individual, mas como banana não faz mal a ninguém, não custa testar.

CÂIMBRAS NA HEMODIÁLISE

Pacientes com insuficiência renal em hemodiálise são um caso à  parte. A câimbra é um sinal de redução do fluxo sanguíneo para o músculo acometido. Em geral, ocorre por retirada excessiva de líquidos durante as sessões de hemodiálise ou por doses elevadas de anti-hipertensivos. Pacientes com câimbras que não usam anti-hipertensivos devem aumentar seu peso seco (peso após a sessão de hemodiálise). Aqueles com câimbras, mas que usam remédios para hipertensão, devem tentar suspendê-los ou reduzir a dose, mesmo que a pressão ainda esteja mal controlada.

TRATAMENTO DAS CÂIMBRAS

Quando as câimbras atacam, a primeira atitude é tentar reverter imediatamente as contrações alongando o membro acometido. Mobilize com as mãos (ou com a ajuda do chão ou da parede) os músculos na direção contrária a que eles estão contraindo, até que a dor e o espasmo desapareçam. Uma massagem suave e compressas de água quente nos músculos acometidos ajudam a relaxar a musculatura.

No momento das câimbras, não é preciso tomar nenhum remédio. Uma vez que a cãibra tenha desaparecido, basta hidratar-se e descansar para evitar recaídas.
Fonte: http://www.mdsaude.com

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Angiorradiologia.

Cirurgia Endovascular
A angiorradiologia é a subespecialidade irmã da cirurgia endovascular e vascular. É a especialidade que trabalha por dentro dos vasos através de pequenos furos, com materiais como cateteres, stents e endopróteses. Os procedimentos endovasculares são realizados em salas cirúrgica muito especiais, equipadas com fluoroscópio (um tipo de raio-X em tempo real) e as salas híbridas mais modernas possuem aparelho de tomografia também.

O Médico apto a realizar procedimentos endovasculares possui a formação em Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular e Cirurgia endovascular.

A angiorradiologia é a especialidade encarregada de tratar doenças como miomas, aneurismas, estenoses arteriais e venosas, filtros de cava e muitas outras.
Fonte: https://www.amato.com.br

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

HÉRNIA INGUINAL – CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTO

Hérnia inguinal
A hérnia inguinal surge quando uma porção do intestino encontra uma região de fraqueza na parede abdominal e consegue empurrá-lo, criando uma protuberância na região inguinal (região da virilha), que pode ser vista por baixo da pele.

Existem outros tipos de hérnias da parede abdominal provocadas por herniação de parte do intestino, incluindo a hérnia umbilical, epigástrica e femoral. Dentre todas essas, a hérnia inguinal é a mais comum, respondendo por até 70% dos casos.

Neste artigo vamos explicar o que é a hérnia inguinal, quais são as suas causas, os seus sintomas, as opções de tratamento e as indicações cirúrgicas.


O QUE É UMA HÉRNIA INGUINAL

Herniação é um processo no qual uma parte de algum órgão é deslocada da sua posição habitual através de um orifício, geralmente devido a uma fraqueza no músculo ou no tecido circundante. A hérnia, portanto, é uma protusão de parte de um órgão através de uma abertura anormal na parede que habitualmente o contém.

Existem vários tipos de hérnias, como a hérnia de hiato, que é a herniação de parte do estômago em direção ao tórax,  ou a hérnia de disco, que é a herniação de um ou mais discos cartilaginosos que ficam localizados entre duas vértebras da coluna.

A hérnia inguinal é uma protusão de parte do intestino através da parede abdominal na região inguinal, que é conhecida popularmente como região da virilha. Na hérnia inguinal, a porção herniada do intestino dirige-se em direção à pele, o que pode ser notado como uma saliência na região da virilha ou no saco escrotal.
Hérnia inguinal

Hérnia inguinal

COMO SURGE A HÉRNIA INGUINAL

A hérnia inguinal pode ser congênita, ou seja, tem origem de nascença devido a uma má formação, ou pode ser adquirida durante a vida, geralmente por uma fraqueza na musculatura do abdômen.

Nos homens, os testículos formam-se no interior do abdômen e só depois é que se deslocam para a bolsa escrotal. Nos fetos, existe um caminho chamado canal inguinal, que é uma ligação entre o abdômen e a bolsa escrotal por onde os testículos deslizam após estarem desenvolvidos. Logo após o nascimento, o canal inguinal fecha-se, deixando apenas um pequeno orifício, chamado anel inguinal, por onde o cordão espermático passa. O fechamento do canal inguinal impede que os testículos possam retornar à região abdominal.  Nas mulheres, a estrutura que passa pelo canal inguinal é o ligamento redondo, que é uma fibra muscular que se liga ao útero.

Em algumas pessoas, principalmente no sexo masculino, o canal inguinal não se fecha adequadamente, deixando uma área vulnerável ao redor do anel, por onde parte do intestino pode herniar. Esse tipo de hérnia inguinal provocada por um defeito no canal inguinal é chamada hérnia indireta. O lado direito é o mais acometido, possivelmente porque o testículo direito costuma ser o que desce mais tardiamente.


A hérnia indireta é a forma mais comum de hérnia inguinal e, apesar de ser um defeito congênito, frequentemente não é reconhecido até a idade adulta. A hérnia inguinal encontra-se presente em 5% dos recém-nascidos em geral, em cerca de 10% dos bebês prematuros que nascem com mais de 1 kg e em até 40% dos bebês prematuros que nascem com menos de 1 kg. Meninos são até 4 vezes mais acometidos que a meninas.

Já a chamada hérnia direta é aquela que se desenvolve ao longo da vida, devido ao surgimento de uma fraqueza na musculatura da parede abdominal. A hérnia direita representa cerca de 30 a 40% das hérnias inguinais nos homens e apenas 10 a 20% nas mulheres.

FATORES DE RISCO PARA HÉRNIA INGUINAL

O defeito no canal inguinal é o principal fator de risco, mas não é o único. Situações que levam ao enfraquecimento da musculatura da parede abdominal e a um aumento de pressão dentro abdômen também aumentam o risco do desenvolvimento da hérnia inguinal, seja ela direta ou indireta. Os mais comuns são:

Idade acima de 50 anos.
Ser do sexo masculino.
Ser de raça branca.
História familiar de hérnia inguinal.
Parto prematuro ou baixo peso ao nascimento.
Tosse crônica.
Constipação intestinal.
Histórico de cirurgia na parede abdominal.
Histórico de trauma abdominal.
Esforço físico com excesso de pressão intra-abdominal.
Obesidade.
Tabagismo.
Gravidez.
SINTOMAS DA HÉRNIA INGUINAL

A hérnia inguinal se apresenta habitualmente como uma saliência ou protuberância de consistência mole na região da virilha ou na região escrotal. Mais de 2/3 das hérnias inguinais surgem do lado direito.

A hérnia pode ser visível o tempo todo ou somente quando o paciente faz algum esforço que aumente a pressão intra-abdominal, como tossir, chorar, fazer força para evacuar ou pegar algum peso. Na maioria dos casos, a hérnia é mais facilmente visualizada quando o paciente encontra-se em pé. Dor local ou sensação de desconforto são comuns, principalmente após algum esforço.

Quando o paciente deita-se, algumas hérnias retornam espontaneamente à região abdominal, fazendo com que a protuberância desapareça. Em outros casos, a hérnia precisa ser empurrada com o dedo de volta para dentro, uma manobra que damos o nome de redução da hérnia. Por fim, há os casos em que a hérnia não é redutível, ou seja, mesmo quando tentamos empurrá-la para dentro do abdômen, ela não se move.

As hérnias não redutíveis são chamadas de hérnias encarceradas. As hérnias encarceradas são aquelas que têm o maior risco de sofrer estrangulamento, que é uma complicação que ocorre quando os tecidos ao redor causam uma compressão da base da porção herniada do intestino, provocando redução do aporte de sangue para esta região, o que pode levar à necrose do tecido.

Os sinais e sintomas de uma hérnia estrangulada são:

Náuseas e/ou vômitos.
Febre.
Dor súbita que se intensifica de forma rápida.
Uma hérnia que se torna vermelha, roxa ou escurecida.
Interrupção das evacuações e da eliminação de gases intestinais.
Irritação e choro persistente nos bebês.
TRATAMENTO DA HÉRNIA INGUINAL

O único tratamento definitivo para a hérnia inguinal é a correção cirúrgica, chamada de herniorrafia ou hernioplastia. A correção cirúrgica da hérnia inguinal é uma das operações mais comuns, responsável por mais de 20 milhões de procedimentos por ano em todo o mundo.

Já houve um tempo em que a simples existência de uma hérnia inguinal era suficiente para que o médico indicasse a reparação cirúrgica da mesma, de forma a impedir que ela pudesse ficar encarcerada ou estrangulada no futuro. Atualmente, porém, nem todos os tipos de hérnia inguinal são levados à cirurgia a curto prazo. Fatores como sintomas, idade do paciente e possibilidade de redução manual devem ser levados em conta antes de se indicar a herniorrafia.

Uma hérnia encarcerada que consegue ser reduzida manualmente pode ser observada durante 24 a 48 horas. Se neste intervalo não houver recidiva do encarceramento, a cirurgia de correção pode ser programada de forma eletiva, conforme for mais conveniente para o paciente e para a equipe cirúrgica. Nas crianças, as hérnias encarceradas que são redutíveis costumam ser operadas dentro de 2 a 5 dias após a redução manual, de forma a evitar novo episódio de encarceramento.

Por outro lado, pacientes que apresentam hérnia encarcerada, não redutível com manobras manuais, devem ser operados de forma urgente. Nos casos de estrangulamento, a cirurgia é feita de forma emergencial, de preferência dentro das primeiras 4 horas após o início dos sintomas, para evitar a morte do tecido intestinal e suas consequentes complicações.

Hérnias inguinais não encarceradas, mas que provocam sintomas, como dor ou incômodo, costuma ser operadas, mas não há urgência. A cirurgia pode ser marcada de forma eletiva, conforme for mais conveniente.

Já nos casos de hérnias assintomáticas dos adultos, que surgem somente quando o paciente faz algum esforço, o paciente pode optar pela correção cirúrgica ou por um simples acompanhamento médico, sendo devidamente orientado de forma, a saber, reconhecer os sintomas do encarceramento. Em geral, 1/3 dos pacientes em conduta conservadora acaba precisando operar dentro de 4 anos.

Nas crianças, mesmos as hérnias assintomáticas costumam ser corrigidas cirurgicamente, pois o risco de futuro encarceramento é mais alto que nos adultos. A conduta mais indicada nesses casos é marcar a cirurgia de correção dentro dos primeiros 14 dias após o diagnóstico da hérnia inguinal ter sido feito.

TIPOS DE CIRURGIA PARA HÉRNIA INGUINAL

Existem duas formas de corrigir cirurgicamente uma hérnia inguinal: cirurgia aberta ou laparoscopia.

1- Cirurgia aberta para correção da hérnia inguinal

A cirurgia aberta, que costuma ser chamada de hernioplastia pela técnica de Lichtenstein, é a forma de correção cirúrgica mais tradicional da hérnia inguinal, sendo a mais indicada para as situações urgentes.  A cirurgia aberta pode ser feita sob anestesia local ou geral, dependendo das circunstâncias.

Na cirurgia aberta, o cirurgião faz uma incisão com aproximadamente 6 cm de comprimento na virilha. A parte do intestino herniada é identificada e reduzida de volta para o abdômen. A parede abdominal é fechada e para reforçá-la, evitando uma futura recidiva, uma tela artificial de polipropileno costuma ser suturada de forma que permita a passagem frouxa, mas justa, do cordão espermático ou do ligamento redondo.

A cirurgia aberta é um procedimento relativamente simples, muito seguro e com resultados duradouros. Em geral, é o método cirúrgico mais utilizado para todos os casos.

2- Reparação laparoscópica da hérnia inguinal

A cirurgia laparoscópica é um método alternativo de reparo da hérnia inguinal.

Nessa cirurgia, um fino tubo contendo uma câmera (laparoscópio) é inserido através de uma pequena incisão no abdômen. Guiado por esta câmera, o cirurgião insere os instrumentos cirúrgicos através de outras duas pequenas incisões, de forma a reparar a hérnia e implantar uma tela sintética. Gás é usado para inflar o abdômen para tornar os órgãos internos mais fáceis de ver. Esse tipo de cirurgia é realizada obrigatoriamente sob anestesia geral.

A cirurgia laparoscópica provoca menos desconforto no pós-operatório, deixa cicatrizes menores e possibilita um retorno mais rápido às atividades normais. No entanto, essa forma de cirurgia é mais difícil, requer mais treino, não costuma ser a melhor opção nas hérnias complicadas e alguns estudos sugerem que a recorrência é mais provável do que com cirurgia aberta.
Fonte: http://www.mdsaude.com/

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Bebidas energéticas representam risco à saúde pública, diz OMS

Bebidas energéticas representam risco à saúde pública, diz OMS
O risco do consumo excessivo de cafeína (C8H10N4O2) é a maior preocupação dos especialistas, juntamente com a conexão entre a ingestão de energéticos e o alcoolismo.
[Imagem: Wikipedia]

Reforçadores

"O aumento no consumo de bebidas energéticas pode representar perigo para a saúde pública, especialmente para os jovens."


Este alerta foi emitido por uma equipe de cientistas do escritório regional europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Com base em uma revisão da literatura científica, sugerimos que as preocupações na comunidade científica e entre o público sobre os potenciais efeitos adversos para a saúde do aumento do consumo de bebidas energéticas são O largamente válidas," escreveram João Breda e seus colegas na revista Frontiers in Public Health.

As bebidas energéticas são bebidas não alcoólicas que contêm cafeína, vitaminas e outros ingredientes - por exemplo, taurina, ginseng e guaraná. Elas são normalmente comercializadas como reforçadores de energia e para aumentar o desempenho físico e mental.

Riscos das bebidas energéticas

Vários estudos científicos têm sido feitos em todo o mundo para avaliar as consequências do consumo dessas bebidas, e o que a equipe da OMS fez foi revisar todos esses estudos em busca de avaliações sobre os riscos à saúde, as consequências de sua ingestão e as políticas relacionadas com o consumo das bebidas energéticas.

Os estudos mostraram que parte dos riscos das bebidas energéticas deve-se aos seus altos níveis de cafeína - as bebidas energéticas podem ser bebidas rapidamente, ao contrário do café quente, e como resultado, elas são mais propensas a causar intoxicação por cafeína, afirmam os pesquisadores.

Os estudos analisados sugerem que a intoxicação por cafeína pode ter como consequência palpitações cardíacas, hipertensão, náuseas e vômitos, convulsões, psicose, e, em casos raros, a morte. Nos EUA, Suécia e Austrália, vários casos foram relatados onde as pessoas morreram de insuficiência cardíaca ou foram hospitalizadas com crises devido ao consumo excessivo de bebidas energéticas.

Mais de 70% dos adultos jovens (com idade entre 18 a 29 anos) que consomem bebidas energéticas misturam-nas com álcool, de acordo com a revisão. Numerosos estudos têm demonstrado que esta prática é mais arriscada do que beber apenas álcool, possivelmente porque essas bebidas tornam mais difícil para as pessoas perceberem quando estão ficando bêbadas.

De acordo com o Sistema Nacional de Dados sobre Envenenamento dos Estados Unidos, entre 2010 e 2011, 4.854 consultas aos centros de informação sobre envenenamento foram feitas sobre bebidas energéticas. Quase 40% envolviam a mistura de álcool com bebidas energéticas. Um estudo semelhante na Austrália demonstrou um crescimento no número de consultas sobre bebidas energéticas.

"Como as vendas de bebidas energéticas raramente são regulamentadas por idade, ao contrário do álcool e do tabaco, e há um potencial efeito negativo comprovado em crianças, há potencial para um problema de saúde pública no futuro," concluem os autores.

Recomendações para regulamentação das bebidas energéticas

O grupo de especialistas fez as seguintes sugestões para minimizar o potencial de danos à saúde gerados pelas bebidas energéticas:

Estabelecer um limite máximo para a quantidade de cafeína permitida em uma única porção de qualquer bebida, em conformidade com as evidências científicas disponíveis;
Impor restrições de rotulagem e venda de bebidas energéticas para crianças e adolescentes;
Estabelecer padrões obrigatórios para a comercialização responsável para os jovens pela indústria de bebidas energéticas;
Treinar os profissionais de saúde para que eles estejam cientes dos riscos e sintomas do consumo de bebidas energéticas;
Pacientes com histórico de problemas de dieta e abuso de substâncias, tanto isoladas quanto combinadas com álcool, devem ser rastreados para o consumo pesado de bebidas energéticas;
Educar o público sobre os riscos de misturar álcool com bebidas energéticas;
Realizar mais pesquisas sobre os potenciais efeitos adversos das bebidas energéticas, particularmente sobre os jovens.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/

Família de alcoólicos deve ter todos os membros tratados.

Famílias alcoolistas

Uma pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP revela a necessidade de se acompanhar, até por volta de 15 anos, crianças de famílias cujos pais e maridos são alcoolistas. Além de ser uma maneira de previnir um eventual problema de alcoolismo no futuro, o estudo mostra a importância da terapia familiar como uma das estratégias que deve ser usada no tratamento do alcoolismo.

A psicóloga Joseane de Souza, autora da tese de doutorado, entrevistou três membros de cada família: a mãe, o pai e um dos filhos que estivesse na faixa etária entre 9 e 11 anos. A pesquisa foi aplicada em 14 famílias atendidas em serviços públicos de saúde para tratamento de alcoolismo na cidade de Guarapuava, no Paraná.

Afetividade entre mães e filhos

"Nesses núcleos familiares a relação entre as mães e seus filhos apresenta mais afetividade do que na relação dessas mulheres com seus maridos e desses filhos com seus pais", explica a pesquisadora.

"A relação afetiva entre mãe e filho, nesta faixa etária, tem sido positiva, pois quanto mais afetividade existe nesta relação, menos sinais de depressão e problemas de comportamento a criança apresentava. Por outro lado a literatura mostra que, nas famílias alcoolistas, os filhos mais próximos das mães acabam auxiliando-a no cuidado com o pai e os seus irmãos. O fato de assumir responsabilidade da qual ele ainda não está preparado pode predispô-los para distúrbios psicológicos na sua vida adulta."


Tratamento familiar

O objetivo do estudo longitudinal seria acompanhar o desenvolvimento dessa criança até por volta dos 15 anos (adolescência), quando começa o processo de individualização. "Não sabemos até que ponto essa relação mãe-filho será positiva, visto que constatamos nesta pesquisa que há uma repetição no padrão comportamental dessas famílias: a maioria desses pais e dessas mães apresentam um histórico de alcoolismo na família de origem", revela.

A pesquisa também aponta para a necessidade de se tratar todos as pessoas que fazem parte da família alcoolista, em razão de que a doença acaba afetando a todos da casa. Joseane explica que, de acordo com a Teoria Sistêmica da Família, desenvolvida pelo pesquisador Salvador Minuchin, quando se oferece ajuda para um membro da família, você ajuda a mudar os outros membros.

Resgate da auto-estima

"Se você resgata a auto-estima do pai, você melhora a condição do filho", aponta. "Neste estudo, percebemos que a maioria das mães entrevistadas apresentava sinais de depressão e estavam sobrecarregadas, pois muitas eram as provedoras da casa, pois o marido estava desempregado", comenta.

Em relação aos pais, a sugestão é que seja levado em conta que eles também desempenham outros papéis sociais, como homem, marido e filho. "Muitos deles tiveram dificuldades em responder aos questionários sobre os sintomas de depressão e outros comentaram que nunca haviam falado sobre a sua experiência de conviver com o pai alcoolista", relata.

A psicóloga sugere que sejam realizados estudos semelhantes com famílias de alcoolistas pertencentes às classes média e alta para comparar os resultados. Joseane ressalta que apesar de o número de famílias analisadas ter sido pequeno, os resultados do estudo foram bastante significativos.

Histórico de alcoolismo
Foram aplicados dois instrumentos para avaliar cada uma das 14 famílias. O primeiro foi o genograma, que possibilita coletar dados do histórico familiar do casal e averiguar como era o relacionamento deles com as famílias de origem (pai, mãe e irmãos). "Os pais entrevistados relataram que cuidavam da mãe quando criança. Eles contaram que havia muita violência, tanto física como psicológica, e falaram dos próprios pais com muita mágoa", conta.

Uma outra avaliação foi realizada por meio do familiograma, um instrumento, construído pelo professor Maycoln Martins Teodoro, da Universidade Unisinos, que permite constatar se há ou não conflito e afetividade na relação familiar atual. Além da grande afetividade entre mães e filhos, a pesquisadora constatou uma congruência nesses resultados, pois os filhos relataram que havia mais afetividade na relação deles com as mães do que com os pais. Ainda sobre conflito, Joseane observou que tanto na visão do pai como na da mãe, a relação do casal era muito mais conflituosa do que a relação de cada um deles com os filhos.

Segundo Joseane, a escolha da faixa etária entre 9 e 11 anos ocorreu porque é um período em que a criança já apresenta uma auto-percepção sobre si mesma e o mundo ao seu redor, e já capaz de identificar os próprios sentimentos, além de ainda não fazer uso de nenhum tipo de droga.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/


Suplementos alimentares: Você precisa deles?

Suplementos alimentares: Você precisa deles?
Se você adotar uma dieta saudável, não irá precisar suplementá-la com produtos industrializados ou farmacêuticos.
[Imagem: Peggy Greb/.
 Moda dos suplementos
O mercado de suplementos alimentares vem crescendo até 25% ao ano no Brasil, com a demanda aumentando principalmente entre as pessoas que praticam exercícios físicos e que desejam resultados rápidos na perda de peso ou ganho de massa muscular.

Mas, mesmo que se ouça falar muito a respeito desses produtos, nem sempre o uso desses suplementos é necessário e, se consumidos inadequadamente, podem acabar não tendo efeito nenhum, ou fazendo mal para a saúde.

A principal função dos suplementos está em seu nome: suplementar, ou seja, complementar algum nutriente que esteja faltando na nossa dieta. Existem no mercado diversos tipos de suplementos, como aqueles que fornecem carboidratos e proteínas, vitaminas e minerais.

Entretanto, estes mesmos nutrientes estão presentes em alimentos naturais, que podem facilmente suprir a necessidade do corpo. Assim, o uso de suplementos alimentares só é cabível quando a alimentação estiver insuficiente para algum nutriente, o que pode ser diagnosticado através de um exame de sangue, ou mesmo por sinais e sintomas externos.

Tomar suplementos alimentares pode ser faca de dois gumes
Dinheiro e saúde jogados fora

Os suplementos ingeridos sem que o corpo esteja precisando deles vão acabar eliminados do organismo - dinheiro jogado fora, literalmente.

Mas o uso irregular ou exagerado pode acarretar sobrecargas hepática (fígado) e renal (rim), uma vez que esses órgãos precisam fazer um trabalho adicional para processar o que foi ingerido.

Sobretudo os chamados termogênicos, normalmente à base de cafeína, precisam de uma atenção especial e de um cuidado maior, já que podem causar taquicardia, mal-estar e até mesmo disfunções na tireoide.

O problema é ainda mais sério quando uma pessoa sedentária começa a praticar atividades físicas sem um ajuste da dieta. Ela pode estar com uma alimentação calórica, acima das necessidades físicas - ao começar a ingerir suplementos, ela pode até mesmo engordar.

Em todos os casos, uma consulta prévia a um médico ou nutricionista pode garantir resultados melhores, mais rápidos e, principalmente, com mais segurança para a saúde.

Quais são os riscos dos suplementos e alimentos proteicos?
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Drogas psicotrópicas não curam transtornos mentais, dizem especialistas.

Drogas psicotrópicas não curam transtornos mentais, dizem especialistas
Outra pesquisa recente identificou todos os efeitos adversos conhecidos dos antidepressivos.
[Imagem: Wikimedia]
Efeito passageiro

Os medicamentos atualmente disponíveis não conseguem aliviar permanentemente os sintomas dos transtornos mentais.

Esta é a conclusão de Jürgen Margraf e Silvia Schneider, da Universidade Ruhr (Alemanha), em um artigo publicado na revista médica EMBO Molecular Medicine.

Segundo eles, o efeito dessas drogas são de curta duração.

Efeitos negativos

Margraf e Schneider compilaram amplas evidências sugerindo que os antidepressivos, ansiolíticos e medicamentos contra hiperatividade (TDAH) têm apenas um efeito de curto prazo: se os pacientes interromperem o tratamento, os sintomas retornam.

Além disso, o uso desses medicamentos a longo prazo pode ter um efeito negativo, por exemplo o aumento do risco de uma doença crônica ou maior incidência de recaídas.
Drogas psicotrópicas não curam transtornos mentais, dizem especialistas
A terapia pelo telefone é tão eficaz quanto face a face com um terapeuta.
[Imagem: University of Cambridge]

Conceitos biológicos são insuficientes

Os dois pesquisadores discutem as razões para a falta de melhores terapias contra essas condições, apesar de pelo menos 60 anos de pesquisas. Em sua opinião, uma das razões pode ser a noção inadequada de que os transtornos mentais possam ser explicados apenas por conceitos biológicos.

"Hoje, tornou-se padrão dizer aos pacientes e ao público que os transtornos mentais são causados por um desequilíbrio no sistema neurotransmissor", contesta Margraf. Contudo, ainda não está claro se este fenômeno é a causa ou o efeito das doenças. Por isto, os fatores sociais não devem ser negligenciados.

De acordo com Schneider e Margraf, as categorias rígidas de "doente" e "saudável" também não são úteis em nada no que diz respeito aos transtornos mentais, que se manifestam de muitas formas diferentes.
Fonte: www Diário da saúde.com.br.

Nim suprime tumor e metástase do câncer de próstata.

Composto da árvore nim suprime tumor e metástase do câncer de próstata
Zhang Jingwen e Gautam Sethi comemoram os resultados excepcionais do composto de nim contra o câncer de próstata.
[Imagem: National University of Singapore]

Nimbolida

O consumo de um composto bioativo presente na planta medicinal nim (ou neem) pode suprimir significativamente o desenvolvimento do câncer de próstata.

A administração oral da nimbolida durante 12 semanas resultou na redução do tamanho do tumor de próstata em até 70% e na redução na metástase tumoral em até 50%.

Estes resultados impressionantes - lembrando que as terapias disponíveis para o câncer de próstata metastático são apenas marginalmente eficazes - foram obtidos por uma equipe internacional de pesquisadores liderada por Zhang Jingwen e Gautam Sethi, da Universidade Nacional de Cingapura.

Os testes foram realizados com um composto terpenoide bioativo - a nimbolida - derivado da Azadirachta indica, mais comumente conhecida como nim.

Nim contra câncer de próstata

"Embora diversos efeitos anticâncer da nimbolida venham sendo relatados em diferentes tipos de câncer, seus efeitos potenciais sobre a iniciação e a progressão do câncer de próstata não haviam sido demonstrados em estudos científicos.

"Neste estudo, nós demonstramos que a nimbolida pode inibir a viabilidade das células do tumor - um processo celular que afeta diretamente a capacidade de uma célula para proliferar, crescer, dividir ou consertar componentes celulares danificados - e induzir a morte celular programada em células do câncer da próstata," disse o professor Sethi.

Os resultados foram publicados na revista científica Antioxidants & Redox Signaling.

Nim - A planta medicinal

A árvore nim, que pertence à família do mogno, é originária do subcontinente indiano.

Ela tem sido parte da medicina tradicional asiática há séculos e é normalmente usada na medicina ayurvédica indiana.

Hoje, folhas e casca de nim são incorporadas em muitos produtos de higiene pessoal, como sabonetes, cremes dentais, cremes para a pele, repelentes contra insetos e até mesmo suplementos dietéticos.
Fonte; Diário da Saúde.com.br.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

É hora de abandonar exame de toque retal.


O Dr. Ryan Terlecki afirma que o exame de toque retal é uma "relíquia clínica".
[Imagem: Wake Forest Baptist Health]

Relíquia médica

Parece estar em curso uma revolução em uma das principais questões envolvendo os cuidados com a Saúde do Homem.

Se, de um lado, os especialistas defendem que o tratamento para o câncer de próstata nem sempre é necessário, agora é a prevenção que está passando por uma reavaliação.

O temido exame de toque retal, para verificar indícios de câncer de próstata, e que costuma afastar tantos homens do consultório médico, está tendo sua eficácia contestada.

"As evidências sugerem que, na maioria dos casos, é hora de abandonar o exame de toque retal," explica o urologista Ryan Terlecki, da Escola de Medicina Wake Forest (EUA). "Nossas descobertas provavelmente serão bem recebidas tanto pelos pacientes quanto pelos médicos."

Terlecki afirma que o toque retal, que muitos urologistas já chamam de "relíquia clínica", submete um grande número de homens a exames invasivos e desconfortáveis em nome de um benefício mínimo.

Além disso, ele faz com que muitos homens fujam de qualquer campanha de prevenção do câncer da próstata.

Toque retal versus PSA

A questão que a equipe de Terlecki se colocou é se o exame de toque retal é necessário quando está disponível um outro teste mais preciso, que mede o antígeno específico da próstata (PSA) no sangue. O PSA é uma proteína que frequentemente atinge níveis elevados em homens com câncer da próstata.

A equipe revisou toda a literatura médica que permitisse essa comparação, juntamente com resultados de um ensaio de rastreio no qual 38.340 homens fizeram simultaneamente exames anuais de toque retal e testes de PSA por pelo menos três anos. Esses homens foram então acompanhados por até 13 anos.

Dentre todos, a equipe centrou sua atenção em 5.064 homens que tinham um teste de PSA normal, mas resultados "anormais" no toque retal.

Sem saída

Apenas 2% dos homens com exame retal considerado anormal tinham o que é conhecido como câncer de próstata clinicamente relevante, o que significa que ele pode precisar ser monitorado ou tratado - em outras palavras, o exame de toque retal identificou apenas 2% de casos não identificados pelo exame PSA.

"O exame de toque retal captura uma pequena população adicional de homens com câncer de próstata, mas também submete desnecessariamente um grande número de homens ao teste", concluiu Terlecki.

Por outro lado, outros estudos têm feito ressalvas à adoção do exame de PSA como rotina, devido justamente aos falsos positivos e aos sobretratamentos que ele induz.

Exame PSA faz mais mal do que bem, dizem especialistas
Os resultados foram publicados na revista médica Current Medical Research and Opinion.
Fonte: www Diário da saúde.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

8 SINAIS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D .

A Vitamina D é extremamente importante para o corpo humano. Ela é essencial para a execução de mais de 85 funções já definidas (1), além da ativação de mais de 2000 genes importantes.


Essencial para a vida… e mesmo assim, os níveis de deficiência são altíssimos, assim como os sintomas relacionados.
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O QUE É, PARA QUE SERVE E DE QUANTO PRECISAMOS?
Diferente das outras vitaminas, a Vitamina D funciona como um hormônio, e todas as células do corpo tem um receptor para ela. Compare em perspectiva com a frutose, hoje considerada um dos principais venenos para a Saúde, tão indesejável para o corpo que nenhuma célula tem receptor para a mesma – exceto o fígado, para eliminar a mesma.

O corpo produz a Vitamina D a partir do colesterol, quando a pele é exposta à luz solar, convertendo o colesterol na tão importante vitamina. Isso mesmo: sem colesterol não há Vitamina D. Ainda considera o colesterol um inimigo da Saúde?

Também é encontrada em certos alimentos, como peixes e produtos lácteos enriquecidos, no entanto, a dieta é uma fonte inadequada para a Vitamina D. O ideal seria realmente banhar-se no sol com regularidade, coisa que a maioria de nós não faz nesta realidade moderna em que passamos a maior parte de nosso tempo em ambientes fechados.

A ingestão diária recomendada oficial é geralmente em torno de 400-800 UI, mas os grandes especialistas são unânimes em afirmar que precisamos de maior quantidade.

A deficiência de Vitamina D é bastante comum. Estima-se que cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo têm baixos níveis de vitamina D no sangue (2), e isto considerando os baixos índices considerados “suficientes” pelas medições oficiais.

De acordo com um estudo de 2011, 41,6% dos adultos nos EUA são deficientes. Este número sobe para 69,2% em hispânicos e 82,1% em afro-americanos (3). Ou seja: quanto mais escura a pele, mais tempo de sol é necessário.

Estes são fatores de risco comuns para a deficiência de vitamina D:

Ter a pele escura e não passar um tempo bom sob o sol.
Estar acima do peso ou obeso.
Viver longe do equador, onde há pouco de sol durante o ano.
Sempre usar protetor solar quando sair (sim, protetor solar interfere na síntese de Vitamina D).
Passar a maior parte do tempo dentro de ambientes fechados.
As pessoas que vivem perto do equador e se expõem frequentemente ao sol raramente apresentam deficiências, pois a pele é capaz de produzir vitamina D suficiente para satisfazer as necessidades do corpo. Este é, aliás, o caminho ideal para obter este tipo de nutrição.

A maioria das pessoas não percebe a deficiência, uma vez que os sintomas são geralmente sutis. Você pode não percebe-los facilmente, mas estar alerta para os mesmos pode te ajudar a evitar pagar o alto preço cobrado por uma deficiência de Vitamina D3 – como ossos fracos e quebradiços, problemas imunes, cognitivos e muitos outros.

Aqui estão 8 sinais e sintomas da deficiência de vitamina D.

1. FICAR DOENTE OU CONTRAIR INFECÇÕES COM FREQUÊNCIA
Um dos papéis mais importantes da vitamina D é manter o sistema imune forte, capaz de lutar contra os vírus e bactérias que causam doenças.

A vitamina D interage diretamente com as células que são responsáveis por combater as infecções (4).

Se você adoece com frequência, especialmente com resfriados ou gripe, os níveis baixos de vitamina D podem ser um fator contribuinte decisivo.

Vários estudos têm mostrado uma ligação entre a deficiência e infecções das vias respiratórias como resfriados, bronquite e pneumonia (5, 6).

Inúmeros estudos demonstraram que tomar suplementos de vitamina D em doses de pelo menos 4.000 UI por dia (10 vezes mais que a recomendação oficial) pode reduzir o risco de infecções do sistema respiratório (7, 8, 9).

Em um estudo com pessoas com doença pulmonar crônica (DPOC), apenas os que estavam severamente deficientes em vitamina D experimentaram um benefício significativo depois de tomar um suplemento de dose alta durante um ano (10).

Resumindo: A vitamina D desempenha um papel importante na função imune. Um dos sintomas mais comuns de deficiência é um aumento no risco de doenças ou infecções.
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2. FADIGA E CANSAÇO
Sentir-se cansado o tempo todo pode ter muitas causas (desidratação crônica é uma delas) e a deficiência de vitamina D pode ser um delas. Estudos de casos têm mostrado que os níveis sanguíneos muito baixos podem causar fadiga, com grave efeito negativo na qualidade de vida (11, 12).

Num dos casos, uma mulher que se queixava de fadiga diurna crônica e dores de cabeça, foi encontrado um nível de concentração de apenas 5,9 ng / ml no sangue. Esta concentração é extremamente baixa, já que qualquer valor abaixo de 20 ng / ml é considerado como deficiente.

Ao tomar um suplemento de vitamina D, o seu nível aumentou para 39 ng / ml e seus sintomas desapareceram (12).

No entanto, mesmo que os níveis sanguíneos não sejam extremamente baixos pode haver impacto negativo sobre os níveis de energia.

Um grande estudo observacional analisou a relação entre a vitamina D e fadiga em mulheres jovens.

O estudo descobriu que as mulheres com níveis sanguíneos menores que 20 ng / ml ou 21-29 ng / ml eram mais propensas a queixar-se de fadiga do que aquelas com níveis sanguíneos maiores do que 30 ng / ml (13).

Outro estudo observacional feito com enfermeiras encontrou uma forte ligação entre níveis baixos de vitamina D e relatos de fadiga. Os pesquisadores ainda descobriram que 89% das enfermeiras eram deficientes (14).

Resumindo: fadiga excessiva e cansaço podem assinalar deficiência de vitamina D. Tomar suplementos pode ajudar a melhorar os níveis de energia.

3. DOR NOS OSSOS E NAS COSTAS
A vitamina D contribui para manter a saúde dos ossos através de inúmeros  mecanismos.

Um deles é fazer com que o corpo absorva melhor o cálcio.

Dor nos ossos e nas costas podem ser sinais de níveis inadequados de vitamina D no sangue.

Estudos encontraram uma relação entre a deficiência e a dor lombar crônica (15, 16, 17).

Um estudo examinou a associação entre os níveis de vitamina D e dor nas costas em mais de 9.000 mulheres de mais idade.

Os pesquisadores descobriram que aquelas com deficiência estavam mais propensas a dores nas costas, inclusive dores que limitavam suas atividades diárias (17).

Em um estudo controlado, pessoas com deficiência de vitamina D tinham quase duas vezes mais chances de sofrer dor óssea em suas pernas, costelas ou articulações em comparação com aqueles que apresentavam os níveis normalizados no sangue (18).

Resumindo: níveis sanguíneos baixos de vitamina D podem causar ou contribuir para dores ósseas e lombares.
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4. DEPRESSÃO
Em estudos de revisão, pesquisadores relacionaram a deficiência de vitamina D à depressão, particularmente em adultos mais velhos (19, 20).

Em uma análise, 65% dos estudos observacionais encontraram relação entre baixos níveis sanguíneos e depressão.

Alguns estudos controlados demonstraram que administrar vitamina D para pessoas com deficiência ajuda a melhorar a depressão, incluindo a depressão sazonal, que acontece durante os meses mais frios do ano (21, 22).

Resumindo: A depressão está associada com níveis baixos de vitamina D e alguns estudos descobriram que a suplementação melhora o humor.

5. DIFICULDADES DE CICATRIZAÇÃO
Cicatrização e recuperação lenta após cirurgias ou lesões pode ser um sinal de que os níveis de vitamina D estão muito baixos.

Resultados de um estudo de tubo de ensaio sugerem que a vitamina aumenta a produção de compostos que são cruciais para a formação de novos tecidos, como parte do processo de cicatrização de feridas (23).

Um estudo em pacientes que sofreram cirurgia dental descobriu que certos aspectos do processo de cura foram comprometidos pela deficiência de vitamina D (24).

Também foi sugerido que a vitamina D desempenha importante papel no controle de inflamações e no combate à infecções. Uma análise examinou pacientes com infecções nos pés decorrente de diabetes.

Foi constatado que as pessoas com deficiência grave de vitamina D estavam mais propensas a apresentar níveis mais elevados de marcadores inflamatórios, indicando maior dificuldade para o processo de cura (25).

Infelizmente, ainda há muito pouca pesquisa sobre os efeitos de suplementos de vitamina D na cicatrização de feridas em pessoas com deficiência.

No entanto, um estudo verificou que quando  pacientes deficientes em vitamina D com úlceras na perna foram tratados com a vitamina, o tamanho das úlceras foi reduzido em 28%, em média (26).

Resumindo: Níveis de vitamina D inadequados podem ocasionar uma piora na recuperação após cirurgias, lesões ou infecções.

6. PERDA ÓSSEA
A vitamina D desempenha um papel fundamental na absorção de cálcio e no metabolismo ósseo.

Muitas mulheres com mais idade que são diagnosticadas com perda óssea acreditam que precisam tomar mais cálcio. No entanto, elas podem também estar com deficiência de vitamina D.

A baixa densidade mineral óssea é uma indicação de que o cálcio e outros minerais foram retirados dos ossos. Isto faz com que as pessoas mais velhas, principalmente mulheres, apresentem maior risco de fraturas.

Em um grande estudo de observação com mais de 1.100 mulheres de meia idade na menopausa ou pós-menopausa, os pesquisadores encontraram forte ligação entre níveis baixos de vitamina D e baixa densidade mineral óssea (27).

No entanto, um estudo controlado descobriu que as mulheres que estavam deficientes em vitamina D não experimentaram melhorias significativas na densidade mineral óssea quando tomaram suplementos de altas doses, mesmo com os níveis sanguíneos apresentando melhoras (28).

Independentemente destes resultados, a ingestão adequada de vitamina D e uma ótima concentração nos níveis sanguíneos são uma boa estratégia para proteger a massa óssea e reduzir os riscos de fraturas.

Resumindo: Um diagnóstico de baixa densidade mineral óssea pode ser um sinal de deficiência de vitamina D. Ter o suficiente desta vitamina é importante para preservar a massa óssea conforme se envelhece.
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7. PERDA DE CABELO
A queda de cabelo é muitas vezes atribuída ao estresse, que certamente é uma causa comum.

No entanto, quando a perda de cabelos é grave, pode ser resultado de uma doença ou  de uma deficiência de nutrientes.

A queda de cabelo em mulheres tem sido associada a níveis baixos de vitamina D, embora pouca pesquisa tenha sido realizada(29).

Alopecia areata é uma doença auto-imune caracterizada por grave perda de cabelos e pêlos em outras partes do corpo. Está associada ao raquitismo, que é uma doença que enfraquece enormemente os ossos, principalmente em crianças, devido à deficiência de vitamina D (30).

Níveis baixos de vitamina D estão ligados ao aparecimento da alopecia areata e podem ser um fator de risco para desenvolver a doença (31, 32, 33).

Um estudo descobriu que, dentre pessoas com alopecia areata, aquelas que apresentaram perda mais grave de cabelo tinham também os níveis mais baixos de vitamina (33).

Em um estudo de caso, a  aplicação tópica de vitamina D sintética apresentou sucesso no tratamento de perda de cabelo em um menino com um defeito nos receptores de vitamina D (34).

Resumindo: A queda de cabelo pode ser um sinal de deficiência de vitamina D nos caso de perda de cabelo feminino ou na condição auto-imune de alopecia areata.

8. DOR MUSCULAR
As causas de dor muscular são muitas vezes difíceis de detectar.

Existem algumas evidências de que a deficiência de vitamina D pode ser uma causa potencial de dor muscular em crianças e adultos (35, 36, 37).

Em um estudo, 71% das pessoas com dor crônica apresentaram deficiência (37).

O receptor de vitamina D está presente em células nervosas chamadas nociceptores, que sentem dor.

Um estudo em ratos mostrou que a deficiência causa dor e sensibilidade celular devido à estimulação dos nociceptores nos músculos (38).

Alguns estudos descobriram que tomar altas doses de suplementos de vitamina D pode reduzir vários tipos de dor em pessoas deficientes (39, 40).

Um estudo com 120 crianças com deficiência de vitamina D que apresentavam dores de crescimento constatou que uma única dose da vitamina reduziu o nível de intensidade da dor em média de 57% (40).

Resumindo: Há uma ligação entre dor crônica e baixos níveis sanguíneos da vitamina, que que provavelmente ocorre devido à interação entre a vitamina e as células nervosas com sensibilidade à dor .
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CORRIGIR UMA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D É SIMPLES
A deficiência de vitamina D é incrivelmente comum e pode passar despercebida.

Isso porque os sintomas são muitas vezes sutis e não específicos, é difícil saber se eles estão sendo causados por níveis baixos de vitamina D ou por outras razões.

Se você desconfia que pode ter uma deficiência, é importante falar com o seu médico e examinar seus níveis sanguíneos.

Felizmente, uma deficiência de vitamina D é geralmente fácil de corrigir. Você pode aumentar sua exposição ao sol ou simplesmente tomar um suplemento.

A Vitamina D3 tem sinergia com a Vitamina K2, razão pela qual sugere-se que ambas sejam tomadas juntas.

Corrigir a deficiência é simples, fácil e traz grandes benefícios para a sua saúde. Prosperidade nutricional é fundamental para o corpo manifestar sua Saúde e Beleza.



REFERÊNCIAS:
1. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17326003

2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4143492/

3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21310306

4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20824663

5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27178217

6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24766747

7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3686844/

8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20219962

9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26319134

10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22250141

11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26543719

12. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21206551

13. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23511484

14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26755458

15. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26431139

16. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16718398

17. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23758943

18. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21199469

19. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26998791

20. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23636546

21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18793245

22. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19616172

23. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27222384

24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21555774

25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25331710

26. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23174792

27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26538987

28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26237520

29. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23428658

30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21693169

31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25058999

32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24194967

33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24655364

34. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22879719

35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2620972

36. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20642395

37. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24730754

38. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21957236

39. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23149532

Copiado do saite: https://flaviopassos.com/2016/09/11/8-sinais-e-sintomas-de-deficiencia-de-vitamina-d-que-podem-estar-custando-caro-para-sua-saude/
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Vamos fazer exercícios garante a nossa vida saudável!!!

Como a beleza de um coração a escorrer, você e o mais belo amor que Deus fez para viver.

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A Saúde é como a cachoeira a deslizar, temos que cuidar prevenir, vigiar, viverá bem é longo.